sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Toninho Horta e Seu Jorge na ESPN



Amei assistir ao vivo, no estúdio, ao programa Pontapé Inicial, da ESPN (canal 70 da Net), apresentado por Trajano e Dudu. A "nova dupla" Toninho Horta e Seu Jorge arrasou!! Reprisa hoje, à meia-noite.

São Paulo tem tanta atração, todo dia, toda hora, muitas ao mesmo tempo...

... que é impossível indicar todas e mais ainda ir a todas!

Em cinema tenho falhado ultimamente, pura falta de tempo. Quando muito, vejo filmes em casa, mas muito menos do que gostaria. E vou tentar ir neste fim de semana ver alguns filmes da mostra.

Para um mínimo de organização, selecionei para o fim de semana algumas dicas de teatro que achei interessantes.



Abro, porém, com a dica de show do Tremendão Erasmo Carlos, que se apresenta ao lado da cantora-performer Silvia Machete, de graça, nos Grandes Encontros da Eldorado FM
Quando: domingo (1 de novembro), às 12h30.
Onde: Shopping Anália Franco, no Tatuapé



Teatro de graça e ao ar livre

O Grupo Galpão estreia “Till, a saga de um herói torto”, retomando suas origens de teatro de rua. Depois de se apresentar para mais de 55 mil pessoas em Minas e no Rio, chega a São Paulo, com patrocínio da Petrobras. Para o Galpão, a rua é um espaço importante para a democratização da arte e do teatro.

Este é o oitavo espetáculo de rua do Grupo. A montagem foi realizada a partir do texto “Till Eulenspiegel”, de Luís Alberto de Abreu, que retrata um universo marcado pela cultura popular da Idade Média. Direção de Júlio Maciel, cenário e figurinos de Márcio Medina e direção musical de Ernani Maletta.

Sinopse: Um dia, na eternidade, o Demônio aposta com Deus que, se tirasse do homem algumas qualidades, ele cairia em perdição. Deus, aceitando o desafio, resolve trazer ao mundo a alma de Till, um anti-herói que vive numa Alemanha miserável, povoada de personagens grotescos e espertalhões.

Onde: Parque da Independência – Museu do Ipiranga – Avenida Nazaré, s/nº
Quando: sábado (31) e domingo (1º), às 20 horas
Informações: Sesc Ipiranga – (11) 3340-2000


Ana Guilhermina é Cacilda Becker. Foto: JF Diório/AE

Zé Celso retrata Cacilda Becker

Diretor monta segunda parte da trajetória da atriz paulista Cacilda Becker, contando sobre sua chegada ao Rio, aos 20 anos, em plena era áurea do rádio. Estrela Brazyleira a Vagar – Cacilda!!, de José Celso Martinez Corrêa, retrata a vida do maior mito do Teatro no Brasil, a 'mãe' do teatro moderno brasileiro.

Onde: Teatro Oficina – Rua Jaceguai, 520, Bela Vista – Tel.: 3106-2818
Quando: sábados e domingos, a partir das 18 horas
Quanto: R$ 40
Duração: 5 horas (VÁ PREPARADO!)
Até 15 de novembro.

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A Descoberta das Américas

Essa peça eu vi e recomendo! Texto do italiano Dario Fo, traduzido e adaptado por Alessandra Vannucci (ela dirige) e Julio Adrião, que interpreta lindamente o monólogo, superdinâmico e original!.

Onde: Caixa Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111 – Centro – (11) 3321-4400
Quando: sábado, 19h e domingo, 18h
Quanto: DE GRAÇA!

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Escuta, Zé Mané

Já falei aqui deste espetáculo multimídia inspirado nas ideias do escritor e filósofo austro-húngaro Wilhelm Reich, que marca volta do ator Paulo César Peréio aos palcos paulistas. Nesse eu irei, dia 7.

Onde: Sesc Avenida Paulista – Avenida Paulista, 119.
Quando: sexta a domingo, às 21 horas.
Quanto: de R$ 5 a R$ 20
Até 29 de novembro.



Campanha Vá ao Teatro

A campanha Vá ao Teatro já começou e prossegue até 13 de dezembro, com ingressos de mais de cem espetáculos espalhados pela cidade de São Paulo por apenas R$ 5.

Alguns dos participantes: “O Homem Inesperado”, com Paulo Goulart e Nicete Bruno (essa eu vi, é ótima); “Determinadas Pessoas”, com Esther Goes, dirigida pelo filho Ariel Borghi, que também está no elenco; “Cloaca”, dirigido por Eduardo Tolentino de Araújo; “A Música Segunda”, de José Possi Neto; “As Pontes de Madison” (que quero ver), com Marcos Caruso e Jussara Freire; e clássicos infantis, como “Chapeuzinho Vermelho” e “Os Saltimbancos”.

Onde encontrar: postos Poupatempo de Itaquera, Santo Amaro e São Bernardo do Campo; pontos de venda do Ingresso Rápido; e bilheteria móvel que circulará pela cidade.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Tom Zé, Vânia Bastos, Francis Hime, Moraes Moreira...




Esta dica é em cima da hora: Tom Zé faz hoje o show Estudando a Bossa – Nordeste Plaza, homônimo de seu mais recente álbum, como parte do projeto Quartas Musicais, do Sesi, que traz renomados artistas da música contemporânea brasileira ao lado de jovens revelações.

Onde: Teatro Popular do SESI – Avenida Paulista, 1.313
Quando: Hoje (28-10), às 20 horas.
Quanto: R$ 5 a R$ 10

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A cantora Vânia Bastos lança o CD Na Boca do Lobo, em que interpreta clássicos de Edu Lobo, como Upa Neguinho, Canção do Amanhecer, Viola Fora de Moda e Casa Forte, além de canções pouco conhecidas, como Gingado Dobrado, Meia-Noite, Negro, Negro, Glória e Tempo Presente.

Onde: Sesc Vila Mariana – Rua Pelotas, 141.
Quando: Sexta (30), às 21 horas.
Quanto: de R$ 4 a R$ 16.

Conheça uma bonita releitura de Vânia para Casaco Marrom, sucesso do Trio Esperança, composição de Danilo Caymmi, Renato Corrêa e Guarabyra (que, no show de Ana Lee, do qual participou, contou que a letra se refere ao seu retorno à música, depois de anos na produção de festivais e programas musicais na TV Globo):



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Foto: Marcos de Paula (Agência Estado)

Disco duplo de Francis Hime – O compositor, pianista e arranjador Francis Hime comemora seus 70 anos em grande estilo: lança disco duplo – O Tempo das Palavras... Imagem. No primeiro, são 12 faixas inéditas feitas com diversos parceiros, como Geraldo Carneiro, Edu Lobo, Paulo César Pinheiro, Joyce, Paulinho Moska e sua mulher Olívia Hime. Para o segundo, revirou seu baú de partituras para resgatar e gravar trilhas criadas por ele para filmes das décadas de 60 e 70, como Dona Flor e Seus Dois Maridos, A Noiva da Cidade, O Homem Que Comprou o Mundo e Um Homem Célebre. Detalhe: é a primeira vez que Francis registra suas músicas com arranjos para piano-solo. Além disso, Francis ganha tributo da Osesp e caixa de sua obra completa.

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Aguarde: no dia 1º começam a ser vendidos ingressos para o show de Moraes Moreira, que acontece no Sesc Pinheiros nos dias 28 e 29 de novembro. Acompanhado de banda e com participação especial de Davi Moraes, Moreira comemora 40 anos de carreira e lança o DVD A História dos Novos Baianos e Outros Versos. Ingressos de R$ 5 a R$ 20.

