quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Boas-vindas a uma nova década cultural!

Chega fim de ano e junto a época de balanços e promessas. Fim de década, então, tem balanço dos melhores da década que passou. Em sites, jornais e meios de comunicação em geral, fala-se de destaques em política, guerras, crimes, música, cinema, teatro, literatura...

E, com esses balanços, vêm os rótulos. As décadas de 60 e 70 do século passado foram classificadas como revolucionárias, produtivas... A de 80, dizem, foi perdida. E a de 90 também, dizem alguns. Não concordo com esses rótulos. Pra mim, em tudo há bons e maus momentos, e há ciclos.

Não posso deixar de citar o velho chavão: o ano - e a década - voou! Parece que foi outro dia que ia começar o século 21, o medo do tal bug do milênio, que não veio. Agora a espera é pelo fim do mundo em 2012!

Enquanto ele não vem, meu balanço é cultural. Tenho escrito e lido muito mais a trabalho do que por lazer/prazer, e com isso vi menos filmes (entre cinema e TV) do que pretendia: 245, ante os 365 que planejei - um por dia. Na verdade esse número derve aumentar um pouco ainda hoje, quando pretendo ir ver o "novo" do Woody Allen e o filme francês O Concerto. Aliás, esta semana assisti a O Bom Coração, um desses pequenos grandes filmes que surpreendem.

Em compensação, fui a mais shows e espetáculos teatrais do que em outros anos. E este fim de ano foi o mais prolífico em confraternizações: com família, grupos distintos de trabalho e de amigos. Foram pelo menos seis! Sempre é bom encontrar amigos, melhor do que virtualmente, sem dúvida.

Não vou aqui fixar metas para 2011. Mas aos fãs de shows musicais como eu aconselho correr logo no domingo (2) para uma unidade Sesc para garantir ingressos. Eu vou, por exemplo, "atrás" da Fafá de Belém, que há pelo menos vinte anos não vejo ao vivo. Ela estará logo no fim de semana seguinte no Sesc Pinheiros. Embora tenha reservas a algumas escolhas de repertório, sou fã dessa artista, que acompanho desde o início e cuja figura considero uma simpatia!

Para saber dessa e de outras atrações, visite o Portal Sesc e faça dessa instituição - como eu - seu "pai" cultural, já que os preços são sempre bem convidativos e possíveis!

A todos, um GRANDE 2011 CULTURAL! E muita saúde pra acompanhar as melhores atrações.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Revista Realidade ganha livro

Divulgação
Zé Hamilton e Marão, autores do livro
Fim de ano é tempo que tradicionalmente os meios de comunicação dedicam a balanços e retrospectivas. Talvez por isso, no início desta semana foi lançado em São Paulo um livro sobre a revista Realidade, Realidade Re-vista, escrito pelos jornalistas José Hamilton Ribeiro e José Carlos Marão, que trabalharam na redação da revista que daria origem e “inspiração” às semanais de hoje.

Convencer um coronel do Nordeste a receber a revista Realidade para um perfil, em pleno 1966, não era tarefa fácil. Só depois da intervenção de “embaixadores”, como recorda o jornalista José Hamilton Ribeiro, o velho Chico Heráclio aceitou abrir a varanda de sua casa, em Limoeiro, no agreste pernambucano. E a dúvida deixou para tirar no último dia: teria de pagar pela reportagem? Ficou inquieto ao saber que não. Era indício conclusivo de que não controlaria o resultado.

Esses bastidores da apuração que abasteceu o texto “Coronel não morre”, publicado na edição de novembro daquele ano, são contados agora no livro. Outras 25 reportagens aparecem na publicação, acrescidas de contextualizações e detalhes que não podiam ser revelados à época, mas que diziam muito sobre aquele período. Nas informações que acompanham a outra reportagem política do volume, por exemplo, ficamos sabendo que um então jovem e promissor Íris Rezende, prefeito de Goiânia, também teve preocupações quanto à viabilidade financeira da publicação de seu perfil.

Estudos – Objeto de estudos por décadas, a Realidade circulou de 1966 a 1976, com fases bem distintas, depois que desandou a tentativa da Editora Abril de criar uma revista semanal de atualidades que pudesse ser encartada em jornais. O projeto que começou a se desenhar então era mais complexo. Seria uma publicação mensal que desse conta de assuntos do momento em áreas como política, saúde e comportamento. O desafio era abordar de maneira investigativa fatos do mês, já dissecados pelos jornais diários e pelas revistas semanais. Assim, como exemplifica Marão num dos textos de apresentação do volume, a morte do papa poderia ser mote para uma investigação sobre a sucessão na Igreja e a política entre os cardeais.

Havia também o regime militar em andamento, mas naqueles primeiros anos isso ainda não se mostrava grande empecilho. “Em 1966, 1967, a censura era mais um exercício de cautela da equipe, porque sabíamos que a coisa não estava fácil. Em vez de tomar posições ostensivas, buscávamos nos expressar pela ironia”, lembra Marão, hoje diretor do Observatório da Imprensa, e que tinha 25 anos ao se juntar a José Hamilton, alguns anos mais velho, na equipe que reunia apenas jovens de até 30 anos, como Paulo Patarra, Luiz Fernando Mercadante e Mylton Severiano da Silva.

O efeito da mistura de jovens jornalistas com um formato que eles mesmos não sabiam qual poderia ser teve resultados explosivos. A primeira edição alcançou venda de 250 mil exemplares, número que quatro meses depois subiria para 450 mil. “Há uma série de análises e estudos sobre o que a revista representou, o que influenciou o formato, mas tudo surgiu da nossa cabeça. Há quem diga que seguimos o new journalism americano. O que sabíamos era que estávamos fazendo uma revista mensal que tinha de lidar com tendências e ter um texto que atraísse o leitor. Realidade veio preencher um espaço”, diz Marão, que hoje coloca as revistas Brasileiros e Piauí entre as que mais se assemelham ao jornalismo feito na publicação.

Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo

Título: Realidade Re-vista
Autores: José Hamilton Ribeiro e José Carlos Marão
Editora: Realejo
436 páginas – R$ 70

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Livros de música para o Natal

Música é sempre um bom presente. Para o Natal, tenho sugestões além dos óbvios CDs e DVDs. São três livros: um sobre Luiz Gonzaga, outro sobre Adoniran Barbosa, e ainda um sobre as músicas/letras de Paulo César Pinheiro. Confira:
Trem das Onze – A Poética de Adoniran Barbosa
Autor: Celso de Campos Jr.
Editora: Aprazível Edições e Arte
Preço: R$ 130

O livro homenageia o centenário do autor mais paulistano de todos – embora tenha nascido em Valinhos. Além de textos e imagens inéditas, contém um CD com 14 gravações de clássicos do compositor. Juntos, esses elementos compõem um retrato da cidade e dos personagens cantados por Adoniran Barbosa.

Concebido por Leonel Kaz e Nigge Loddi, com apresentação de Antonio Candido, o livro costura dados biográficos e artísticos de Adoniran com a história da cidade que ele tanto cantou. O material fotográfico, todo em preto e branco, foi coletado no acervo da família do sambista e no Instituto Moreira Salles (com fotos de Peter Scheier, Henri Ballot, Alice Brill, Marcel Gautherot, Hildegard Rosenthal e Vicenzo Pastore).
Histórias das Minhas Canções: Paulo César Pinheiro
Autor: Paulo César Pinheiro
Editora: Leya
Preço: a partir de R$ 30

Paulo César Pinheiro tem nada menos de MIL músicas gravadas, dentre mais de DUAS MIL compostas! Letrista de grande sensibilidade e diversidade, sua lista de parceiros vai de Pixinguinha a Lenine, passando por João Nogueira, Baden Powell, Joyce, Tom Jobim e D. Ivone Lara, só para citar alguns.

