quarta-feira, 30 de junho de 2010

Teresa Cristina abre o mês no Sesc Pompeia

Divulgação

Com seu samba de raiz de altissima qualidade, a cantora Teresa Cristina abre o mês de julho de volta a São Paulo com o show “Melhor assim”, mesmo nome do segundo DVD ao vivo de sua carreira, gravado em 2009 no Espaço Tom Jobim, no Rio de Janeiro.

O repertório inclui sucessos de Paulinho da Viola, Caetano Veloso e Chico Buarque, além de composições inéditas de Teresa como “Convite à tristeza” e “Morada Divina”, esta em parceria com Arlindo Cruz.

Aos 12 anos de carreira, a cantora já foi premiada com o Rival BR e o Prêmio Tim de Música como cantora revelação pelo álbum “A música de Paulinho da Viola”. Pelo mesmo trabalho, foi indicada ao Grammy Latino de melhor disco de samba de 2003. Em 2007, estreou como compositora no CD “Delicada”, cuja música-título é uma parceria com Zé Renato. O CD também foi lançado no México, onde conquistou o 14º lugar na parada World Music e Crossover.

Onde: SESC Pompeia – Rua Clélia, 93
Quando: sexta (2) e sábado (3), às 21 horas; domingo (4), às 18 horas.
Quanto: R$ 7 a R$ 28

terça-feira, 29 de junho de 2010

Tem coisa mais chata que vuvuzela?


Tem, o buzinaço que vem acontecendo por aqui antes e durante os jogos do Brasil. Como o povo gosta de barulho, e buzinas seguidas conseguem ser mais insuportáveis que o som estridente das vuvuzelas! Outra coisa chata sou eu, vendo jogo com alguém: tagarelando o tempo todo, já que não consigo mesmo entender ou prestar atenção. É o fim! Não queiram minha companhia nessa hora.

O fato é que ontem acabei não dando minha caminhada de "hora do jogo", quem sabe o faça na sexta-feira? Fiquei vendo filme e colocava no jogo quando ouvia gritaria. Mas a coisa anda invertida. Segunda é que o jogo devia ser de manhã, e sexta à tarde, aí povo já ia comemorar de vez - ganhando ou não o jogo, como sempre faz, principalmente por ser sexta-feira.

Engraçado é que ontem, mesmo com a seleção engatando 3 a zero sobre o Chile, não houve tanto barulho assim. Será por que era segunda-feira, o dia mais chato da semana?

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Hélio Delmiro no Rio

Amanhã tem show do grande Hélio Delmiro no Rio. Confira:




Eu na Copa (???)


As interrogações se devem ao fato de eu não gostar de Copa. E as pessoas se admiram de eu não gostar de futebol, “nem na Copa”, como costumam observar.

Não gosto, não entendo, não tenho paciência... E odeio a barulheira que fazem antes, durante e depois dos jogos... Não sou como alguns radicais, que prefeririam ver o Brasil caindo fora logo no início. Não! Não tenho nada contra quem torce, ao contrário. O envolvimento das pessoas, principalmente em massa – com exceção de barulho, brigas e exageros –, e a abertura de cada jogo, com a execução dos hinos, me emocionam.

E as entrevistas e reportagens de todo o “cerco” ao evento: passeios, comidas, movimentação de pessoas em termos mundiais. As torcidas em lugares públicos com telões... A torcida de africanos por outras seleções do continente – ao contrário de europeus ou latino-americanos, que torcem uns contra os outros... Enfim, o esporte como integração. Isso eu valorizo. Assim como em Olimpíadas, inclusive as de inverno. Sem contar a grana que se movimenta. Da cervejinha no bar, das bandeirinhas nas lojas e ruas, e das chatíssimas vuvuzelas, até empregos temporários, turismo e publicidade. Poucos são os segmentos que saem perdendo nesse período.

Eu na Copa sou alguém que está no mundo. Nem querendo, não dá pra me alienar. O buzinaço e os cornetões de pré-jogo não deixam. Não vejo Copa, mas hoje acabei “ouvindo” o jogo na TV, enquanto tentava fazer algo na internet. A lerdeza por conta do antivírus escaneando e a barulheira me impediam de me concentrar em qualquer outra coisa, e aproveitei pra ir caminhar. Afinal, não poderia usar como desculpa a falta de tempo.