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SANTO SESC, que não canso de endeusar. Afinal, em suas unidades e excelentes teatros podemos assistir a grandes artistas a preços mais que amigáveis, como sempre faço:



Quinta-feira fui ver Ana Lee no Sesc Ipiranga, acompanhada de banda e com participação especialíssima e pra lá de simpática de Guarabyra. Ana Lee tem um repertório pouco conhecido e estava meio tímida e nervosa, mas, no momento em que Guarabyra entrou, a plateia se entusiasmou pra valer!!

Sábado assisti João Donato na Fecap, desfilando grandes composições acompanhado de músicos paulistas, seus amigos e que nunca havia conseguido reunir ao mesmo tempo: Proveta, Bocato, Roberto Sion, Arismar do Espírito Santo, Celso de Almeida e Cléber Almeida.



Domingo presenciei uma bela homenagem a Wilson Simonal, por seus filhos Simoninha e Max de Castro, no Sesc Pinheiros. Acompanhados de banda, apresentaram grandes sucessos do pai com novos arranjos e mostraram que têm o suingue, o balanço e o vozeirão do pai – principalmente Simoninha.

Ontem foi a vez de rever Toninho Horta, de quem sou grande fã há muitos anos. Acompanhado de parte da Orquestra Fantasma, ele participou da gravação do Instrumental Sesc Brasil, programa que em breve será transmitido pela TV Sesc. Soube que, depois do show e da entrevista com Patrícia Palumbo – com participação do público –, Toninho acompanhou um grupo de fãs à “prainha” da Avenida Paulista, conversando muito com todo mundo. PENA QUE PERDI ESSA!!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

26 patinhos... fora da lagoa




Começando a semana com a imagem de uma família pra lá de completa!!
O leitor Rafael Vedovato Bernardi enviou foto da pata Clara com seus 26 patinhos.
A família tornou-se a alegria do bairro onde mora o leitor, em Itobi (SP).
(Caderno Agrícola do Estadão, de 21-10-09)


domingo, 25 de outubro de 2009

Família Etzel, grande influência de lindos parques de SP



A família Etzel deixou a cidade de São Paulo mais verde. Jardins simbólicos, como os dos Parques do Ibirapuera, da Luz e da Água Branca, das Praças João Mendes e da República e da Avenida Paulista foram plantados e cuidados por Antônio Etzel (1858-1930) e seu primogênito, Arthur (1889-1971). Pai e filho arborizaram a capital paulista com jacarandás, fícus, paus-ferro...

Nascido no Tirol, região que na época, meados do século 19, era austríaca e hoje pertence à Itália, Antônio Etzel estudou agricultura e veio para o Brasil para trabalhar em Campinas. Em 1886, era jardineiro em uma propriedade de João Bierrenbach, tendo recebido o imperador d. Pedro II, que visitava oficinas de fundição de seu patrão. Ele foi o primeiro diretor do Departamento de Parques, Jardins e Cemitérios e chegou a morar em casas dentro dos parques Fernando Costa (Água Branca) e da Luz (de 1901, quando foi construído, até 1971).

Um pouco dessa história é mostrado na exposição Família Etzel: Construtores do Verde (São Paulo 1901-1971). São mais de 50 fotos do arquivo da família, além de objetos pessoais, 30 sementes de árvores e uma escultura do rosto de Arthur. Estará espalhada por seis salas da Casa do Administrador, no Parque da Luz.


A ex-bibliotecária Maria Antonieta Etzel, de 86 anos, neta do patriarca (na foto, ao lado do busto do avô), conta: “Resolvemos organizar a exposição para resgatar a memória desta família”.

Quando: de terça a domingo, das 10 às 17 horas
Quanto: entrada franca.
Onde: Parque da Luz – junto à Estação Luz do metrô. Dica: aproveite para visitar a Pinacoteca do Estado, que fica ao lado.

Confira matéria na íntegra e galeria de fotos.

Fonte: O Estado de São Paulo.

Rita Ribeiro está em dose dupla neste domingo, no rádio, ao vivo e na TV


Foto: O Globo

Há cerca de dez anos, entrevistei Rita Ribeiro quando ainda morava em São Paulo. Ela ainda era pouco conhecida, tinha apenas um CD, e pouco tempo depois começou a fazer shows aqui e ali e estourar públicos nos palcos.

Há dois anos, a maranhense se juntou à carioca Teresa Cristina e à baiana Jussara Silveira, no projeto Três Meninas do Brasil – canção de Moraes Moreira que deu título ao show e integra o repertório. Reúne, entre outras, composições de Sérgio Sampaio, Antonio Vieira e do Trio Nordestino. Apresentação logo mais, às 12h30, no Grandes Encontros Eldorado, realizado ao vivo e de graça no Shopping Anália Franco, no Tatuapé. Terá transmissão ao vivo no Território Eldorado.

À noite, no Canal Brasil (21 horas), Rita Ribeiro aparece na Faixa Musical, com o show Tecnomacumba, gravado este ano no Rio de Janeiro. Ela celebra a musicalidade ancestral dos terreiros de candomblé, centros de umbanda, batuques e xangôs espalhados pelo país. No repertório, “Oração do Tempo”, “Rainha do Mar” e “Iansã”, em que traz participação especial de Maria Bethânia.

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Fãs do Clube da Esquina – disco histórico com dois volumes e que há quase 40 anos denomina o movimento de músicos mineiros – não podem perder o livro Coração Americano, de Andréa Estanislau (Editora Prax). A publicação, que trata dos bastidores do primeiro volume do álbum, lançado pela Odeon em 1972, é tema de matéria da Revista Rolling Stone, escrita por Toninho Espessoto: “...creditado a Milton Nascimento e Lô Borges, reuniu, na verdade, um batalhão de músicos talentosos, quase todos ligados ao movimento vindo das Minas Gerais e que dava nome ao trabalho. A trajetória da produção e a repercussão do álbum são analisadas no belo livro organizado pela pesquisadora Andréa Estanislau.... Além dos textos, a obra traz detalhes técnicos das gravações, as letras das canções e extenso material fotográfico. Entre os que deram depoimentos estão Ronaldo Bastos, Tavito, Márcio Borges, Wagner Tiso, Beto Guedes, Alaíde Costa e Lô Borges.

Um dos grandes representantes do Clube da Esquina, o guitarrista e compositor mineiro Toninho Horta, apresenta-se nesta terça-feira do Instrumental Sesc Brasil. Ele estará acompanhado de Itamar Assiére (piano e teclado); Yuri Popoff (baixo elétrico); Esdra “Neném” Ferreira (bateria); e Lena Horta (flautas).

Onde: Sesc Avenida Paulista (no 119 da Paulista)
Quando: Terça (27), às 19 horas.
Quanto: entrada franca, com distribuição de ingressos a partir das 18 horas – É BOM CHEGAR ANTES!!



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Foto: TV Globo

Espelho, programa apresentado no Canal Brasil pelo ator baiano Lázaro Ramos, vai à casa da veterana atriz Chica Xavier, sua conterrânea, que fez marcantes papéis na TV e no cinema. Aos 77 anos, ela analisa o trabalho na televisão, relembra a chegada ao Rio de Janeiro e fala da família e do casamento com o ator Clementino Kelé, que dura mais de 50 anos.

Quando: Segunda (26), às 21h30, com reprise terça (27), às 16 horas; e sábado (31), às 12h30.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Seriados estão voltando nos canais a cabo



Parei de falar de seriados, porque a maioria está em reprise, à espera da nova temporada.