Em mais de 40 anos de carreira – iniciada profissionalmente com a gravação de “Lapinha” por Elis Regina, em 1968 –, conviveu com grandes nomes da MPB, intérpretes, arranjadores, músicos e poetas. Participou de festivais de música da década de 1960; acompanhou o surgimento da bossa nova, a evolução das escolas de samba, a censura sistemática à música e o esforço para superá-la.

Ele mesmo conta deliciosas histórias sobre suas músicas, numa linguagem informal, como se batesse um papo com o leitor numa mesa de bar.

BOX HISTÓRIAS DE CANÇÕES: Uma dica interessante para presentear é um box que está sendo vendido em sites e livrarias, composto por esse livro, mais dois escritos pelo jornalista Wagner Homem (e que já divulguei aqui): Histórias de Canções: Chico Buarque / Histórias de Canções: Toquinho.
Reprodução
O Rei e o Baião
Autor: Bené Fontelles
Editora: Fundação Athos Bulcão

Li a respeito, mas ainda não encontrei à venda. O livro financiado pelo Ministério da Cultura foi lançado esta semana em Brasília, pelo ministro Juca Ferreira. Tem textos do compositor e cantor baiano Gilberto Gil – que sempre faz questão de ressaltar a influência do Rei do Baião em sua carreira –, da cantora Elba Ramalho e do poeta baiano Antônio Risério, além de outros autores e artistas.

São ensaios em prosa, fotos e xilogravuras, reunidos e coletados pelo artista plástico, poeta, compositor e curador de exposições paraense Bené Fonteles. A parte visual está a cargo do fotógrafo Gustavo Moura e dos xilogravadores João Pedro do Juazeiro, José Lourenço e Francorli & Carmem.

Luiz Gonzaga morreu em 1989, mas continua símbolo da música e do folclore nordestinos. E, claro, do baião, das festas de São João e da sanfona.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Instrumental SESC Brasil 2011

Prepare-se para a grande abertura do Instrumental SESC Brasil em 2011, com Hermeto Pascoal.

A programação de qualidade com grupos e músicos novos e também consagrados continua. A música rola solta todas as segundas, às 19h, no SESC Consolação, e também com transmissão ao vivo e chat com os músicos pelo Facebook.

O primeiro show, com Hermeto Pascoal, vai do regional ao contemporâneo, privilegiando a mistura de ritmos e estilos. Cada apresentação do artista passa a ser inédita dadas as surpresas sonoras do mestre, inclusive dos músicos que o acompanham.

No show de 3 de janeiro (19 horas, no Sesc Consolação - Rua dr. Vila Nova, 245), Hermeto será acompanhado por Aline Morena, Fabio Pascoal, Itiberê Zwarg, Márcio Bahia, Vinícius Dorin e André Marques.

Veja outras atrações do Instrumental SESC Brasil no Portal Sesc.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Adeus a Blake Edwards, criador da imortal Pantera cor-de-rosa

Diretor ganha beijo da esposa Julie Andrews no Oscar de 2004
O grande Blake Edwards se despediu da plateia cinematográfica no último dia 16, aos 88 anos.

Conhecido pela realização de algumas das melhores comédias do cinema norte-americano, Edwards criou a personagem e os filmes da Pantera Cor-de-Rosa, estrelados por Peter Sellers e mais tarde refilmados.

Ainda com Peter Sellers, fez Um convidado bem trapalhão. Com o ator e músico falecido precocemente Dudley Moore e a linda Bo Derek, fez Mulher Nota 10. Dirigiu Victor ou Vitória, em que a esposa Julie Andrews fez papel duplo. Uma comédia esquecida, mas muito boa, levou Bruce Willis ao cinema, saído da série de TV A Gata e o Rato: Um encontro às escuras, ao lado de Kim Bassinger.

Blake Edwards teve uma longa e produtiva vida, como roteirista, diretor e produtor de grandes filmes! A carreira, felizmente, ainda que que maneira tardia, foi reconhecida pela Academia em 2004, quando recebeu um Oscar Honorário por sua contribuição à sétima arte.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Egberto Gismonti no Piano na Praça

O projeto Piano na Praça, promovido pela Prefeitura de São Paulo, fecha a programação do ano com um convidado muito especial,  o multi-instrumentista e compositor Egberto Gismonti.

No repertório, canções próprias, entre as quais Realejo, Um Anjo, Palhaço e 7 Anéis.

Quando: sábado, dia 18, às 16 horas
Quanto: ENTRADA FRANCA
Onde: Praça Dom José Gaspar - Centro - São Paulo
Mais informações: www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Show Toquinho – Histórias de Canções

Depois do sucesso do livro e temporada de shows de histórias de canções de Chico Buarque, o escritor Wagner Homem faz show sobre o livro Toquinho – Histórias de Canções, escrito em parceria com João Carlos Pecci, irmão do músico.

Lançado pela editora Leya Brasil, o título convida os leitores a descobrir fatos sobre o músico e compositor brasileiro, que abre o baú e revela fotos e histórias das parcerias que conquistou em sua carreira e do processo criativo. Baden Powell, Paulo César Pinheiro, Belchior e, principalmente, Vinícius de Moraes, são alguns dos personagens.

Wagner Homem conta as histórias e o jovem e talentoso Bruno de La Rosa canta e toca as canções. João Carlos Pecci faz participação especial.

Show Toquinho – Histórias de Canções

Quando: sexta, dia 17, às 21 horas
Onde: Clube Helvetia – Avenida Indianópolis, 3.145 - São Paulo - SP
Reservas (das 9 às 18h) pelo telefone: (11) 2275-6738
Ingressos: R$ 15 (com direito a desconto na aquisição do livro)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Toninho Horta - Harmonia compartilhada


Quarenta anos de carreira, quase 30 discos lançados, mais de 50 músicas feitas em sua homenagem, considerado por especialistas um dos cem maiores guitarristas de jazz de todos os tempos, um sem número de fãs e admiradores em todo o mundo: Toninho Horta construiu uma trajetória não apenas vitoriosa; construiu uma obra única, pessoal, sua marca no mundo. Tornou-se referência respeitada internacionalmente mantendo-se fiel à qualidade, tanto em suas próprias criações quanto participando de projetos de outros músicos.

O livro Toninho Horta – Harmonia compartilhada faz parte da Coleção Aplauso, editada pela Imprensa Oficial de S. Paulo. Conta a trajetória do artista desde antes de sua importante participação no Clube da esquina, disco antológico da música brasileira; fala de sua forte atuação no Brasil, faz um extenso périplo por países, da América, Europa e Ásia até chegar a seus trabalhos mais recentes. E fala também de sua formação musical desde a infância, generosa, familiar, aberta à diversidade. Traz também declarações de caráter pessoal, que dão a dimensão humana desse extraordinário profissional da música.

Escrito por Maria Tereza Arruda Campos, o livro pretende não só registrar essa trajetória de sucesso como divulgar a excelência da obra do compositor mineiro. Entre as muitas curiosidades, Toninho conta com humor que, embora já fosse considerado um virtuoso da guitarra, nunca tinha estudado música formalmente. Para corrigir esse “lapso”, matriculou-se na mais famosa escola de música do mundo, a Julliard School, em Nova York, pela qual passaram artistas como Nina Simone, Yo-Yo Ma, Itzhak Perlman e Winton Marsalis, entre outros. “Como vários outros músicos brasileiros, Toninho é menos reconhecido do que merece no Brasil”, afirma a autora.