Saí, já no meio do segundo tempo, e me admirei com o movimento nas ruas, muita gente já desistindo. Ouvi até comentários de que o jogo estava dando sono... Tinha até trabalhadores ao sol, descansando após o almoço. De vez em quando uns gritos de quem via a TV nos pequenos bares e restaurantes. Eram (muitos) quase gols!

E daí a pouco as ruas começam a se encher mais, e nada de barulho – que bom! Alguns continuaram tomando sua cervejinha nas portas dos bares, e no geral os comentários sobre o zero a zero. Gostei disso. Como leiga e absolutamente imparcial, acho que o brasileiro – torcida e seleção – está sempre de salto alto. Neguinho chutou em bolões 4 x 1, 5 x 1, 5 x 0... O resultado foi bom – porque não teve barulho! – pra calar a boca do brasileiro que adora gozar do português. E a coisa agora deve se inverter e todo mundo ficar bem quietinho. Melhor ainda porque não desperdiçaram fogos nem vuvuzelas, sossego total – explosão talvez guardada para os próximos jogos. E isso em plena sexta-feira...

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Verônica Ferriani e sua Gafieira no Bourbon Street


É hoje! Boa oportunidade para quem quiser ver, rever e dançar com Verônica Ferriani, cantora de grande talento, pesquisadora da boa música popular brasileira e que alterna pérolas do cancioneiro com novidades de jovens autores.

GAFIEIRA SÃO PAULO

Quando: Hoje (24/6), a partir das 22 horas
Onde: Bourbon Street – Rua dos Chanés, 127 – Moema / SP
Quanto: R$ 38
Informações e reservas: (11) 5095-6100

E anote: na próxima semana, Verônica Ferriani abrirá o Festival de Inverno de São Bento do Sapucaí, com o show do CD que leva seu nome.

FESTIVAL DE INVERNO DE SÃO BENTO DO SAPUCAÍ / SP

Quando: sábado (3/7), às 20h30
Onde: Praça Dr. Adhemar de Barros, s/nº

EVENTO GRATUITO

Mais informações: http://www.veronicaferriani.com.br/ / www.myspace.com/veronicaferriani

segunda-feira, 21 de junho de 2010

CD Cor das Cordas

Como grande apoiadora da música instrumental brasileira, indico este show de lançamento do CD "Cor das Cordas", no Sesc Pinheiros. Confira:

domingo, 20 de junho de 2010

Saramago será lembrado em filme

Lanzarote, paradisíaca ilha espanhola onde Saramago viveu por quase 20 anos, até morrer

Além de sua vasta obra, o escritor português José Saramago – falecido esta semana na Espanha – será lembrado em filme. No documentário José e Pilar, o diretor português Miguel Gonçalves Mendes registra o cotidiano do casal José Saramago e Pilar del Rio, sua companheira.

Para Mendes, “José Saramago era uma pessoa excepcional, que sempre quis conhecer, e considerava inaceitável que não existisse nenhum registro sobre ele numa perspectiva pessoal. Nunca sequer é abordado o papel de Pilar, sua mulher, em sua carreira”.

O filme foi coproduzido pela O2, empresa de Fernando Meirelles, diretor que adaptou para a tela Ensaio sobre a Cegueira, talvez a obra mais conhecida do escritor. O filme deve ter sua primeira sessão brasileira durante a Mostra de Cinema de São Paulo, que se realiza em novembro. Em Portugal, tinha estreia prevista para 16 de novembro, data do aniversário de Saramago.

Mendes rodou o documentário durante três anos, acompanhando o dia a dia do casal Saramago em Lanzarote, na Espanha, o que resultou em 200 horas de material a ser editado. Também os seguiu ao México e à Finlândia, mas não conseguiu patrocínio para acompanhá-lo durante as filmagens de Ensaio sobre a Cegueira no Brasil.