Hoje, enfim, reestreia o House (Universal), abrindo a sexta temporada em episódio duplo, começando às 22 horas. Gregory House é um dos personagens mais politicamente incorretos da atualidade. Mais doidão do que nunca, esse médico que sempre acerta nos diagnósticos e cuja enorme equipe depende dele pra tudo, desta vez vira paciente, numa clínica de reabilitação para tratar da dependência de remédios. Afinal, ele andava experimentando cada viagem... Agora é assistir pra saber no que vai dar!!

Registro a volta de Psych (Universal), em novo horário, sextas, às 23 horas, com reprise às 18 horas de domingo. Shawn foi treinado desde a infância, pelo pai, a observar tudo com a maior atenção. E vira um falso vidente – malandro até com o melhor amigo – que ajuda a polícia a desvendar crimes. Tudo em tom de comédia das boas!

Outra comédia policial da Universal, a premiadíssima Monk, ainda não voltou... Já soube que o maníaco-obsessivo reencontrará sua primeira assistente, a enfermeira Sharona. Vamos aguardar.

Ah, os novos CSIs (AXN) também ainda estão no forno, reprisando em vários horários...



Segunda-feira (26) a Warner estreia / reestreia três numa tacada só:

1) Cold Case retrata uma equipe de investigadores em Filadélfia especial para remexer em casos antigos não resolvidos. O elenco afinado – liderado por Lily Rush – a perfeita reconstituição de época e a trilha sonora muito bem selecionada embalam os episódios, geralmente tristes... às 21 horas.

2) Mentalist – Patrick Jane é outro esquisitão com muito carisma. Um cara que não deixa passar nada e que alguns pensam que é vidente ajuda o FBI a resolver os mais intrincados crimes... Na última temporada ele foi instigado a revolver um crime que abalou sua própria família. Às 22 horas.



3) Warehouse 13 é uma nova série, que vou xeretar. Tem algo de sobrenatural e com sinopse complicada: agentes do Serviço Secreto são designados para tomar conta de um armazém que esconde artefatos misteriosos. Eles devem localizar objetos desaparecidos em todo o país e monitorar atividades sobrenaturais... Será que tem algo de GhostBusters? Vou arriscar... Segunda (26), às 23 horas (enquanto não retorna o Law & Order no Universal).

Ainda na Warner, terça-feira (27, 21h) volta a comédia Two & a Half Men, com Charlie Sheen impagável como o sacana Charlie, mulherengo e que “adotou” o irmão divorciado e seu sobrinho. Elenco afinadíssimo e premiado, mas a inspiração não andava muito boa, principalmente depois que o sobrinho virou aborrescente e que o próprio Charlie resolveu ter uma mulher só. Vamos aguardar os novos...

Law & Order SVU – O “filhote” do Law & Order – série que já completou 20 anos – investiga crimes especiais, geralmente envolvendo abuso sexual, moral ou emocional. Olivia e Elliot lideram a equipe, também superafinada. O legal dessa “família Law” é detetives e promotores resolvem casos baseados em fatos reais, polêmicos e tristes. Outro destaque é que grandes atores – da atualidade ou veteranos esquecidos – fazem participações, como foi o caso de Robin Williams numa das temporadas. A 11ª temporada deve começar no Universal só em novembro.


Law & Order Criminal Intent continua no AXN (quintas, 21h). Entrou para a equipe um novo detetive (no lugar do Logan, o bonitão Mr. Big de Sex & the City). O conhecido ator Jeff Goldblum interpreta Jack Nichols, mais um esquisitão e cheio de manias, a exemplo de Bob Goren (Vincent Donofrio), figurinha superdepressiva que alterna episódios com ele. Esse outro filhote de Law é o mais complicado deles: a cena inicial do crime é longuíssima, e geralmente envolve tantos personagens que, se você não prestar a devida atenção, pode fazer falta no entendimento do restante do episódio. Eu diria que Criminal Intent é o mais dark e violento de todos...

A conselho de um amigo, resolvi assistir à série Lie to Me (terças, 21 horas). O conhecido ator Tim Roth interpreta o Dr. Limelight, que lidera uma equipe que desvenda crimes usando a leitura de gestos das pessoas. Pra usar o popular: eles pegam todo mundo na mentira (ou na verdade!). Pior é que isso atrapalha até as relações pessoais deles, imagine só! Pena que a Fox passe os seriados dublados, com opção de som original com legendas que raramente funciona direito....

Raising the Bar estreou há pouco no AXN. O inusitado é que jovens advogados – muito amigos entre si – se enfrentam em lados opostos, o do promotor e o do defensor público, e acabam discutindo os casos na mesa de bar no final do dia. Segundas, 21 horas.

Aqui, uma pitadinha de House:

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Muitos shows, a partir desta quinta-feira! Vou a três deles!!



A cantora paulistana Ana Lee – que sinceramente não conheço, embora tenha estreado em disco há sete anos – fará show nesta quinta-feira, no Sesc Ipiranga. O que me chamou a atenção é a participação de Guarabyra – um dos convidados do CD Minha Ciranda, que ela está lançando. Segundo a divulgação do Sesc, “ela valoriza as letras das canções, de Alice Ruiz a Manuel Bandeira”.

Parece brincadeira, mas quando escrevia este post, chegou uma promoção do Sesc e ganhei ingressos. Portanto, ESTAREI LÁ!!

Nesse show, Ana Lee estará acompanhada de Ozias Stafuzza (violão), Itamar Vidal (clarone e clarinete) Brau (baixo) e Walter Garcia (violão).

Onde: Sesc Ipiranga, Rua Bom Pastor, 822.
Quando: Quinta (22), às 21 horas.
Quanto: de R$ 4 a R$ 16.

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IMPERDÍVEL - João Donato e os Paulistas no Teatro Fecap

O pianista, compositor e arranjador João Donato já é bom, imaginem na companhia de músicos como Arismar, Roberto Sion, Bocato e Proveta, só para citar alguns... VEREI NO SÁBADO, MORRAM DE INVEJA - hehe...

Foi em São Paulo, ainda na década de 50, que esse acreano buscou compreensão para a sua música, avançada para a época, antes de partir para os Estados Unidos. Talvez por isso Donato, aos 75 anos, lide tão bem com músicos jovens. “Eu morava no Rio desde os 11 anos e como músico profissional fui percebendo que os paulistas sempre gostaram da boa música, eles são exigentes e fiéis a um padrão de qualidade essencial para o desenvolvimento do nosso trabalho”, conta.

Em São Paulo, Donato tem amigos e parceiros musicais que foram influenciados pela sua obra e também contribuíram para o engrandecimento de sua música. Marcando seus 60 anos de carreira, ele comanda uma grande festa na companhia de alguns dos mais inventivos e talentosos instrumentistas radicados em São Paulo, como parte do segundo show da série Instrumental Fecap, “Donato e os paulistas”: no contrabaixo, Arismar do Espírito Santo; na bateria; Celso de Almeida; na percussão, Cleber Almeida; no trompete, Nailor Proveta; e no trombone, Bocato. O show contará ainda com participação especial do maestro Roberto Sion no sax alto.

“Sempre venho a São Paulo com a minha banda e encontro com esses músicos maravilhosos em camarins ou na plateia. Já toquei com quase todos, mas faltava um encontro pra valer”, diz, contente e na maior expectativa pelas duas apresentações, que serão gravadas para lançamento em DVD.

No repertório, clássicos como Bananeira e Lugar Comum (com Gilberto Gil); Amazonas (com Lysias Enio); A Rã (com Caetano Veloso); e Café com Pão (com Lysias). E também muitas novidades, além de pérolas pouco executadas, resgatadas dos tempos em que suas músicas não tinham letra: “No começo do ano, a Joyce descobriu Aquarius, que eu gravei em 1964 com arranjos de Cal Tjader”.