Ela espera também divulgar os muitos projetos que Toninho acalenta há anos. “Toninho é um homem de projetos, alguns de grande envergadura, como o Livrão da música brasileira, que tinha de ser publicado pelo significado que tem não só para a música de qualidade do nosso país, mas para nossa cultura em geral” – ela afirma.

Sobre a autora – Maria Tereza nasceu em Presidente Prudente, formou-se em Letras no final dos anos 70. Deu aulas por cerca de dez anos, trabalho que dividiu com intensa atividade editorial. Coordenou a coleção Preto no branco, que a Brasiliense publicou nos anos 80 no intuito de falar com o jovem sobre a realidade brasileira por meio da ficção. Atua como curadora de projetos culturais e editora, desenvolvendo projetos editoriais. Tem publicados Lima Barreto, Arte, cultura, literatura (em coautoria), ambos pela Ática; e Sá e Guarabyra: roteiros de viagem, pela Rioarte. Apaixonada por música desde que nasceu, teve a oportunidade de trabalhar brevemente como programadora e autora de roteiros de programas musicais para a Rádio USP.

Livro Toninho Horta - Harmonia Compartilhada

Autora: Maria Tereza Arruda R. Campos
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo - Coleção Aplauso / Série Música
224 páginas / R$ 30

Lançamento na Livraria da Vila

Endereço: Rua Fradique Coutinho, 915 – Vila Madalena – São Paulo
Data: quarta-feira, 15 de dezembro, a partir das 19 horas

Toninho Horta estará presente para autografar inclusive o novo CD, Harmonia e Vozes.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Baile do Baleiro no Estúdio Emme

Atendendo aos vários pedidos recebidos durante todo o ano, Zeca Baleiro encerra 2010 em São Paulo com a apresentação, na quinta-feira, do Baile do Baleiro no Estúdio Emme. Os convidados especiais da noite são Luiz Ayrão e a cantora portuguesa Susana Travassos.

Luiz Ayrão é autor de grandes sucessos como ‘Nossa Canção’ e ‘Ciúme de Você’ (gravadas por Roberto Carlos), ‘Os Amantes’, 'Porta Aberta' e ‘Bola Dividida’. Esta última virou um sucesso de Baleiro, depois de gravada em ‘O Coração do Homem-Bomba Volume 1’. Baleiro conheceu Susana em 2009, quando participaram do projeto Sotaques Paulistas no SESC Pompeia; depois cantaram juntos no Festival de Castro Mirim, no Algarve, terra natal da cantora, apaixonada por música brasileira e que em seu primeiro disco homenageou Elis Regina.

Baleiro promete novidades no repertório, além de hits das últimas temporadas, como ‘Jorge Maravilha’, de Julinho da Adelaide; ‘Fogo e Paixão’, Wando; ‘Domingo Feliz’, Angelo Máximo; ‘Fio Maravilha’, Jorge Ben Jor; e sucessos próprios, como ‘Toca Raul’ e ‘Vai de Madureira’. Entram no Baile ‘Segura o Samba, Ogunhê’, de Osvaldo Nunes; ‘Nem Ouro Nem Prata’, de Rui Maurity; e ‘Anunciação’, de Alceu Valença, entre pérolas de Biafra, Ritchie, Fernando Mendes, Hyldon, Carlos Dafé, Tim Maia e Erasmo Carlos.

O Baile do Baleiro é um projeto de Zeca iniciado em 2004 e retomado no final de 2006, quando caiu no gosto dos paulistanos em noites memoráveis, de lotação esgotada com participação de artistas como Chico César, Zé Geraldo, Tonho Penhasco, Alzira Espíndola, André Abujamra, Lanny Gordin, Vange Milliet, Maurício Pereira.

Em 2007, o Baile viajou e promoveu grandes encontros com artistas em cidades como Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de voltar anualmente a São Paulo. Entre outros, Baleiro já recebeu Odair José, Anastácia, Vânia Abreu, Max de Castro, Théo Werneck, Jica y Turcão, Skowa, o cantor e compositor angolano Filipe Mukenga, Márcio Greyck, Chico Amaral, Kleiton & Kledir, Hyldon e Zélia Duncan.

A Banda do Baile do Baleiro é formada por:

Zeca Baleiro – voz e guitarra
Tuco Marcondes – guitarras, violões e vocais
Fernando Nunes – baixo e vocais
Adriano Magoo – teclados, acordeon e vocais
Kuki Stolarski – bateria e percussão
Hugo Hori – sax, flauta e vocais

SERVIÇO:

Baile do Baleiro

Quando: quinta, dia 16, a partir das 22 horas (abertura da casa às 21h)
Onde: Estúdio Emme (antigo Avenida): Avenida Pedroso de Moraes, 1.036 – Pinheiros, São Paulo – Informações: (11) 3031-3290
Quanto: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia); Camarote: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia).
Aceita cartões de crédito e débito Visa e Mastercard / Ar-condicionado
Vallet: R$ 20
Capacidade: 1.000 lugares

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Retrospectiva Cinesesc de Cinema Brasileiro

Bento Marzo/Divulgação
Campeão de bilheteria, ‘Tropa de Elite 2’ está na programação
Durante todo o mês de dezembro, a 11ª edição da Retrospectiva do Cinema Brasileiro Cinesesc exibe 74 filmes, com ingressos por apenas R$ 4.

Entre os títulos, estão Chico Xavier; Terra Deu, Terra Come; Antes que o Mundo Acabe; Dzi Croquettes; Sonhos Roubados; É Proibido Fumar; 400 conta 1; Nosso Lar; Eu e Meu Guarda-Chuva; Cabeça a Prêmio; Lula, o Filho do Brasil; Do Começo ao Fim; Cildo; Segurança Nacional; Elevado 3.5; As Melhores Coisas do Mundo; O Bem-Amado; Reflexões de um Liquificador; 5 x Favela – Agora por Nós Mesmos; e Uma Noite em 67.

Em menos de dois meses de exibição, Tropa de Elite 2 (foto) já é o filme nacional mais visto da história e também está na mostra. Com 10.736.995 de espectadores, ultrapassou a marca do até então campeão, Dona Flor e Seus Dois Maridos. O longa de Bruno Barreto, produzido em 1976, foi assistido por 10.735.524 de pessoas – um grande feito, sem dúvida, se considerarmos que em sua época ainda não havia cinemas multiplex e a população era bem menor.

A retrospectiva vai até o dia 30. Confira programação e horários, bem como as sinopses dos filmes, no Portal Sesc.

Endereço Cinesesc: Rua Augusta, 2.075.
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo
Karnak no Sesc Vila Mariana: ingressos esgotados
Em tempo: o KARNAK está fazendo 18 anos, e, para comemorar a data, a banda comandada pelo compositor, cantor e instrumentista André Abujamra fará uma apresentação única no próximo domingo, no Sesc Vila Mariana. Ainda ontem fui tentar comprar ingressos, mas já estão esgotados! Bom pra eles, pena para quem vai perder o repertório bem-humorado e performático.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

30 anos sem John Lennon

Na madrugada de 8 de dezembro de 1980, o mundo foi surpreendido com a notícia da morte de John Lennon, em Nova York. Ele fora baleado por volta das 23 horas, por um “dito” fã desequilibrado.

