A mostra inclui
os estudos do pintor para essa obra. “É uma exposição histórica, sem
precedentes, oportunidade única de ver Guerra e Paz no Brasil reunidos aos
estudos das obras. Nem o próprio pintor teve a chance de ver todo esse material
em seu conjunto”, afirma João Candido Portinari, filho do pintor, fundador e
diretor geral do Projeto Portinari.
Há ainda uma
interface digital, com projeções e vídeos usando tecnologia de ponta. Uma linha
do tempo foi traçada, usando imagens em movimento, com a trajetória do pintor,
desde sua infância em Brodowski (SP).
História – “Guerra” e “Paz”
são os dois últimos e maiores murais criados por Cândido Portinari (1903-1962)
e foram encomendados pelo governo brasileiro para presentear a sede da ONU, em
Nova York, na década de 1950. O cromatismo intenso característico do trabalho
do pintor foi recuperado após minucioso trabalho de restauro realizado no ano
passado.
Os
quadros estavam instalados em NY desde 1957, no hall de entrada da Assembleia
Geral da ONU. Infelizmente, por razões de segurança, apenas políticos têm
acesso ao local. Quando João Portinari soube que as instalações da ONU
passariam por reforma entre 2010 e 2013, tentou e conseguiu a guarda da obra
por esse período. Era a oportunidade de os painéis percorrerem o mundo e
finalmente serem conhecidos pelo povo. Em contrapartida, eles deveriam voltar
devidamente restaurados, como previa o contrato original entre a ONU e o governo
brasileiro. Para essa empreitada, João Candido obteve o apoio do governo
brasileiro, por meio do BNDES, e de outras entidades públicas e privadas.
Depois de São
Paulo os painéis devem percorrer o mundo. Com o esperado apoio do Itamaraty, os
painéis vão levar sua mensagem dramática e de esperança à cidade de Oslo, na
Noruega, por ocasião da entrega do Prêmio Nobel da Paz, em dezembro de 2012. Em
agosto de 2013, eles voltam para o hall da sede da ONU.
Exposição Guerra e Paz
Quando: das 9 às 18 horas, até domingo, dia 20.
Onde: Memorial da América Latina – Avenida Auro Soares de Moura
Andrade, 664.
ENTRADA FRANCA
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