Onde: Teatro Fecap, Avenida Liberdade, 532 – telefone (11) 2626-0929
Quando: Sábado (24), às 21 horas; e domingo (25), às 19 horas.
Quanto: SUPER BARATO: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

Aqui, em trecho do DVD Donatural, da Biscoito Fino (gravado ao vivo em 2005), Leila Pinheiro faz participação especial em E Muito Mais (dele com o parceiro mais constante, seu irmão, Lysias Ênio):



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Divulgação

Beatriz Azevedo, poeta, cantora, compositora e multiartista – como ela mesma se define – faz show sábado, com participação de Cristovão Bastos. Ela foi saudada pela crítica inglesa em seu primeiro CD, Bum Bum do Poeta, lançado também no Japão. Neste show, traz composições originais para o CD Alegria, que teve a participação de Tom Zé, Vinicius Cantuária, Jorge Helder, Carlos Bala, Bocato, e do pianista e arranjador Cristóvão Bastos, além dos internacionais Anat Cohen, Jamie e Michael Leonhart.

Onde: Sesc Ipiranga, Rua Bom Pastor, 822.
Quando: Sábado (24), às 20 horas.
Quanto: de R$ 4 a R$ 16 (nem preciso dizer que é BARATÍSSIMO!)

Aqui, numa apresentação em Paris:



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JOÃO BOSCO - Som em Sintonia

João Bosco apresenta, com a Orquestra Sinfônica Heliópolis, Odilê, Odilá, Malabaristas do Sinal Vermelho, Papel Machê, Corsário, Jade, Quando o amor acontece e O bêbado e a Equilibrista. No repertório, obras eruditas executadas pela Orquestra Sinfônica Heliópolis.

Onde: Palco da Orquestra Mágica (UM LUGAR LINDO, vejam a foto que tirei quando estive lá, há algum tempo!) do Sesc Itaquera – Avenida Fernando Espírito Santo Alves de Mattos, 1.000
Quando: Domingo (25), às 15 horas.

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BETO GUEDES e SIMONAL, também no fim de semana

Se você ainda não tem ingressos para o show do Beto Guedes no Sesc Santana, esqueça: já estão esgotados.

Em compensação, talvez ainda possa encontrar um lugarzinho para a homenagem a Wilson Simonal, por seus filhos Simoninha e Max de Castro, no Sesc Pinheiros (IREI DOMINGO!). Consulte o Portal Sesc e telefone antes. Não deixe pra comprar na última hora!

BOM DIVERTIMENTO!!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Pra quem gosta de aventura - e até pra quem não gosta...

Antes que me esqueça, começa sexta-feira (23) a 33ª Mostra Internacional de Cinema. Estou bem por fora da programação e não costumo ir atrás dessa maratona, aliás de nenhuma mostra especial. Vejo um ou outro filme, aleatoriamente, e fujo de sessões muito concorridas... Só uma vez, em 2005 ou 2006, é que vi uns dez filmes e esse foi meu recorde, baixíssimo em comparação com quem vê dezenas deles durante a maratona. Destaco apenas dois documentários nacionais de Nelson Hoineff, um sobre Chacrinha (Alô Alô, Terezinha), outro sobre Paulo Francis (Caro Francis), que me parecem muito bons. Normalmente espero mesmo que os filmes entrem em circuito nos cinemas.

Desafiando os Limites



Anthony Hopkins faz um papel diferente para sua carreira

Aqui vai uma dica que reservei faz tempo para dividir com todos. Acho maravilhoso o filme neozelandês Desafiando os Limites (2005), que não canso de ver e rever (coisa que nunca faço). Traz a história real de um velhinho que põe todos os jovens no chinelo, com seus conhecimentos e humildade. Anthony Hopkins está num papel diferente de tudo o que já fez. Não passa nem na TV a cabo, mas tem à venda em DVD. Burt Munro é um aposentado neozelandês dos anos 1960, apaixonado por uma moto militar dos anos 1920, uma Indian, que está quase uma sucata.

Autodidata em mecânica, física e aerodinâmica, ele improvisou bastante, usando até uma dobradiça de porta e uma rolha de garrafa. Isso provoca o riso de todos quando consegue chegar à competição de Boneville, nos EUA, da qual sonhava em participar há 25 anos. O clima do filme é delicioso, a dose de risco e aventura, altíssima – ele chegou à velocidade recorde de 322 km/h –, assim como o grau de humildade de Munro e o respeito que conquista de todos. E mais não conto... O DVD vale a pena também pelos extras, mostrando o divertido clima de bastidores... Pra quem gosta de aventura, e até pra quem não gosta. Afinal, trata também de vencer desafios pela persistência e da importância das relações humanas.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Você acha que a lei antifumo cabe na arte?




Quando vi este cartaz nos corredores do cinema, há alguns meses, algo me chamou a atenção. De longe, era visível que Coco Chanel – ou melhor, Audrey Tautou, a atriz que a interpreta no filme Coco Antes de Chanel – segurava um cigarro entre seus dedos. De perto, para meu espanto, vi que era uma caneta...

Ou seja, passaram um photoshop de censura, e não foi só aqui. Na própria França, e em outros países, a imagem foi considerada uma apologia ao cigarro. Alternativamente, usaram-se também outras imagens do filme, o que acho preferível. Veja o pôster original e repare que nem livro ela tinha no colo:



Pergunto: será que o politicamente correto não vira censura quando se trata de arte? Afinal, é muito diferente você ver uma imagem dessas, num cartaz ou num filme, de enfrentar a incômoda fumaça e o mau cheiro de um cigarro ao vivo num lugar público fechado!!

Tá certo que tem filmes recentes em que os personagens fumam tanto que a gente sai até sentindo o cheiro (como é o caso de Boa Noite, Boa Sorte, em que eles fumavam o tempo todo, em pleno estúdio)... Mas pera lá, devagar com o andor, senhor, pra mim isso é pura censura, descarada e sem sentido, já que se está retratando uma personagem real que fumava – e muito!!

Diferente de um personagem de teatro que fuma um cigarro após o outro – como no caso de Fagundes, na peça Restos, que, numa decisão discutível, venceu seu questionamento à vigência da lei antifumo nos palcos. Afinal, você paga 100 paus para encarar hora e meia de uma peça da qual sairá mesmo cheirando cigarro e com os efeitos de um fumante passivo!

Quanto aos filmes, li recentemente que atores hollywoodianos ganhavam grandes quantias para fumar em cena, mesmo que a marca não aparecesse. O hábito de fumar – e não só nos filmes – era considerado sensual e glamouroso. Tanto que está em cartaz até o próximo dia 26 na cidade – mais exatamente na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Avenida Paulista) – uma interessantíssima exposição que já rodou o mundo, “Propagandas de Cigarro – Como a Indústria do Fumo Enganou as Pessoas”, veiculadas entre as décadas de 20 e 50. Ela retrata pôsteres que fazem apologia ao fumo usando até mesmo papais noéis, médicos e, acreditem, bebês sorridentes, além de... DENTISTAS, indicando cigarros com filtro que evitariam dentes amarelos! Podemmos lembrar, ainda, dos cigarrinhos de chocolate que eram vendidos até há poucos anos...

Voltando aos filmes, lembro de A Estranha Passageira, com Bette Davis (que revi recentemente no TCM), uma solteirona filha de mãe possessiva, e que se refugiava no quarto fumando escondido e fazendo caixinhas de joias. Numa viagem de navio recomendada por um psiquiatra e depois de um banho de dieta e fino trato, conhece um bonitão (Paul Henreid) que acende dois cigarros e dá um para ela – em diversas cenas, interpretadas por críticos de cinema como “ato sexual enrustido”.