O ex-Beatle e a mulher, Yoko Ono, voltavam de uma sessão de gravações do segundo disco da nova fase do cantor, no estúdio Record Plant. Quando o casal estava na frente do edifício Dakota, em Manhattan, onde morava, Lennon foi abordado por um desconhecido, Mark David Chapman, de 25 anos, que disparou contra ele cinco tiros, dos quais acertou quatro. John morreu logo após chegar ao hospital. Chapman foi preso no mesmo dia e mantido isolado pela polícia, que temia que fãs de Lennon o matassem.

O crime chocou e comoveu o mundo todo. John Lennon acabara de completar 40 anos e vivia, na época, distante das badalações e da mídia. Dedicava-se ao ocultismo e à alimentação macrobiótica. Mas, depois de cinco anos de silêncio, ensaiava a retomada de sua carreira com o disco “Double Fantasy”, no qual cantava suas esperanças, e que logo seria lançado.

Os Beatles estavam separados havia dez anos, e todos os integrantes do grupo interromperam suas atividades para prestar homenagens ao colega. George Harrison suspendeu uma gravação. Ringo Starr viajou imediatamente para Nova York. Paul MacCartney entrou em contato com Yoko Ono oferecendo solidariedade.

No Brasil, a notícia da morte de Lennon foi recebida com profunda tristeza. As emissoras de rádio tocaram suas músicas durante todo o dia. Completamente abatida, a cantora Elis Regina, em entrevista ao Estado – que morreria um ano e meio depois –, disse sentir a “certeza de que o mundo está acabando” e que “fica muito difícil de se entender que o sonho acabou mesmo”. Para Gilberto Gil, “Lennon foi um dos maiores criadores do século, o cérebro de uma coisa muito importante chamada Beatles. Falar sobre ele e sua importância para a música mundial é falar sobre o óbvio”, declarou com tristeza à reportagem na época.

Os japoneses reagiram com ódio, segundo informações recebidas pelo Estado de agências internacionais. O diretor da rádio Bunka Hoso, de Tóquio, desabafou no ar: “Estou com ódio. John pertencia a todos nós, seus fãs. Estou tentando controlar-me para não chorar”.

Um ano depois o assassino de Lennon, Chapman foi condenado a prisão perpétua. Em 1992, explicou, em uma entrevista para a televisão, que matara John Lennon “para se apropriar um pouco de sua celebridade”, que “não matou uma pessoa real, mas sim uma imagem”.

Lennon foi a alma dos Beatles, grupo que criou, em 1960, junto com Harrison, Paul McCartney e, mais tarde, Ringo Starr. Até hoje suas criações – solo e com o grupo – influenciam músicos de todo o mundo e de várias gerações, inclusive do Brasil.

Filme – Depois de ser exibido durante a Mostra Internacional de Cinema, está em cartaz em São Paulo o filme O Garoto de Liverpool, primeiro longa da inglesa Sam Taylor Wood. Baseado em uma das biografias do artista, conta parte da história do jovem Lennon, interpretado pelo ator Aaron Johnson, capaz de imitar o jeito e até o sotaque do biografado. Embora tenha ressalvas da crítica – por não “ir fundo” na emoção, vale a pena ver.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Imagens clássicas de Araquém Alcântara em dois livros

Duas novas obras do precursor da fotografia de natureza no Brasil, Araquém Alcântara, chegam às livrarias: o inédito “Araquém Alcântara – Fotografias” e a reedição ampliada de “TerraBrasil”, o maior best-seller brasileiro do gênero.

Araquém Alcântara: Fotografias
Trata-se de uma obra diferenciada, à medida que reflete a maturidade de um fotógrafo que já publicou 41 livros temáticos, ganhou mais de 50 prêmios nacionais e internacionais e agora apresenta um trabalho com forte teor poético e totalmente livre de temas. A curadoria das imagens é do fotojornalista e crítico Eder Chiodetto, para quem o andarilho Araquém, após 40 anos como viajante pelo país, agora se liberta, apresentando um trabalho autoral totalmente inovador. Reúne 80 fotos clicadas originalmente em preto e branco, a maior parte produzida nos dois últimos anos em todas as regiões do Brasil.

Lançado pela Editora TerraBrasil, tem 196 páginas e tem preço sugerido de R$ 120 (no lançamento, será vendido a R$ 100).

TerraBrasil
A obra ganha uma nova edição totalmente renovada. Trata-se do maior best-seller da área de fotografia no Brasil, com impressionantes 82 mil exemplares vendidos em 11 edições, desde o lançamento original em 1998. Primeiro registro visual de todos os parques nacionais brasileiros, logo se tornou referência entre fotógrafos, ambientalistas e viajantes.

É fruto de um ousado e inédito projeto, para o qual Araquém viajou por 300 mil km e produziu mais de 30 mil imagens de todos os então 40 Parques Nacionais. Consumiu 11 anos em viagens – sendo seis meses ininterruptos na Amazônia – e mais três anos até que Araquém conseguisse editá-la.

Agora, a publicação conta com papel e impressão de alta qualidade e 50% de fotos inéditas, ampliando a abordagem. Esta edição, a 12ª, é da TerraBrasil, tem 248 páginas contendo 152 fotografias. O preço de capa é R$ 149 (no lançamento, será vendido a R$ 120).

Araquém já prepara outros trabalhos. Para o final de 2011, prevê um livro sobre cheiros e sabores da Amazônia, feito em parceria com o chef Alex Atala. E outro acerca de cachaças, em conjunto com o sommelier Manoel Beato, e que deve incluir um curioso estudo de Gilberto Freyre sobre a bebida nacional.

Serviço:

Lançamento de livros de Araquém Alcântara, com noite de autógrafos

Quando: quarta-feira, dia 8, a partir das 19 horas
Onde: Livraria da Vila Jardins – Alameda Lorena, 1.731 – Tel.: (11) 3062-1063

domingo, 5 de dezembro de 2010

Alaíde Costa comemora 75 anos em show no Memorial

Foto: Laila Guilherme / março de 2010
Dona de interpretação personalíssima que a manteve sempre entre as vozes mais expressivas da música brasileira, Alaíde Costa vai festejar 75 anos no palco do Memorial da América Latina, em São Paulo. “Atravessei todos esses anos cantando. Enfrentei muitas dificuldades e nunca desisti. Por isso quero comemorar cantando”, diz a cantora.

O show será na quinta-feira, dia 9, às 21 horas, com entrada franca. Acompanhada pelo pianista Giba Estebez e pelo flautista Vitor Alcântara, Alaíde brinda os fãs e admiradores interpretando músicas de autores que foram importantes em sua trajetória, desde os tempos de “O Fino da Bossa”. “Homenagear todos os compositores que marcaram minha história seria impossível. Infelizmente não posso cantar todas as canções que gostaria”, lamenta Alaíde, que promete algumas surpresas durante o show.

Lalá, como é chamada pelos amigos mais íntimos, revela-se mais uma vez uma sensível intérprete em plena forma (física e vocal) para comemorar 75 anos de vida e 55 totalmente dedicados à canção brasileira.

Entre as canções desse cardápio musical, destaque para “Demais” (Tom Jobim e Aloísio de Oliveira); “Estrada do Sertão” (João Pernambuco e Hermínio B. de Carvalho); “Ana Luiza” (Tom Jobim); “Quem Sou Eu” (Johnny Alf); “Medo de Amar” (Vinícius de Moraes); “Retrato em Branco e Preto” (Tom Jobim e Chico Buarque); “Amigo Amado” (Alaíde Costa e Vinícius de Moraes); “Absinto” (Fátima Guedes); “Primavera” (Carlos Lyra e Vinícius de Moraes); e “Amor é Outra Liberdade” (Sueli Costa e Abel Silva).