Segundo o diretor de José e Pilar, o filme é sobre o amor que se estabeleceu entre José Saramago e Pilar Del Rio, para ele duas pessoas brilhantes: “Quero sobretudo que as pessoas os vejam como eu os vejo e partilhar com todos e de uma forma condensada o saber que eles possuem, sua visão de mundo e em que acreditam. Saramago não era incendiário, era simplesmente lúcido, e era de uma doçura e simpatia incríveis, além de ter um humor brilhante”.

Leia a entrevista completa que o cineasta concedeu ao jornal O Estado de S. Paulo de hoje.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Paulo Moura, Jards Macalé & Jorge Mautner

Não, eles não estarão os três juntos. Esses grandes nomes da MPB farão shows separados em duas unidades do Sesc. Paulo Moura, no Sesc Pompeia; e Jards Macalé & Jorge Mautner voltam a cantar juntos, no Sesc Carmo. Verifique por telefone a disponibilidade de ingressos, que podem ser adquiridos na rede Sesc. Confira:

PAULO MOURA

O clarinetista apresenta o show Bossa Batuta, com repertório que homenageia a bossa-nova. O músico foi integrante de um dos únicos grupos instrumentais brasileiros que representaram o Brasil no famoso show realizado no palco do Carneggie Hall, em Nova York, em 1962, o dos irmãos Castro Neves, ao lado de Sérgio Mendes (piano), Dom Romão (bateria) e outros.

Paulo Moura recria essa história e resgata composições como “Na Barão de Mesquita”, parceria dele com João Donato iniciada na década de 50. O repertório inclui, ainda, clássicos de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, dos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle, Carlos Lyra, Tom Jobim e Vinícius de Moraes.

Onde: Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93 – Telefone: (11) 3871-7700
Quando: hoje e amanhã, às 21 horas.
Quanto: R$ 8 a R$ 32

JARDS MACALÉ & JORGE MAUTNER

Um encontro musical e original dos compositores, amigos e parceiros, num show em que apresentam composições de alguns dos trabalhos mais marcantes de cada carreira e trajetória musical. Mautner canta e toca seu violino apoiado por seu violonista e parceiro Nelson Jacobina, com enfoque em seu último CD, “Revirão”. Macalé, com seu violão rico em divisões e harmonias, tocará músicas de seus últimos trabalhos, “Real Grandeza” e “Macao’.

Juntos no palco, apresentarão desde algumas das parcerias musicais realizadas, como "Puntos Cardinales'", a “Vapor Barato”, de Jards Macalé, em parceria com Waly Salomão, além de composições de Noel Rosa, entre outros autores.

Onde: Sesc Carmo – Rua do Carmo, 147 – Telefone: (11) 3111-7000
Quando: segunda (21), às 19 horas.
Quanto: R$ 4 a R$ 16

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Polanski na Cinemateca e CCSP


Em homenagem à trajetória de Roman Polanski como cineasta e ator, a Cinemateca Brasileira, a Sociedade Amigos da Cinemateca e a Urszula Groska Produções, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo e com apoio cultural do Museu Cinematográfico de Lódź, do Instituto de Cinema Polonês e do Consulado-Geral da República da Polônia, apresentam a exposição “Roman Polanski. Ator. Diretor”.

Ocupando o saguão da Sala BNDES da Cinemateca Brasileira até 27 de junho, a exposição recupera toda a trajetória de Roman Polanski por meio de cartazes, fotografias e stills dos filmes que ele dirigiu e nos quais atuou – apresentados em ordem cronológica, começando com os filmes estudantis feitos na Escola Nacional de Estudos Superiores em Cinema, Televisão e Teatro de Lódź, e terminando com as produções mais recentes.

Acompanhada e complementada por uma abrangente mostra de filmes, em cartaz na Cinemateca e no Centro Cultural São Paulo, da qual fazem parte todos os longas-metragens de Roman Polanski como diretor, a exposição dá ao público a oportunidade de conhecer também a carreira de Polanski como ator – iniciada aos 14 anos, quando já aparecia em programas de rádio para crianças e dava seus primeiros passos no palco.

Desde meados dos anos 1950, Polanski atuou em filmes de cineastas poloneses consagrados, como Andrzej Wajda, e também em filmes estudantis dirigidos por ele e por colegas da escola de cinema. Ao longo de toda a carreira como diretor, Polanski continuaria a aparecer como ator em filmes de autoria própria, como A Dança dos Vampiros e Chinatown, e também noutras produções internacionais, como Uma Simples Formalidade, de Giuseppe Tornatore.