Ruy Castro, em recente artigo na Folha , lembra que, no passado, até personagens de Disney fumavam, em histórias em quadrinhos ou filmes, até mesmo em Peter Pan e Pinóquio. Ele comenta que em Alice no País das Maravilhas (essa não lembro mesmo!), a Lagarta fuma narguilé (também proibido pela lei antifumo atual) e produz letras com anéis de fumaça! E recorda que Humphrey Bogart, o eterno bad boy mal-encarado, sempre fumava nos filmes (segundo Castro, ele e a parceira de vida e de carreira, Lauren Bacall, fumavam até debaixo do chuveiro). Sem falar do rebelde James Dean e de outros tantos famosos, muitos dos quais morreram de doenças causadas pelo vício...

A pérola de Ruy Castro que não posso deixar de citar literalmente é: “Hoje, nada disso seria possível. O lobby antitabagista está vencendo. Nos filmes atuais, um casal pode fazer sexo explícito em cena e ninguém se chocará. Mas, se acender um cigarro depois, haverá gente na plateia limpando um pigarro imaginário ou esbravejando. Enquanto isso, continua-se a beber nos filmes, ao passo que cenas de gente consumindo drogas devem ter crescido em 900% desde que Paul Henreid acendeu aqueles dois cigarros”.

Cigarro na TV



Ney Latorraca foi obrigado pelo médico a parar de fumar

A partir do dia 28, toda quarta, às 21 horas, o Canal Brasil exibirá a minissérie “Fumando Espero” (que passou rapidamente nos cinemas em formato integral), com curtos episódios dirigidos por Adriana Dutra, que investigam o fumo no país, desde a produção do tabaco até os males que causa a fumantes e fumantes passivos, passando por depoimentos de fumantes e ex-fumantes, além de orientações de médicos.

Aliás, no Canal Brasil o cigarro está sempre presente no programa “Swing”, em que o casal Domingos Oliveira e Priscilla Rosembaum fumam em cena – o que antigamente era normal na TV, inclusive em novelas, mas hoje é raríssimo  –, assim como alguns de seus convidados, como foi o caso de Lucinha Lins num dos programas. Outro dia, a produção de "Irritando Fernanda Young", no GNT, pelo jeito não conseguiu impedir que Mateus Natchtergale fumasse durante a entrevista. Ainda no Canal Brasil, o fumante assumido Selton Mello fuma meio escondido ao entrevistar outros artistas em seu “Tarja Preta”.

Enquanto você pensa sobre o que comentar a respeito dessa discussão, veja cena de Coco Antes de Chanel,  filme francês dirigido por Anne Fontaine, que relata a vida da estilista Coco Chanel antes da fama, retratando sua infância pobre e sua ousada juventude que enfrentou com bravura todos os rigores da moral e da moda dos anos 20. Deve entrar em cartaz nos cinemas brasileiros no dia 30 de outubro.

http://www.youtube.com/watch?v=_G6EeZDjpwA&eurl=http%3A%2F%2Fbrasigo%2Ecom%2Ebr%2Fperguntas%2Fquando%2Dsera%2Da%2Destreia%2Ddo%2Dfilme%2Dcoco%2Dantes%2Dde%2Dchanel%2Dno%2Dbrasil&feature=player_embedded

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

MUITA ARTE - Músicos em exposição, cinema, CD, show e livro

WALDOMIRO DE DEUS NA CAIXA CULTURAL


Divulgação

A CAIXA Cultural São Paulo Sé traz a mostra “O Pintor de Deus”, de autoria do artista plástico Waldomiro de Deus, reunindo 20 pinturas produzidas nos últimos anos, com temas religiosos. O baiano é considerado pela crítica um dos três maiores pintores primitivistas do Brasil, ao lado de Djanira e José Antonio da Silva.

Quando: de terça a domingo, das 9 às 21 horas.
Onde: Grande Salão da Caixa Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111. Fone: (11) 3321 4400.
ENTRADA FRANCA.

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OCUPAÇÃO PAULO LEMINSKI

A terceira edição do projeto Ocupação, do Itaú Cultural, é dedicada ao poeta, romancista, compositor e tradutor Paulo Leminski. A exposição, com curadoria de Ademir Assunção e consultoria da poeta Alice Ruiz, é uma oportunidade de contato com a obra de Leminski – por meio de poemas, composições, depoimentos em vídeo, manuscritos e textos inéditos.

Onde: Itaú Cultural – Avenida Paulista, 149, próximo à estação Brigadeiro do metrô. Fone: (11) 2168-1700.
Quando: terça a sexta, das 10 às 21h; sábados, domingos e feriados, 10 às 19h.
ATÉ 8 DE NOVEMBRO

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NEY MATOGROSSO LANÇA CD "BEIJO BANDIDO"

O novo CD de Ney Matogrosso, “Beijo Bandido” (EMI), é imperdível. Começa pela arte do estilista e amigo Ocimar Versolato, um luxo incomum para os tempos de hoje. Parte do repertório é de canções antigas, muitas gravadas por ele mesmo em álbuns próprios ou em participações em projetos de amigos. Outra parte é contemporânea.

A maioria das canções trata de relações amorosas, sem cair para o sentimentalismo barato, e com a agradável ironia de sempre do cantor. O título foi extraído de um dos versos da canção “Invento”, de Vitor Ramil. Traz, ainda, “Mulher Sem Razão”, de Cazuza; “Nada Por Mim”, de Herbert Vianna e Paula Toller, que fez sucesso na voz de Marina Lima; “Medo de Amar”, de Vinicius de Moraes; e o clássico choro “Doce de Coco”, de Jacob do Bandolim e Hermínio Bello de Carvalho.

Prepare-se: em novembro, Ney fará três dias de shows no moderno Teatro Bradesco, no Shopping Bourbon, em São Paulo.

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CHICO NO CINEMA, EM SHOW E EM LIVRO

O documentário “Fados”, do diretor espanhol Carlos Saura, entrou hoje em cartaz. A ideia é destrinchar o gênero musical de origem portuguesa e criar um diálogo entre o novo e o antigo, colocando o Fado na história de Portugal. Chico Buarque protagoniza uma das cenas, cantando “Fado Tropical”, escrita em parceria com Ruy Guerra.

Confira trecho do filme:



BANDA SINFÔNICA E CIRCO

A Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo apresenta neste fim de semana o espetáculo “O Nosso Circo Místico”, interação entre teatro, balé, circo, música e poesia. Além dos 75 integrantes da Banda Sinfônica Jovem, estarão no palco um coro de 150 crianças e adolescentes, um grupo de canto profissional e uma trupe de artistas circenses com números de malabarismo, palhaços, equilibrismo e dança. No repertório, canções de Chico Buarque e Edu Lobo feitas para o balé “O Grande Circo Místico”.

Onde: Memorial da América Latina – Auditório Simón Bolívar – Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 - Barra Funda. Fone: (11) 3823-4600.
Quando: sábado (17), às 21h, e domingo (18), às 19h
ENTRADA FRANCA




AS MÚSICAS DE CHICO EM LIVRO

Os fãs de Chico Buarque não podem perder esta antologia, feita por Wagner Homem, das histórias que cercaram a criação das principais músicas feitas pelo compositor entre 1964 e 2008. Amigo de Chico, Wagner conta que há 11 anos recebe solicitações sobre essas histórias, e assim decidiu reuni-las em um volume.

O livro contém 26 capítulos divididos em períodos históricos – cada qual aberto com um quadro sociopolítico da época. Inclui a influência da censura em suas letras e discos, seu bom humor e muitas personalidades que foram seus parceiros, como Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Edu Lobo, João Gilberto, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Toquinho – quando viveu em Roma.

Chico Buarque – Histórias de Canções, primeira edição do grupo Leya no Brasil, tem 428 páginas e tem preço sugerido de R$ 44,90, mas já pode ser encontrado em promoção em algumas livrarias.