Serviço:

Show 75 anos de Alaíde Costa

Quando: quinta-feira, 9 de dezembro, às 21 horas
Onde: Memorial da América Latina – Auditório Simón Bolívar - Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, entrada pelo portão 16 – Barra Funda – São Paulo/SP (Metrô Palmeiras-Barra Funda)
Capacidade: 800 lugares – Acessibilidade universal
Quanto: GRÁTIS
Mais informações: Tel.: (11) 3823-4600

Fonte: Comunique-se

sábado, 4 de dezembro de 2010

Barbatuques na inauguração do Sesc Belenzinho

Novo Sesc Belenzinho / divulgação
O grupo Barbatuques, fundado em 1995 pelo músico Fernando Barba, tem uma proposta ousada e inovadora de explorar as sonoridades percussivas que podem ser obtidas através de recursos do próprio corpo, como passos, palmas, tapas e efeitos vocais. Em 15 anos de atividade, o grupo aprimorou tais técnicas e desenvolveu uma proposta pedagógica, trabalhando hoje na formação de novos “percussionistas”.

O Barbatuques é apenas uma das muitas atrações programadas para a reinauguração da unidade Belenzinho do Sesc.

Depois de funcionar por alguns anos provisoriamente e ficar fechado durante anos para reforma, o Sesc Belenzinho está novíssimo e abre hoje para o público, a partir de logo mais, às 10 horas.

Confira a programação completa de inauguração no Portal Sesc.

Serviço:

Barbatuques

Quando: Domingo (5), às 13 horas.
Onde: Sala de Espetáculos I – Sesc Belenzinho – Rua Padre Adelino, 1.000 – próximo ao metrô Belém

Entrada franca

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Zeca Baleiro autografa livro e CDs dia 8


Apesar de pouco dado a comemorações de aniversários, o cantor e compositor Zeca Baleiro resolveu celebrar seus 13 anos de carreira discográfica com o pacote “Vocês vão ter que me engolir” e viajou pelo país com shows e noites de autógrafo. “Tenho um carinho especial pelo número 13”, diz. Seu primeiro disco, “Por Onde Andará Stephen Fry?”, foi lançado em 1997.

O pacote inclui o lançamento de dois CDs – “Concerto” e “Trilhas” – e o livro Bala na Agulha (reflexões de boteco, pastéis de memória e outras frituras), entre outras novidades.

O livro reúne textos que Zeca Baleiro escreve desde 2005 em seu site, “mais à guisa de blague que de blog”, como costuma brincar. Música, literatura, cinema, comportamento, religião e gastronomia são alguns dos temas abordados, e também memórias sentimentais da infância e da adolescência. Completam o livro dois capítulos de poemetos, aforismos e provocações, “Bestiário Pós-Moderno” e “Curtas, Grossas, Algumas Infames”, onde Baleiro se mostra um crítico implacável da sociedade contemporânea, porém sem perder a ternura.

“Concerto” e “Trilhas” são os primeiros discos do artista a ser lançados por seu próprio selo, o Saravá Discos, fato que inaugura nova fase na carreira de Zeca. “Concerto” foi gravado ao vivo em março de 2010, no teatro Fecap/SP, depois de um pequeno test-drive em Belém e Recife, e de permanecer em cartaz em São Paulo por três semanas consecutivas. Nesse novo álbum, Zeca Baleiro é acompanhado de apenas dois músicos que se revezam em vários instrumentos: Swami Jr., violonista de formação mais clássica e emepebista, e Tuco Marcondes, músico de pegada mais rock’n’roll, que integrou quase todas as bandas e turnês do artista. Baleiro desfila repertório que vai de Cartola a Camisa de Vênus, e de Assis Valente a Foo Fighters. Traz ainda algumas canções inéditas, como ‘A Depender de Mim’, ‘Mais um Dia Cinza em São Paulo’ e ‘Canção pra Ninar um Neguim’, esta última composta em 1993 para Michael Jackson, e só agora gravada pelo autor.

“Trilhas” é uma coletânea das trilhas que compôs para cinema e dança (e que tem participação especial da atriz Rosi Campos). Contém doze músicas, sendo quatro instrumentais e oito canções, extraídas das trilhas de dois filmes: o longa “Carmo”, do diretor paulistano Murilo Pasta (prêmio do público de melhor filme da Mostra Internacional de São Paulo de 2009) e “Flores para os Mortos”, curta-metragem experimental de Joel Yamaji; e três espetáculos: “Cubo”, do grupo paulista LúdicaDança, “Geraldas e Avencas”, do grupo mineiro 1º Ato, e “Mãe Gentil”, misto de dança, teatro e vídeo.

Serviço:

Zeca Baleiro em Noite de Autógrafos

Quando: quarta, 8 de dezembro, às 19 horas
Onde: Fnac Morumbi – Av. Roque Petroni Júnior, 1089 – São Paulo – Telefone (11) 3206-2000

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Atividades no Dia Mundial de Luta Contra Aids

São Paulo e outras cidades sediarão diversas entidades para marcar o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, nesta quarta, 1º de dezembro. A data foi escolhida pela Assembleia Mundial de Saúde, em 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). Passou a integrar o calendário oficial brasileiro a partir de 1988, por meio de portaria do Ministério da Saúde. A intenção de marcar esse dia é relembrar o combate à doença, despertar a consciência da necessidade da prevenção e aumentar a compreensão sobre a pandemia.

Para este ano, o tema escolhido pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Vitais do Ministério da Saúde é “O preconceito como aspecto de vulnerabilidade ao HIV/aids”, e tem com o foco jovens de 15 a 24 anos.

Durante todo o dia, serão realizadas atividades em diversas cidades brasileiras. Incluem workshops, ciclos de palestras, manifestações e shows em unidades do Sesc.

Os Programas Municipal e Estadual de DST/Aids de São Paulo oferecerão testes rápidos para detecção do HIV em cinco unidades do Sesc da capital paulista (Pompeia, Santana, Pinheiros, Ipiranga e Vila Mariana), das 11 às 17 horas.

O desenho de todas as ações foi concebido pela jornalista Roseli Tardelli, editora executiva da Agência de Notícias da Aids.

Confira a programação completa nos sites da Agência de Notícias da Aids e do Sesc-SP.

sábado, 27 de novembro de 2010

Satyrianas – Uma Saudação à Primavera

Embora estejamos às portas do verão oficial, começou quinta-feira e prossegue até meia-noite de domingo (28), com atividades quase ininterruptas, o projeto As Satyrianas – Uma Saudação à Primavera, em seu décimo ano de realização.

O criador do festival – o grupo Os Satyros – o define como uma celebração dionisíaca em homenagem ao poder do teatro. As Satyrianas focalizam múltiplas dimensões artísticas além do teatro – circo, cinema, música, literatura, artes visuais, história em quadrinhos e artes de rua.

Desde 2009, são um evento oficial do calendário cultural do Estado de São Paulo. Este ano, com a reforma da Praça Roosevelt, onde sempre se realizaram, as atividades ocorrem no chamado Parque Augusta, localizado na esquina das ruas Augusta e Caio Prado.

A edição do ano passado reuniu mais de 54 mil pessoas em quatro dias de festividades. Em 2007 o evento foi agraciado com o Prêmio Especial da Crítica da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Desde então o evento cresceu, deixando de ter atividades somente na praça ao ar livre, para ocupar também os vários espaços e teatros da região central da cidade.