Para apresentar ao público esta pouco lembrada faceta do artista, a exposição inclui, além de inúmeras fotografias de Polanski atuando, uma apresentação multimídia com trechos dos diferentes papéis interpretados por ele. Outro destaque da exposição é a coleção de cartazes de filmes dirigidos por Polanski, pertencentes ao acervo do Museu de Fotografia de Lódź. São mais de 50 cartazes de todo mundo, apresentando diferentes versões nacionais para os pôsteres de cada filme, produzidos por artistas como Rosław Szaybo, Wiesław Wałkuski e Jan Lenica.

Já apresentada na Polônia, na Alemanha e na Inglaterra, a exposição tem, em sua versão brasileira, a curadoria de Urszula Groska, a partir da curadoria original de Krystyna Zamyslowska e Piotr Kulesza.

ENTRADA FRANCA

A programação completa está no site da Cinemateca Brasileira.

Mais informações: (11) 3512-6111 (ramal 215),

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Verônica Ferriani e Vânia Bastos inauguram teatro

Fotos: Cláudio Kawasaki e Rita Bastos

As cantoras Verônica Ferriani e Vânia Bastos abrem a programação musical de um novo teatro da Prefeitura de São Paulo, o Zanoni Ferrite. Inaugurado no dia 11, apresenta programação cultural com foco nas atividades voltadas ao público infantojuvenil, adulto e shows intimistas.

Localizado em um dos pontos mais tradicionais e acessíveis do bairro de Vila Formosa, na zona leste, o novo teatro resultou da transformação do antigo auditório da Biblioteca Municipal Paulo Setúbal em um espaço com a infraestrutura necessária para a montagem de um espetáculo, capacidade de 205 lugares e acessibilidade para portadores de deficiência e mobilidade reduzida. É uma ótima opção de lazer e cultura para quem mora ou trabalha na região.

O nome do teatro é em homenagem ao ator paulistano Zanoni Ferrite, que atuou em diversas peças e telenovelas na década de 1970. Ferrite faleceu aos 32 anos, em um acidente de carro em São Paulo, em 1978.

Confira a programação musical das quintas-feiras:

17 de junho – VERÔNICA FERRIANI – Show Sambando, sim!

No repertório, Verônica interpreta samba de raiz em canções como O Samba da minha terra e Rosa Morena, de Dorival Caymmi; Saudosa Maloca, de Adoniran Barbosa; e As Rosas não falam, de Cartola.

24 de junho – VÂNIA BASTOS

No show, Vânia faz uma retrospectiva de sua carreira e interpreta obras de Caetano Veloso, Tom Jobim, Lô Borges, Milton Nascimento, Itamar Assumpção, entre outros compositores, acompanhada dos seguintes músicos: Ronaldo Rayol (violão), Eric Budney (contrabaixo acústico) e Nahame Casseb (bateria).

Onde: Teatro Zanoni Ferrite – Avenida Renata, 163 – Vila Formosa – Telefone: (11) 2216-1520
Quando: 21 horas.
Quanto: R$ 10

A programação completa você pode conferir no site do teatro.

Nuno Mindelis toca seus blues no Teatro do Sesi

Nuno Mindelis, guitarrista brasileiro de blues e um dos mais conceituados no gênero no mundo, participa hoje do projeto Quartas Musicais.

Confira a seguir, e verifique antes sobre a disponibilidade de ingressos.

sábado, 12 de junho de 2010

Reserva Infantil e Bloomsday

O Reserva Cultural voltou com a sua Reserva Infantil aos domingos. O legal é que são programados dois filmes simultâneos: um para adultos, outro para crianças. Confira:

E a Casa das Rosas homenageia o escritor James Joyce. Veja só a programação, que começa hoje:

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Cinema e moda, cinema e música

Cinema é uma linguagem tão completa que tem tudo a ver com outras artes e atividades, a exemplo do que ocorre com a música e a moda, em dois eventos programados pela Secretaria Municipal da Cultura de São Paulo.