FONTES: Estadão, UOL, Catraca Livre, Itaú Cultural, G1

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Muitas peças de teatro


Foto: Tiago Queiroz / Agência Estado


Frequento teatros para ver peças desde os 16 anos, lá se vão mais de 30... Para mim é sempre um prazer ver ao vivo a interpretação e a emoção dos atores, e fico igualmente comovida. E que coisa boa é o Sesc, com seus belos espaços e memoráveis espetáculos de teatro e música, a preços mais que amistosos...

Desde domingo (4), tirei os fins de semana para me atualizar em teatro. Na sexta à noite, termômetros de rua marcando 13 graus, valeu minha ida ao espaço provisório do 10º andar do Sesc Paulista. Lá, é encenado o poema sobre a solidão moral do artista, escrito em 1957 pelo francês Jean Genet – um dos mais revolucionários dramaturgos do século 20. A adaptação teatral inédita de O Funâmbulo é lindamente interpretada pelo ator João Paulo Lorenzon – que também lutou pelos direitos da montagem – e dirigida por Joaquim Goulart, fundador do Núcleo Caixa Preta.

Para interpretar O Funâmbulo (equilibrista que amarra seu fio nas alturas sem proteção), Lorenzon teve um preparo especial de Maria Druck e pelo Acrobático Fratelli. No monólogo, o ator vai montando e desmontando o cenário de Daniela Thomas, ao som da linda trilha original de Marcelo Pellegrini. Vai dividindo com o público suas histórias de vida e de tragédias, num poema de amor e de reflexão que usa muitas metáforas. A concepção é totalmente inovadora!!

Onde: Sesc Paulista - Avenida Paulista, 119, Tel. 3179-3700.
Quando: Sexta a domingo, às 20h30.
Quanto: de R$ 5 a R$ 20, com ingressos bastante concorridos!
ATÉ 1º DE NOVEMBRO

O Ano do Pensamento Mágico, adaptado de livro autobiográfico da escritora americana Joan Didion, é interpretado pela atriz Imara Reis, em seu primeiro monólogo em 35 anos de carreira. Em primeira pessoa, ela relata a dor da perda de entes queridos em curto espaço de tempo, e acalenta a esperança de reencontrá-los vivos. Não há como não se identificar ou se comover com a história, baseada em fatos reais e autobiográficos. Direção de Caio de Andrade, que também selecionou a deliciosa trilha sonora. Cenografia simples e objetiva da artista plástica Célia Alves.

Onde: Teatro Bibi Ferreira – Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, 931 – Fone: (11) 3105-3129.
Quanto: de R$ 40 a R$ 60.
Quando: Sextas e sábados, às 21h30; domingos, às 19 horas.
ATÉ 1º DE NOVEMBRO. Reestreia no mesmo mês, no Teatro Sérgio Cardoso.



Maria Stuart (de Friedrich Schiller, traduzida pelo poeta Manuel Bandeira) não é uma simples lição de história sobre os embates entre as rainhas Elizabeth e Maria Stuart (respectivamente Ligia Cortez e Julia Lemmertz, ambas filhas de casais de atores já falecidos). É uma aula de jogos de poder – que conhecemos até hoje – e da importância da tolerância e do perdão. Trata-se de uma disputa sangrenta pelo poder no século 16, transformada em drama de grandes conflitos e ambições individuais. Não só das rainhas, mas de seus partidários e adversários, com participação especialíssima de Ednei Giovenazzi. Mesmo com a linguagem rebuscada da época e três horas de duração, o espectador não sente o tempo passar, em mais um presente do Sesc, desta vez o da Consolação.

Onde: Teatro Anchieta, do Sesc Consolação – Rua Doutor Vila Nova, 245 – Telefone (11) 3234-3000
Quando: Sábados, às 21 horas; e domingos, às 19 horas.
Quanto: de R$ 5 a R$ 20.
ATÉ 25 DE OUTUBRO



Rock’n’Roll, em outro Sesc, o Pinheiros, é texto recente do inglês Tom Stoppard. Com trilha sonora de 23 canções do melhor rock (em especial a banda checa The Plastic People of the Universe, abaixo em pequeno vídeo), é protagonizado pelo ator global Thiago Fragoso – que estremeceu ao ver a peça na Broadway e se mostra maduro e autêntico como ator teatral. Ele e o sempre ótimo Otávio Augusto interpretam os personagens principais, oponentes na ideologia e de gerações distintas, na invadida Checoslováquia dos anos 60. Os anos passam, ambos os personagens envelhecem e assistem às mudanças políticas e de personagens secundários, igualmente importantes.

Quando: sexta e sábado, às 21h e domingos, às 18h (APENAS ATÉ O DIA 18).
Onde: Teatro Paulo Autran (Sesc Pinheiros) – Rua Pais Leme, 195. Telefone: 3095-9400.
Quanto: de R$ 5 a R$ 20




Prepare-se. O ator Paulo César Peréio, mais conhecido por suas interpretações no cinema e pela voz marcante em comerciais, volta aos palcos paulistas no espetáculo multimídia Escuta, Zé Mané!, em sua homenagem. A temporada começa no dia 23 de outubro, no Sesc Paulista. A peça, inspirada nas ideias do escritor e filósofo Wilhelm Reich, é dirigida por Lenerson Polonini e traz um dos filhos de Peréio, João Velho, no elenco. Peréio participou da fase mais renovadora do teatro paulista, incluindo o Teatro de Arena e o Teatro Oficina, além da montagem de 40 anos atrás, considerada até hoje revolucionária em sua concepção, de O Balcão, de Jean Genet, produzida por Ruth Escobar e encenada no teatro do mesmo nome. Vi Peréio nos anos 80, na montagem da Revista do Henfil, em que interpretava o Bode Orelana.

Fontes: Portal Sesc e Estadão.

Milton Nascimento, Rick DellaRatta, Gismonti, Glaucia Nasser e Simonal...

Superparticipação de Milton Nascimento no Sr. Brasil. Apresentação de terça reprisa domingo (18), às 13h30, na TV Cultura.



Rick DellaRatta e Jazz for Peace em São Paulo

Sexta-feira (16), às 20h30, o pianista de jazz, vocalista e compositor Rick DellaRatta volta ao Brasil para comemorar o décimo aniversário de lançamento de seu CD “Live in Brazil and the Blue Note!”. Como parte de uma extensa série mundial de concertos Jazz for Peace, a banda fará um concerto beneficente especial, para captar recursos para a Cáritas Diocesana (que atende a população de favelas no Morumbi, com a missão de proporcionar inclusão social por meio de ações socioeducativas) e a Paróquia São Luís Gonzaga, que tem várias obras assistenciais.



Rick DellaRatta, um maiores cantores/pianistas da atualidade, é considerado inovador e visionário, capaz de tocar com sucesso para grandes plateias sem precisar se afastar do jazz artístico. Com sua “Jazz for Peace World Tour”, dedica-se a ajudar as pessoas a atingir seu potencial máximo através do entendimento do jazz, com o propósito de espalhar a paz pelo mundo.

Onde: Igreja de São Luís Gonzaga, Av. Paulista, 2.378
Quanto: R$ 100
Ingressos pelo telefone 8484-5161 (Cássia) ou pelo email cassiapenteado@yahoo.com.br; 8099-0046 (Conceição), email draceica@gmail.com; ou 3231-5954 (Paróquia São Luís Gonzaga).



Egberto Gismonti faz show no Sesc Vila Mariana, no próximo fim de semana. Considerado um virtuose da música instrumental, o compositor, músico e arranjador, recém-chegado de uma turnê pela Ásia, faz show solo, com composições da sua extensa obra musical. Nesse eu vou, domingo!