Confira algumas atrações de hoje (sábado, 27):

12h às 14h “Café Literário” (Trânsito e Transitoriedade no Jornalismo e Crítica) - Restaurante Rose Velt

12h às 20h “Exposição de Fotos da África – Tas a Ver” – Fotografia – Matilha Cultural

15h “Cemitério dos Elefantes” (Dir. Fabio Penna) – Espaço dos Satyros II

15h às 18h “Cinematógrafos – Cinema e Literatura em Discussão” (Curadoria Donny Correia) – Palestra – Casa das Rosas

16h “Teatro Quase Mudo” (Dir. Pepe Nuñez) - Tenda CenaMix

17h “Cemitério dos Elefantes” (Dir. Fabio Penna) – Espaço dos Satyros II

17h “Novelo” (Dir. Zé Henrique de Paula) – Teatro – Espaço dos Parlapatões

17h “Reflexos da Madrugada” (Dir. Andressa Cabral) – Espaço dos Satyros I

17h30 “Mamãe e Eu” (Dir. Calixto de Inhamuns) – Tenda CenaMix

17h30 às 19h30 “Jam Session do Coletivo Silenciosas+GT'aime” (Dir. Diogo Granato) - Dança – Galeria Olido

18h “Está Escrito” (Dir. Cassio Pires) – Leitura Dramática – Miniteatro

18h “La Bella” (Dir. Eric Furlan) – Teatro – Teatro Studio 184

Veja endereços e programação completa no site oficial As Satyrianas.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Paranapiacaba recebe o 1º Encontro de Cinema

Tony Berchmans ao piano
A sétima arte é destaque na Vila Ferroviária de Paranapiacaba, de hoje a domingo, no 1º Encontro de Cinema de Paranapiacaba – Cinema: Música Para Ver!

O público poderá assistir a filmes, participar de bate-papo com diretores e conferir o resultado das oficinas de interpretação, direção e fotografia para cinema que serão realizadas durante o evento.

O local será o Clube União Lyra-Serrano, construído na década de 1930 como espaço de lazer para os trabalhadores da ferrovia e que ainda hoje abriga um projetor de cinema da época.

Um dos pontos altos do encontro está na abertura, hoje, às 20 horas, quando o compositor e pianista Tony Berchmans improvisará a trilha musical de filmes mudos, misturando trechos de temas clássicos com música original, como ragtime e jazz tradicional, sempre em sincronismo com a ação e com os momentos emocionais das imagens.

Tony Berchmans é autor do livro “A Música do Filme – Tudo O que Você Gostaria de Saber Sobre a Música de Cinema”. Foi curador do “Música em Cena – 1º Encontro Internacional de Música de Cinema”, realizado no Rio em 2007, e frequentemente participa de festivais e concertos de música de cinema nos Estados Unidos, Espanha, Bélgica e Brasil.

A programação de sábado começa às 15 horas, com “Nem Dia, Nem Noite”. Baseado no princípio do cinema e nas caixas teatrais, comuns em feiras e ruas da Europa nos séculos 18 e 19, forma-se um teatro em miniatura. Três minutos podem durar uma eternidade e uma caixa pode ter a dimensão de um oceano.

Às 17 horas, é a vez de “Narradores de Javé”, da diretora Eliane Caffé. Com José Dumont no elenco, o filme mostra a mobilização dos moradores para salvar Javé, um pequeno vilarejo que deve ser submerso pelas águas de uma represa. Após a exibição, a diretora participará de um bate-papo com o público.

No domingo, às 15h30, serão exibidos os exercícios das oficinas de interpretação, direção e fotografia para cinema realizados durante o evento. Às 16h o público poderá conferir “Wood&Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll”, animação brasileira de 2006, baseada nos personagens do cartunista Angeli. A comédia “Hands Up” (“Golpes de Audácia”), de 1926, que trata da Guerra da Secessão Norte-americana, encerra o encontro às 18h30. A trilha sonora será executada ao vivo pelo músico Wilson Sukorski.

O 1º Encontro de Cinema de Paranapiacaba é uma realização da Escola Livre de Cinema e Vídeo com apoio do Departamento de Turismo da Prefeitura de Santo André.

SERVIÇO:

1º Encontro de Cinema de Paranapiacaba

Quando: de hoje (26) a domingo (28)
Onde: Clube União Lyra-Serrano (Rua Antonio Olyntho, s/n, na Parte Baixa de Paranapiacaba)
Informações: (11) 4997-2155 ou clique aqui.

Entrada gratuita.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Zé Luiz Mazziotti & Quarteto Tempo

Dono de uma voz excepcional, Zé Luiz Mazziotti, o cantor preferido dos músicos da nossa melhor MPB, traz amanhã à Sala Funarte um repertório de composições próprias e clássicos do cancioneiro popular, interpretados de maneira muito particular.

Ele se apresenta ao lado do Quarteto Tempo, integrado por músicos de primeira qualidade: Fábio Torres (Piano), Marcus Teixeira (Violão e Guitarra), Paulo Paulelli (Contrabaixo) e Celso de Almeida (Bateria)

Quando: sábado, dia 27, às 20 horas
Onde: Sala Funarte – Guiomar Novaes – Alameda Nothman, 1.058 – Campos Elísios – São Paulo
Informações: 3662-5177
Ingressos: R$ 10 – É conveniente chegar uma hora antes, pois capacidade da sala é de apenas 160 lugares.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Mário Prata e Lucas Arantes na Biblioteca Álvaro Guerra

Esta semana, o projeto Escritor na Biblioteca recebe dois autores para um bate-papo com o público:

Mário Prata – quarta-feira, dia 24 (amanhã), às 14 horas

Escritor, dramaturgo e jornalista, Mário Prata já escreveu para teatro, televisão, cinema, jornais e literatura. Novelas: “Estúpido Cupido” e “Bang-Bang”. Obras literárias: “O morto que morreu de rir”, “Fábrica de Chocolates” e “100 crônicas”.

Lucas Arantes e Expedito Araújo – quinta, dia 25, às 14 horas

O ator Expedito Araújo faz uma leitura dramática de “O Clã do Urso da Floresta”, escrito por Lucas Arantes. Após a apresentação, leitura e bate-papo com o autor.

Onde: BP Álvaro Guerra – Rua Pedroso de Moraes, 1.919, Pinheiros – São Paulo – Tel.: (11) 3031-7784

Veja aqui a programação completa das Bibliotecas.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

'Bowie – A Biografia' chega às livrarias

Mick Rock/Divulgação
Acaba de sair do forno e está chegando às livrarias a edição brasileira do livro Bowie - A Biografia, pelo selo Benvirá, da Editora Saraiva. Cumpro aqui a promessa de fazer a divulgação, feita em outro post.

Escrita pelo jornalista americano Marc Spitz – fã declarado de Bowie –, trata-se de um trabalho de grande fôlego, resultado de profundas pesquisas não só sobre o artista que virou mito a partir dos anos 60, mas também sobre a história do cenário pop/rock a partir dessa década.

Tenho orgulho de ter integrado a equipe de produção do livro (fiz uma das etapas de revisão). Detalhes minuciosos sobre as personas que Bowie assumiu – Ziggy Stardust e Thin White Duke – estão presentes, assim como todas as influências que o rapazote inglês teve para se iniciar na carreira musical.

Spitz conta que, sem preconceitos, David Jones flertou – no sentido artístico e pessoal – com gente e estilos de toda cor, do glitter ao punk, do hippie ao eletrônico, homens e mulheres. Segundo o autor, a reinvenção artística foi uma obsessão do tamanho de seu apetite pelas fileiras de cocaína que o transformariam em um dos artistas que mais consumiram drogas nos anos 70 – e que espantosamente sobreviveu!