O ÁUDIO NO VISUAL

Neste sábado, o pianista e maestro Laércio de Freitas fará ao vivo a trilha sonora de um histórico filme nacional mudo, Braza Dormida – como se escrevia na época.

O filme é uma das primeiras produções brasileiras da centenária arte cinematográfica. Dirigido por Humberto Mauro em 1928, tem no elenco Nita Ney, Luiz Soroa, Máximo Serrano. Conta a história do jovem Luís Soares, que é mandado para o Rio de Janeiro pelo pai industrial para estudar. Na cidade grande, consegue emprego como gerente de uma usina no interior e se apaixona pela filha do proprietário. Teve livre refilmagem por Djalma Limongi Batista, que homenageou Humberto Mauro com a comédia romântica Brasa Adormecida (1987), trazendo no elenco Edson Celulari e Maitê Proença.

Laércio de Freitas também é ator, e ganhou o Kikito no Festival de Gramado pela trilha sonora do curta-metragem Amassa que elas gostam.

A apresentação faz parte do evento gratuito O ÁUDIO NO VISUAL – Uma breve história do som no cinema, que tem curadoria de Célio Franceschet, Evaldo Piccino e Lívio Tragtemberg.

Quando: sábado (12), às 19 horas.
Onde: Biblioteca Temática em Cinema Roberto Santos – Rua Cisplatina 505 – Ipiranga – São Paulo – SP – Telefone: (11) 2273-2390

CINEMA DE MODA NA GALERIA OLIDO

Clube da Luta (1999) é uma das escolhas menos óbvias da mostra

A Galeria Central, em parceria com o Cine Olido, realiza a 2ª edição da mostra Cinema de Moda, evento paralelo à exposição Roupa de Domingo na Arte Popular. Dezesseis curadores convidados, entre estilistas, críticos de moda, colunistas e outros profissionais de moda ou de cinema definiram os filmes que estão sendo exibidos desde o dia 8. Complementando as exibições dos filmes, há bate-papos com curadores convidados. Todas as projeções têm suporte em DVD.

Apoio: SPFW – São Paulo Fashion Week, Secretaria Municipal de Cultura, Revistas Trip e TPM, Rádio Jovem Pan, Associação Viva O Centro e Consulado Geral da França.
Onde: Galeria Olido – Cine Olido – Avenida São João, 473 – Centro – São Paulo – Telefones: (11) 3331-8399 / 3397-0171.
Quando: diversos horários, até o dia 16.
Quanto: R$ 1

Confira a programação completa no site da Galeria Olido.

TRÊS DO LÍNGUA EM SANTO ANDRÉ

Nesta sexta, 11 de junho, às 22 horas, tem show do TRÊS DO LÍNGUA - formado por LAERT SARRUMOR, CACÁ LIMA e SÉRGIO GAMA, do LÍNGUA DE TRAPO (nessa ordem, na foto).
Onde: Espaço Cultural Perna de Cobra - Rua Arthur de Queirós, 99 - Bairro Casa Branca - Santo André – Telefones: (11) 4427-4858 / 2228-1874
Mais informações no site do Espaço Cultural Perna de Cobra.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Peças e exposições em cartaz na cidade

Foto: Divulgação / Thiago Russi
HOJE TEM MAZZAROPI

Baseada na vida e na obra do ator, diretor e empresário paulista Amácio Mazzaropi, a peça Hoje Tem Mazzaropi está em cartaz no Teatro União Cultural. O espetáculo sobre um dos personagens que melhor representam a cultura popular brasileira tem texto de Mário Viana e direção de Hugo Coelho.

Hoje Tem Mazzaropi apresenta Philaderpho – personagem criado por Júlio Lima –, primo distante de Mazzaropi, sua esposa Zefa e as filhas Dolor e Maricota. Quando a primogênita decide deixar o campo para ser artista na cidade grande, a família toda sai em sua busca. No caminho, eles passam por divertidas confusões.

Elenco: Iara Jamra, Julio Lima, Silvia Poggetti, Beto Galdino, Dani Mustafci e Maria Carolina Dressler

Onde: Teatro União Cultural – Rua Mário Amaral, 209 – Paraíso – Telefones: (11) 2148-2904 e 2148-2905
Quanto: R$ 20 (sexta), R$ 30 (domingo) e R$ 40 (sábado).
Quando: sextas, 21h30; sábados, 21 horas; domingos, 20 horas. ATÉ 27 DE JUNHO.