Quando: Sábado (17), às 21 horas, e domingo (18), às 18 horas.
Onde: Sesc Vila Mariana - Rua Pelotas, 141
Quanto: R$ 7,50 (comerciários e dependentes); R$ 15 (estudantes, maiores de 60 anos, professores da rede pública e usuários matriculados); e R$ 30,00 (inteira)


Foto: Angela e Miriam

A cantora mineira Glaucia Nasser, intérprete de grandes sucessos e de músicas próprias, fará show sábado (17), a partir das 22h30, no Ao Vivo Music.

Onde: Rua Inhambu, 229 – Moema
Quanto: R$ 20
Reservas: (11) 5052-0072

Homenagem a Simonal: corram atrás dos ingressos, pela Rede Sesc. Show de seus filhos Simoninha e Max de Castro.

Onde: Sesc Pinheiros - Rua Pais Leme, 195 - Telefone: (11) 3095-9400
Quando: Dias 24 e 25 (sábado, 21 horas; domingo, 18 horas)
Quanto: de R$ 5 a R$ 20.

sábado, 10 de outubro de 2009

Para crianças e adultos sonharem, longe da internet

Está chegando o Dia da Criança. Seja frio, chuvoso ou ensolarado, dá pra fazer um sem-número de atividades – de preferência longe do mundo virtual!!


Divulgação

Tenho aqui algumas sugestões, começando – e por que não? – pelo circo.

Dizem que sonhar é preciso e que o sonho é mágico. A Academia Brasileira de Circo apresenta o Circo dos Sonhos, que transporta seus espectadores ao universo mágico circense. No espetáculo, 30 artistas se revezam no picadeiro, com texto e direção de Rosana Jardim e coreografia de Caio Rembrandt.

Mágico e palhaços recebem o público e o levam a entrar no sonho de uma linda menina, convidando para as brincadeiras dos palhaços, as evoluções dos contorcionistas, a destreza e a habilidade do malabarista, o gingado das bailarinas, o equilíbrio dos acrobatas e a coragem dos trapezistas...

É um passeio ótimo para adultos e crianças.

Onde: Avenida Nicolas Boer, 120 (junto ao Viaduto Pompeia).
Quando: Sábados, domingos e feriados, sessões às 16, 18 e 20h30.
Quanto: Ingressos de R$ 10 (cadeira frontal meia) a R$ 120 (camarote com 4 lugares)

Crianças até 2 anos não pagam. Meia entrada vale para crianças de 2 a 12 anos, estudantes com identidade escolar válida e pessoas com mais de 60 anos.

SHOWS (para crianças e adultos):

Domingo (11), 11 horas:

O cantor, compositor e pesquisador da música popular Guca Domenico apresentará canções de todos os tempos num lugar diferente: o coreto do Centro Cultural Rio Verde, em Pinheiros. Segundo Guca, “o show é imperdível e o lugar é deslumbrante!”.

Onde: Rua Belmiro Braga, 119 (travessinha da Rua Cardeal Arcoverde, abaixo do Cemitério São Paulo). Fácil estacionamento com convênio em frente, mas nesse horário dá pra parar na rua.
Quanto: de R$ 5 a R$ 15.

Para os pequenos de todas as idades, Carlos Navas volta aos palcos com o show “Canções do Faz de Conta”, com composições dele, de Chico Buarque e Vinícius de Moraes.

Onde: 16º Salão do Livro da Hebraica – Teatro Anne Franck – Rua Hungria, 1.000 – (acesso pela Marginal do Pinheiros) - Telefone: (11) 3818-8800. ENTRADA FRANCA.

Segunda (12), 11 horas:

A meteorologia garante que o tempo ajudará. Tem evento ao ar livre no Auditório Ibirapuera: Encontro de Orquestras, com os jovens músicos da Orquestra Brasileira do Auditório e a Orquestra Brasileira do Rio de Janeiro. No repertório, canções de Villa Lobos, Vinícius de Moraes e Gilberto Gil, entre outros. ENTRADA FRANCA.

Onde: Parque do Ibirapuera – entrada pelo portão 2

CLARO QUE TEM DICA PRA TV:

Hoje, às 21 horas, a HBO (71 da Net) exibe o desenho animado Wall-E (Pixar - 2008). Vi esse filme na época e o considero lindo e de visual bastante sofisticado. Acho que é mais para adulto do que criança, porque o protagonista Wall-E é um robozinho sozinho no mundo, que junta todas as tralhas que encontra no lixo – e que os trintões, quarentões e cinquentões conheceram: Genius, cubos mágicos, fitas cassete, gravadores, e até um sutiã com bojo, que ele usa como óculos... Vi só no cinema e confesso que dei umas pescadas em algumas partes, porque é um filme lento. Também é um pouco triste, por isso o considero mais adulto. Mas vale a pena!!

A exibição tem som original, mas as falas são poucas:



A TV Sesc (canal 137) traz o show Era Iluminada – Canções Infantis. Gravado ao vivo há um ano, no Sesc Pompeia, reúne músicos que cantam e relembram as músicas da infância de várias gerações: Ná Ozetti, Toni Garrido e Luiza Possi, entre outros. Direção musical de Mário Manga.

Quando: 12 de outubro, às 17 horas.

TRILHA SONORA - Partimpim 2




O público pediu e Adriana Calcanhoto está lançando o CD Partimpim 2, cinco anos depois do primeiro. Com o selo Sony Music, reúne canções autorais e versões de músicas de Heitor Villa-Lobos, Roberto e Erasmo Carlos, João Gilberto e até Bob Dylan. As sonoridades vão do batuque do Olodum em “Bim Bom”, de João Gilberto, ao voz e violão de "Gatinha Manhosa" (Erasmo Carlos e Roberto Carlos).

BOM DIVERTIMENTO!!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Os agradáveis programetes do Canal Brasil


Foto: O Globo

Na TV, eu antes só gostava de filmes – já que há muitos anos abandonei as novelas. Não me passava pela ideia assistir a programas de entrevistas, principalmente debates.

Recentemente, peguei gosto pelos programetes de entrevistas do Canal Brasil (Net/Sky). São muito variados, e têm sempre um artista como apresentador. Como os temas são culturais, acabei me interessando. Os programas são curtos – pouco menos de meia hora – e o papo rola livre, leve e solto, o que me cativa... Passam à noite e têm horários alternativos.

De música, tem “O Som do Vinil”, do baterista titã Charles Gavin, que resgata verdadeiras pérolas. O “Zoombido”, do Paulinho Moska, entrevista principalmente compositores (hoje, 7 de outubro, é Dia do Compositor, como bem lembrou uma amiga em seu Twitter, data que eu desconhecia).

Zé do Caixão é uma fábula entrevistando gente de todas as áreas, em “O Estranho Mundo de Zé do Caixão”. Mesmo pessoas que desconheço se tornam bastante interessantes. O Zé é uma boa surpresa como apresentador, porque tem a curiosidade e a discrição necessárias nessa função. Num dos últimos programas, ele entrevistou o octogenário sambista carioca Nelson Sargento, que declarou ter gostado muito de estar ali. No mais recente, foi a vez de Fausto Fawcett, cuja figura nunca me atraiu, mas que se saiu muito bem. Já passaram por ali Ruy Castro, Supla e Darlene Glória, dos que me lembro. O Zé deixa as pessoas à vontade e termina o programa com divertidas pragas da semana. Sem contar o assistente dele, lendo as “cartas” (e-mails), que dá outro tom divertido.