Bowie foi um dos primeiros a utilizar o marketing e a sexualidade em benefício próprio e a criar shows superproduzidos e videoclipes; deu muita força a artistas que não conseguiam decolar na carreira, tanto de sua geração como de posteriores. Um deles foi Iggy Pop. Outro, Lou Reed, que acaba de vir ao Brasil e que não se mostrou nada simpático aos fãs ou à imprensa. Por sinal, Bowie nunca veio ao Brasil. Virá um dia?

Galgando para o topo – O próprio Bowie demorou a se tornar ídolo, mesmo depois de iniciar turnês, e passou por grandes dificuldades financeiras e pessoais. Spitz narra alguns momentos dramáticos da vida dele, como a difícil relação com a mãe e a falta e culpa que sentiu pela morte do pai e do irmão. A trajetória foi galgada passo a passo até chegar ao topo, conquistado só depois de estourar nos Estados Unidos, pois a Grã-Bretanha parecia pequena e conservadora demais para ele.

Esta não é a primeira biografia de Bowie, mas certamente a mais detalhada, contando com entrevistas com a ex-mulher e grande apoiadora Angie Bowie e os amigos Kenneth Pitt, Siouxsie Sioux, Camille Paglia, Dick Cavett, Todd Haynes, Ricky Gervais e Peter Frampton. Narra ainda minuciosamente algumas célebres brigas por seu temperamento difícil, e mágoas de muitos que o consideravam “aproveitador”.

Aos 63 anos, Bowie não lança discos desde 2003, quando teve problemas cardíacos provavelmente resultantes de sua vida desregrada. No auge da loucura das drogas e álcool, houve época em que ele chegou a pesar menos de 40 quilos!

E esses são apenas uns poucos detalhes dessa biografia que vale a pena ler. E que, certamente, dará vontade de ter ao fundo – ou mesmo em volume máximo, como pede o autor – alguns de seus maiores sucessos. Trata-se de um livro que vou reler e guardar com todo o carinho.

Fontes: O Estado de São Paulo e memórias de trabalho.

Serviço:

Bowie – A Biografia (Benvirá – Saraiva)

Autor: Marc Spitz
448 páginas – Preço: R$ 49,90

sábado, 20 de novembro de 2010

Centenário da Revolta da Chibata

Capa do livro João Cândido do Brasil de César Vieira
No dia 22 de novembro de 1910, marinheiros negros se rebelaram contra os castigos a que eram submetidos a bordo de embarcações brasileiras. Liderados por João Cândido Felisberto – o Almirante Negro –, ocuparam por cinco dias vários navios brasileiros na Baía da Guanabara, então Capital Federal. O levante dos marinheiros ficou conhecido como Revolta da Chibata.

Para celebrar o centenário desse acontecimento e os 130 anos de nascimento de João Cândido, O Autor na Praça realiza um evento com várias manifestações artísticas e homenagem à poeta Maria Tereza Moreira de Jesus, falecida recentemente.

PROGRAMAÇÃO

19h00 – Exibição de vídeos documentários sobre a Revolta da Chibata

19h30 – Leitura da “Carta dos Marinheiros” (manifesto dirigido ao governo brasileiro na ocasião) e apresentação do livro “João Cândido do Brasil e a Revolta da Chibata” de César Vieira, dramaturgo e fundador do Teatro Popular União e Olho Vivo

19h50 – Apresentação do grupo de Capoeira Angola Omoayê e convidados

20h20 – Dança afro com Inayara Samuel acompanhada de músicos

20h40 – Apresentações musicais com a Banda Mokó de Sukata, do movimento Trokaoslixo, o músico e compositor Haroldo Oliveira e outros convidados.

Serviço:

Centenário da Revolta da Chibata e homenagem à poeta Maria Tereza Moreira de Jesus

Quando: segunda, dia 22, a partir das 19 horas.
Onde: Biblioteca Pública Alceu Amoroso Lima – Avenida Henrique Schaumann, 777 – Pinheiros – São Paulo (SP) – Tel.: (11) 3082-5023 / 3063-3064
Produção: O Autor na Praça – apoio especial do poeta Ricardo Silva.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

'O Último Mitterrand', no Ciné-club Aliança Francesa Reserva Cultural


Cinema bom é ótimo. Barato, então, melhor ainda. Encerrando o ciclo Ciné-club Aliança Francesa, o Reserva Cultural exibe neste domingo o filme O Último Mitterrand (França, 2005).

O drama, dirigido por Robert Guédiguian, traz o ex-presidente francês François Mitterrand (interpretado por Michel Bouquet) em uma conversa com o jovem jornalista Antoine Moreau (Jalil Lespert). O filme explora os camarins do poder e a solidão dos homens no final da vida. Mescla aventura pessoal e balanço político com final surpreendente.

O ingresso para a sessão já está à venda, a R$ 5, e ainda dá direito a café da manhã!

SERVIÇO:

Ciné-club Aliança Francesa/Reserva Cultural

Quando: domingo, dia 21 - Café da manhã às 10 horas - sessão às 11 horas
Onde: Reserva Cultural - Avenida Paulista, 900 - São Paulo - SP
Quanto: R$ 5, com direito ao café da manhã

Fontes: Estadão e Reserva Cultural.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Mostra Internacional Restraint

A exposição Restraint já passou por Montreal, no Canadá, e Lima, no Peru.

Agora chega a São Paulo, e pretende investigar o que há em comum entre os contextos do Brasil e do Peru, em seus aspectos culturais, sociais e políticos, bem como a influência desses contextos na produção de arte dos dois países, com um olhar voltado para as formas de utilização das tecnologias de mídia disponíveis.

A curadoria da mostra é do canadense Julie Bélisle, em colaboração com a brasileira Kiki Mazzucchelli e o peruano Miguel Zegarra.

O evento faz parte da Mostra de Artes do Sesc, que tem muitas atrações e cuja programação pode ser conferida por completo no site do Sesc.

Serviço:

Exposição RESTRAINT

Onde: SESC Pinheiros – Rua Pais Leme, 195 – São Paulo – SP – Telefone: (11) 3095-9400
Quando: inaugura amanhã, às 20 horas. Prossegue de 20/11 a 16/1 – terça a sábado, das 10h30 às 21h30; domingos e feriados, das 10h30 às 18h30

ENTRADA FRANCA

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Ultraje a Rigor embala o sábado em Santo André


A banda Ultraje a Rigor faz neste sábado uma apresentação especial no Sesc Santo André – na cidade considerada a mais roqueira da Grande São Paulo.

Formado no final dos anos 1980 como banda de covers, principalmente Beatles, rock dos anos 60, punk e new wave, o Ultraje tornou-se referência no rock nacional daquela década, com músicas que se tornariam marcas inconfundíveis do período.

A atual formação conta com o fundador Roger (voz e guitarra rítmica), Mingau (baixo e vocais), Marcos Kleine (guitarra solo) e Bacalhau (bateria e vocais) e ainda levanta plateias de várias gerações.

Onde: Espaço de Eventos do SESC Santo André – Rua Tamarutaca, 302 – Vila Guiomar – Telefone: (11) 4469-1200
Quando: sábado, dia 20, às 20 horas.
Quanto: R$ 5 a R$ 20

domingo, 14 de novembro de 2010

GLAUCIA NAHSSER lança VAMBORA

A cantora mineira Glaucia Nahsser, que há anos mora em São Paulo, está com novo disco, Vambora. Competente e talentosa, Glaucia trafega pelos mais diversos ritmos e apresenta novas canções, com letras de Chico Amaral, Carlos Rennó, Carlos Careqa, Chico César, Alexandre Lemos, Rodrigo Bergamota, Magno Melo, André Abujamra e Marcio Nigro e Edu Krieger.