Foto: Divulgação / João Caldas

A GRANDE VOLTA

O publicitário Henrique (Rodrigo Lombardi) vive um período conturbado: perdeu o emprego, sua mulher o abandonou e levou seu filho junto e o pai Boris (Fúlvio Stefanini), sem aviso, mudou-se para sua casa. Um ator ultrapassado e há muito fora dos palcos, Boris é chamado para viver um personagem clássico, o Rei Lear, de Shakespeare. Debaixo do mesmo teto, pai e filho são obrigados a enfrentar semelhanças que ambos não admitem.

A Grande Volta é baseada na peça francesa Le Grand Retour de Boris S., de Serge Kribus – escrita em 2000, ganhou montagens em todo o mundo. Traduzida por Paulo Autran, é uma comédia dramática dirigida por Marco Ricca e coloca os atores diante de uma história que fala de amor, medo, solidão, falhas e sonhos.

Onde: Teatro Faap – Rua Alagoas, 903 – Higienópolis – Telefone: (11) 3662-7233
Quando: sextas, às 21h30; sábados, às 21 horas; domingos, às 18 horas
Quanto: R$ 70

Daniel Guimarães/Folha Imagem

BRECHERET NO MUBE

Em celebração ao seu 15º aniversário, o Museu Brasileiro da Escultura (MuBE) apresenta, em parceria com o Instituto Victor Brecheret, a mostra Brecheret: Mulheres de Corpo e Alma. São 60 esculturas e 107 desenhos – a maioria inédita – reunidos sob o tema da mulher.

Diferentemente da maioria dos museus, o MuBE não tem acervo fixo, mas destaca mostras itinerantes com grandes nomes da arte de vanguarda. Foi inaugurado em 1995, justamente com uma mostra de 140 peças de Victor Brecheret.

Onde: Museu Brasileiro de Escultura – Avenida Europa, 218 – Jardim Europa – Telefone: (11) 3081-8611
Quando: de terça a domingo, das 10 às 19 horas – ATÉ 25 DE JULHO
ENTRADA FRANCA

Foto: Divulgação

ELIFAS ANDREATO – AS CORES DA RESISTÊNCIA

O brilhante trabalho realizado pelo artista plástico paranaense Elifas Andreato durante a ditadura militar – especialmente capas de discos, cartazes de eventos e peças teatrais – está na mostra Elifas Andreato – As cores da resistência, com mais de cem peças.

Enquanto muitos se calaram ou se omitiram, Andreato, com seus pincéis e cores, resistiu bravamente. Daí o local escolhido para a exibição se o Memorial da Resistência, instalado na Estação Pinacoteca, num espaço que já foi presídio político.

A mostra evidencia a importância da arte de Andreato como instrumento de resistência política. Entre os trabalhos do período estão: o cartaz para a peça “Mortos Sem Sepultura”, de Jean Paul-Sartre, e a capa do disco “Nervos de Aço”, de Paulinho da Viola, além de edições de jornais e revistas conhecidos pela oposição ao regime militar, como Jornal Momento, Opinião, Movimento, EX e Argumento.

Onde: Memorial da Resistência – Largo General Osório, 66 – Luz (Próximo à Estação Luz do Metrô e da CPTM) – Telefones: (11) 3335-4996 / 4990
Quando: De terça a domingo, das 10 às 17h30.
Quanto: gratuito (ou R$ 6, com direito a visita às exposições da Estação Pinacoteca, gratuitas aos sábados)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Três do Língua aquecem a programação da semana

A semana começou fria em boa parte do Brasil. E, para aquecer o meio de semana, uma boa opção é o show do Três do Língua, no Café Paon, com três dos integrantes da banda Língua de Trapo: Laert Sarrumor, Cacá Lima e Sérgio Gama. Confira:


Mais informações no site do Café Paon.

domingo, 6 de junho de 2010

'Golpista do Ano' traz Rodrigo Santoro gay

Divulgação
Bem, não é a primeira vez que Santoro aparece como gay em um filme. Em Carandiru (Hector Babenco, 2003), ele faz Lady Di, a noiva de Gero Camilo (No Way), e com ele se casa na prisão.