O ator Paulo César Peréio apresenta o “Sem Frescura”, levando personalidades interessantíssimas de cinema, TV, música, literatura, jornalismo... O chato é que ele interrompe demais e fala muito de si mesmo, além do que é difícil entender o que diz, tão ruim anda sua dicção.

Um ator que adoro, Selton Mello, voltou com o seu “Tarja Preta”, às quartas-feiras, à meia-noite. Na semana passada ele entrevistou Rodrigo Santoro – seu colega de muitos trabalhos – e hoje falará com Marco Nanini.

E o “Procurando Quem”, então? O cineasta e escritor Rodrigo Bittencourt, que eu não conhecia, passa uns cinco minutos iniciais literalmente procurando alguém! A câmera e os produtores o seguem pelas ruas, ele toca campainhas, pergunta aqui e ali, para pessoas geralmente conhecidas, onde está fulano. Ele já encontrou Moraes Moreira, Juca Kfouri, Jorge Mautner, Cacá Diegues... Só não conseguiu falar com o João Gilberto, figurinha difícil...

Vejam esse cariocaço perdidão em São Paulo, procurando a escritora gaúcha Clarah Aberbuck, moradora dos Jardins...

Para gostar de escrever



Não sei quanto a vocês, mas eu me sinto cercada de informações por todos os lados. Isso não me cansa, nem mentalmente. Ao contrário, tento acompanhar tudo e, na medida do possível, repassar o que acho interessante para os amigos e até para mim mesma. Por isso, há algum tempo, ando sempre com bloquinhos e papeizinhos para anotar tudo: observações e tópicos para pesquisar mais a fundo depois.

O duro é organizar tudo e não deixar passar nada e, quando não consigo, isso me deixa um pouco frustrada. Ainda mais depois que criei o blog, para onde tento passar tudo o que vejo, nem sempre com sucesso. Principalmente nos últimos dias, em que ando atolada com trabalho – sim, também escrevo como ofício, e lido com textos como ganha-pão.

Acabo negligenciando as leituras de livros, pois me falta aquele tempo de sossego e contemplação de que preciso para essa atividade, mas voltarei a ser ávida leitora! E, com essa história de internet, criei o péssimo hábito de ler tudo "dinamicamente"...

Agora, então, ficou pior, pois, além das redes sociais tradicionais, acabo de aderir ao Twitter – para mim um ato de brincar de escrever e um bom desafio, já que sou obrigada a me limitar a apenas 140 toques...

Quem me conhece sabe como falo bastante, e faço isso na escrita também. Escrevo e depois enxugo, na medida do possível.

Quando trabalhei em rádio, ocorria o contrário. Aprendi a escrever tão sucinta e objetivamente que era difícil encarar um texto de fôlego para jornal ou revista.

Escrever sobre o que se gosta e sobre temas que se escolhe é mais fácil, porém me exige – e me exijo – pesquisa e o filtro das tantas informações que encontro.

Quando li sobre o lançamento de uma “incomum autobiografia”, como classificou uma pequena nota no Estadão num dia de setembro, me ocorreu o assunto “ofício de escrever”, e lá se vai quase um mês!

Trata-se de “O Operário do Livro”, de Leonídio Balbino. O que me chamou a atenção foi que o escritor alagoano aprendeu a ler sozinho, aos 20 anos, já morando em São Paulo. O aprendizado se iniciou quando ele observava placas e letreiros de rua, até por uma questão de sobrevivência. Balbino – hoje com 60 e poucos anos, pelos meus cálculos – é dono de sua própria editora, a Lisa Livros, que já publicou mais de 2 mil títulos. Nada mais sei sobre o autor ou o livro, apenas que, ironicamente, foi lançado poucos dias depois da morte do acadêmico Antonio Olinto, que escreveu o prefácio.




domingo, 4 de outubro de 2009

Homenagem à querida Mercedes Sosa


Agência EFE


A lendária cantora argentina Mercedes Sosa, morreu hoje, aos 74 anos, na Argentina.

Intérprete da “resistência” com mais de 40 anos de carreira, fez grande sucesso (até hoje) com Gracias a la Vida – também gravada por Elis Regina, que embalou os movimentos de esquerda na América Latina.

No Brasil, fez sucesso gravando com Milton Nascimento (Cio da Terra) e Fagner (Años), entre outros.

Eu a entrevistei rapidamente há muitos anos, quando fez um show com Milton no Memorial da América Latina. Uma simpatia!!

Considerada a “Voz da América Latina” e também chamada por amigos e admiradores por “La Negra”, lançou recentemente o disco duplo Cantora 1 e 2, indicado a três Grammys latinos. Mercedes canta clássicos do folclore latino-americano ao lado de Shakira, Fito Páez, Gustavo Cerati, Julieta Venegas, Joan Manuel Serrat, Joaquín Sabina, Lila Downs e Calle 13. O prêmio será entregue em 5 de novembro, em Las Vegas.

Nascida na província de Tucumán, Mercedes sofreu censura na Argentina por parte dos governos militares, por apoiar os movimentos de esquerda. Em 1979, em plena ditadura militar, foi presa durante um show na cidade de La Plata. O público presente também foi preso. Dias depois, partiu para um exílio em Paris e Madri, até 1982, quando voltou para a Argentina no final da ditadura militar.

Fontes: Estadão, Associated Press e Youtube.

Ouçam e acompanhem uma linda gravação de Milton Nascimento (do LP Sentinela), com participação especial de Mercedes Sosa: Sueño con Serpientes, de Silvio Rodriguez – texto de introdução de Bertolt Brecht.

sábado, 3 de outubro de 2009

Olimpíadas 2016 no Rio

Essa eu não podia deixar de comentar...

Primeiro, porque me emocionei SIM, ao ouvir ontem no rádio que o Rio – para surpresa de muitos, inclusive minha – havia sido escolhido para sediar os Jogos Olímpicos de 2016.

Segundo, porque nunca fui da turma do contra, mas também não era a favor. Li e ouvi muitos votos contrários – antes e depois do resultado – com argumentos os mais variados: que o Rio é muito violento, que tem muitos problemas que deveriam antes ser resolvidos etc etc etc. Ora, ora, a gente sabe que problemas são antigos e não serão resolvidos de uma hora para outra. Achar que ambas as coisas não podem ser feitas ao mesmo tempo é muito simplista!

Fora os contra-Lula e os anti-Rio, no velho bairrismo paulista.

Dou graças a Deus de um evento desses não ocorrer em Sampa, imaginem o agito!! E mais: para mim, essa vitória não é do Lula, do Pelé ou do Paulo Coelho, mas do país.

O mérito maior é mostrar que esporte no Brasil não é só futebol e isso merece desde já meu respeito.

Parabéns a toda a equipe organizadora pelo esforço. E que a cidade faça jus à escolha, porque até lá são sete anos para mostrar que é viável, que é possível fazer as coisas direito, sem (muito) desvio de dinheiro ou pura maquiagem. Afinal, todos ganham: esportistas, o Brasil, o Rio, empresas patrocinadoras e muita gente que vai trabalhar para a infraestrutura desde já.

Aproveitem para apreciar um lindo vídeo que o cineasta Fernando Meirelles fez para a candidatura do Rio e que emocionou o mundo.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Um Branquinho e um Violão


Ainda não vi show dele, mas todos o elogiam...

O mineiro Heitor Branquinho estreia nesta sexta, a partir das 20h30, temporada de apresentações semanais no Bar Brahma Aeroclube, que fica no Campo de Marte (zona norte de São Paulo).


                                                  Foto do Site Guia da Semana

Couvert artístico a R$ 15.

Endereço: Avenida Olavo Fontoura, 650 – Santana - Telefone: (11) 2089-1131.

Veja e ouça Heitor Branquinho, aqui com participação especial de Milton Nascimento.