O Golpista do Ano, porém, é uma comédia, que estreou por aqui neste fim de semana, às vésperas da Parada Gay, mas nos Estados Unidos – onde foi exibida originalmente no Festival de Sundance, há mais de um ano – a estreia já foi adiada várias vezes, e agora ficou para outubro. A alegação são problemas jurídicos – falta de pagamento da distribuição. Ou, na verdade, seria puro preconceito?

Além do carioca Rodrigo Santoro e do canadense Jim Carrey, o elenco do filme – cujo título original é I Love You, Phillip Morris – traz o escocês Ewan McGregor, que faz o papel-título.

Jim Carrey (Steven Russell) mais uma vez faz o palhaço trágico, agora como policial casado que larga a mulher para se assumir como gay, vai preso (não por isso) e descobre o amor na cadeia. Passa o filme fugindo da cadeia e forjando golpes e novas identidades, para poder viver em alto estilo sua história de amor com Phillip Morris. É baseado em história real, já que o protagonista não ficcional ainda está na cadeia, nos EUA.

O filme levanta questões importantes num mundo em que, cada vez mais, importam o consumismo e as aparências, e que conclui – como muitas vezes ocorre na nossa vida – que nunca conhece completamente a quem se ama, seja numa relação hétero ou homossexual, ou entre amigos e familiares.

Fontes: UOL e Estadão

ZÉLIA DUNCAN AJUDA A ESCOLHER PARCEIRO PARA TOM ZÉ

A cantora Zélia Duncan é a jurada convidada que vai ajudar a escolher o parceiro artístico para Tom Zé, que participa da segunda edição do Prêmio Musique, realizado pelo Estadão e Rádio Eldorado. Zélia fará parte do júri presidido por Amílton Godoy, pianista do Zimbo Trio. O júri é formado ainda pelos jornalistas Julio Maria e Lucas Nóbile, do Estadão; Rogério Chiocchetti, gerente artístico da Rádio Eldorado; e Murilo Pontes, gerente artístico da Gravadora Eldorado.

Tom Zé busca seu novo parceiro, que deve fazer uma música para a letra inédita Pavana Para Uma Terra Viva. Os versos, assim como todo o regulamento, estão no site do Prêmio Musique. Os interessados devem fazer uma música original para a letra de Tom e enviá-la em formato MP3 até amanhã (7 de junho), pelo site do projeto. Os jurados fazem uma seleção, escolhem cinco finalistas e os enviam para que o próprio Tom Zé escolha seu parceiro ideal.

A primeira edição do Prêmio Musique teve como letrista convidado Arnaldo Antunes, que enviou a música inédita Planta Colhe. Mais de 500 canções foram enviadas de 22 estados brasileiros. O vencedor foi o mineiro Oleives, de Belo Horizonte.

NEY MATOGROSSO FALA SOBRE PERFORMANCE E FIGURINO

O cantor Ney Matogrosso abre, na quarta-feira, o 8º Ziguezague – Desfiles Incríveis, Conversas Transversais, Oficinas Transitivas, que prossegue até sábado no auditório, no ateliê e na marquise do Museu de Arte Moderna de São Paulo. O Ziguezague tem como tema desta edição as obras dos artistas plásticos Flávio de Carvalho e Hélio Oiticica.

Ney falará com o público sobre seu trabalho, sua relação com os figurinos e sua performance. O cantor figura na mostra A Cidade do Homem Nu, em cartaz no MAM como exposição paralela à retrospectiva que a instituição dedica a Flávio de Carvalho.

Onde: MAM – Parque do Ibirapuera, portão 3.

Quando: quarta (9 de junho), das 11 às 13 horas

Quanto: evento gratuito – exceto as oficinas (R$ 10) – e é necessário se inscrever pelo e-mail educativo@mam.org.br ou pelo telefone 5085-1313.

sábado, 5 de junho de 2010

Documentário ‘Elevado 3.5’ retrata o famoso ‘Minhocão’


Em tempos de mais uma proposta de demolição do polêmico Elevado Costa e Silva – o popular “Minhocão” – e no Dia Mundial do Meio Ambiente, nada melhor do que mencionar a estreia do documentário Elevado 3.5. Vencedor do festival É Tudo Verdade 2007, chega agora às salas de cinema, em época bastante oportuna.

Em 1969, o elevado era anunciado pelo então prefeito da capital paulista, Paulo Maluf, como “A nova solução de sistema rodoviário da cidade”. Todos os dias, milhares de automóveis circulam por seus 3,5 quilômetros, no “monumento” que privilegia o transporte individual, tendo aliviado o trânsito e se transformado na principal ligação entre as zonas oeste e leste.

Há um mês, o atual prefeito, Gilberto Kassab, decretou sua demolição em no máximo 15 anos. Esta não foi a primeira ideia, já que a construção é acusada de ter contribuído em grande parte para a deterioração da região central da cidade, e dos antigos bairros chiques de Campos Elísios e Santa Cecília, e há décadas tem recebido projetos alternativos a ele.

O Elevado já foi cenário de filmes, comerciais e desfiles, mas pela primeira vez é retratado como personagem principal. Muitas cenas foram feitas antes da entrada em vigor do projeto Cidade Limpa, que tirou todos os outdoors do entorno. A equipe de diretores e produtores não só filmou ali, como também o usou para exibir o filme no último domingo. Uma estrutura com tela, 500 cadeiras, sistema de som e projetor de cinema foi montada no viaduto. A surpresa foi que surgiram 2 mil espectadores. Transeuntes subiram o Elevado e moradores dos prédios vizinhos pararam para ver o filme, munidos até mesmo de tigelas de pipoca.

Nenhum dos diretores do filme – Maíra Bühler, João Sodré, Paulo Pastorelo – é cineasta de formação. Ela é antropóloga. Eles, arquitetos. “Nosso histórico contribuiu para que a filmagem fosse calcada em uma pesquisa muito bem embasada. Além de termos convivido com o local – tínhamos um escritório na Santa Cecília –, nosso olhar se voltou sempre para o fator humano, e não somente para o caráter arquitetônico da questão”, comenta Sodré.

Pessoas “comuns” de várias origens e moradores de prédios vizinhos ganham voz e rosto em Elevado 3.5. Elas dividem seu dia a dia e humanizam o Elevado de diferentes formas. Houve até quem declarasse sentir falta do barulho de buzinas e motores nos horários em que permanece fechado (à noite, domingos e feriados).

Elevado 3.5 está em exibição exclusiva no Espaço Unibanco de Cinema, na Rua Augusta, 1.475.



CELSO SIM E ARTHUR NESTROVSKI

Lançamento dos CDs “Pra que Chorar” e “Chico Violão”. Celso Sim e Arthur Nestrovski desenvolvem, há alguns anos, uma parceria musical que passa pela composição de trilhas e canções para espetáculos de dança e teatro, além de desenvolver trabalho conjunto com Zé Miguel Wisnik. Em “Pra que chorar”, Celso Sim apresenta 16 músicas, com influências que vão de Dorival Caymmi, Cartola e Ismael Silva a Robert Schumann e Franz Schubert. Arthur Nestrovski mostra, em “Chico Violão”, 15 músicas de Chico Buarque, em arranjos para violão solo. O repertório dos dois álbuns compõe esta apresentação.

Onde: Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93
Quando: só hoje (5), às 21 horas.
Quanto: R$ 4 a R$ 16

terça-feira, 1 de junho de 2010

Mônica Salmaso, Teco Cardoso e Nelson Ayres

PROJETO BEM CASADO - SESC POMPEIA

Nelson Ayres, Mônica Salmaso e Teco Cardoso

A cantora Mônica Salmaso e o saxofonista/flautista Teco Cardoso fazem apresentação única imperdível no Sesc Pompeia, tendo como convidado muito especial o pianista Nelson Ayres. No repertório, obras de Villa-Lobos, valsas do começo do século passado, sambas esquecidos e o lirismo de Tom Jobim.

IMPERDÍVEL! Já garanti meu ingresso, e é bom correr!

Onde: SESC Pompeia - Rua Clélia, 93
Quando: sexta, 11 de junho, às 21 horas.
Quanto: R$ 5 a R$ 20