Voz claríssima, cristalina e swing certo. Foram esses elogios, vindos de Roberto Menescal, que colocaram de vez Glaucia Nahsser na trilha da música. E, desde 2003, quando estreou como cantora profissional, ela vem se destacando não só por valorizar as canções que interpreta, mas também por suas elogiadas composições.

Em seu quarto disco independente, Glaucia amplia os horizontes sonoros, embalando sua voz marcante em estilos musicais variados. O que norteou o trabalho foi a vontade de resgatar as origens da música brasileira e trazê-las para o pop, recuperando a riqueza de timbres e texturas. É algo que transforma a MPB em PPB, Pop Popular Brasileiro, na definição da própria cantora. “Deixei os letristas muito à vontade, sem dar muitos toques”, conta a cantora.

Com André Abujamra na direção musical e Márcio Nigro (parceiro nas trilhas cinematográficas) nos arranjos e na produção, “Vambora” navega pelos diversos territórios da música popular brasileira e sonoridades de outros lugares do mundo, como o rock, tango, choro, samba ou reggae – e, mesmo, música árabe. E ainda conta com um time de músicos experientes (Naylor Proveta, Emiliano Castro, Serginho Carvalho, Hugo Hori, entre outros) e letristas talentosos.
Dez das 12 faixas do CD são inéditas. As outras duas são “Mais uma Vez” (Renato Russo e Flávio Venturini) e “Pensando em Você” (Paulinho Moska), recriações que já integravam o repertório de shows recentes. “Para minha surpresa, as letras, que foram criadas a partir das melodias que fiz com Tiago Vianna e dos arranjos prontos, vieram todas com algo de minha história e, portanto, me proporcionaram um mergulho interno.”

Os arranjos e harmonias nasceram de forma intuitiva, em geral das diferentes cores dos acordes de violões afinados de forma menos usual, como os de Michael Hedges, André Geraissati e Joni Mitchell. O resultado é avalizado por ninguém menos do que Nelson Motta: “A mineira Glaucia Nahsser demorou a começar como cantora profissional, mas começou muito bem, com uma ótima versão de Balanço Zona Sul, sucesso de Simonal. Agora vem com novo disco e novas parcerias como o grande letrista mineiro Chico Amaral, com uma levada empolgante em um clima meio árabe, que está no sangue da Nahsser. Ficou uma beleza, sô!”.

Para conhecer as novas músicas do CD “Vambora”, clique em http://www.myspace.com/glaucianasser

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Yamandu Costa e Ulisses Rocha fazem shows em Sampa

Tocata à Amizade, com YAMANDU COSTA
No Projeto A Voz do Instrumento, o Sesc Pompeia apresenta este fim de semana o show do violonista gaúcho Yamandu Costa. Apresentando-se ao lado de Alessandro Kramer (acordeon), Rogério Caetano (violão de aço) e Luís Barcelos (bandolim), Yamandu homenageia a amizade.

No repertório, composições próprias, como “Choro Louco” e “Boa Viagem”, além de interpretações de temas de Raphael Rabello e Radamés Gnatalli.

Quando: sábado (13), às 21 horas; e domingo (14), às 18 horas.
Onde: SESC Pompeia – Rua Clélia, 93
Quanto: R$ 5 a R$ 20

ULISSES ROCHA no Instrumental Sesc Brasil
Na próxima segunda-feira, feriado nacional, o projeto Instrumental Sesc Brasil traz o violonista Ulisses Rocha com seu mais recente repertório, “Só”, com composições próprias e inéditas.

Neste novo trabalho solo, Ulisses Rocha também assina a produção e a realização técnica do CD.

Quando: segunda-feira (15), às 19 horas
Onde: Teatro Anchieta – Sesc Consolação – Rua Dr. Vila Nova, 245 – Centro

ENTRADA FRANCA

domingo, 7 de novembro de 2010

História do Rock no Brasil ganha mostra

O lugar combina com o evento. Desde o dia 4 a Galeria do Rock, na região central da cidade, recebe uma rica e extensa exposição de imagens dos 55 anos do gênero no Brasil. A mostra Click! O Rock Brasileiro – História em Imagens traz mais de 50 fotos com cenas antológicas, raras e inéditas, e ficará pouco tempo em cartaz.

A história do rock no Brasil começa com a gravação do clássico “Rock Around the Clock”, de Bill Haley, pela rainha da fossa Nora Ney, em 1955. O primeiro rock genuinamente brasileiro, “Rock’n’Roll em Copacabana” (Miguel Gustavo), foi gravado em 1957 por Cauby Peixoto. A partir daí, artistas jovens como Tony e Celly Campello abriram caminho para a febre que tomaria a década de 1960.

A realização é da Planmusic, de Luiz Oscar Niemeyer, e a curadoria é de Mauricio Valladares, que, além de fotógrafo, é DJ e criador do famoso programa de rádio carioca ‘Ronca Ronca’: “Procurei mostrar um corpo de imagens que não são muito conhecidas, que você não vê muito na imprensa nem em capas de discos. Se a gente vai contar a história do rock brasileiro por meio de fotografias, que isso cause uma sensação de novidade, uma informação nova. Essa foi a linha que procurei seguir”.

Quando: de segunda a sexta, das 10 às 19h; sábados, das 10 às 17 horas – Até 30/11
Onde: Galeria do Rock – Avenida São João, 439 – Telefone: (11) 3222-9984

Fonte: Agência Estado

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Programação extra da Mostra segue até domingo

Até domingo, 7 de novembro, os espectadores da 34ª Mostra Internacional de Cinema têm a chance de ver alguns filmes da seleção na Programação Extra, que acontece em três salas: Cinesesc, Cine Livraria Cultura 1 e Cinemateca – Sala BNDES.

Serão exibidos alguns filmes que tiveram suas primeiras sessões canceladas por problemas operacionais, como o americano HOWL, o dinamarquês SUBMARINO e o francês A VALA.
Confira a seguir a programação:

5/11 - SEXTA

CINEMATECA - SALA BNDES

Sessão 1409 - 21:15

MEMÓRIAS DE XANGAI - I WISH I KNEW (I WISH I KNEW), de Jia Zhang Ke (125'). CHINA. Falado em mandarim. Legendas em português. Indicado para: 12 anos.

CINE LIVRARIA CULTURA 1

Sessão 1414 - 21:50

A VALSA DAS FLORES (RYABINOVIY VALS), de Alyona Semenova, Alexander Smirnov (98'). RÚSSIA. Falado em russo. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos.

Sessão 1415 - 23:50

HOWL (HOWL), de Rob Epstein, Jeffrey Friedman (90'). EUA. Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos.

CINESESC

Sessão 1420 - 21:50

PENSE GLOBAL, AJA RURAL (SOLUTIONS LOCALES POUR UN DÉSORDRE GLOBAL), de Coline Serreau (113'). FRANÇA. Falado em francês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos.

Sessão 1421 - 00:00

SUBMARINO (SUBMARINO), de Thomas Vinterberg (110'). DINAMARCA. Falado em dinamarquês.Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos.

6/11 - SÁBADO

CINEMATECA - SALA BNDES

Sessão 1422 - 14:00

COMO EU TERMINEI ESTE VERÃO (KAK YA PROVEL ETIM LETOM), de Alexei Popogrebsky (124'). RÚSSIA. Falado em russo. Legendas em alemão. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos.

Sessão 1423 - 16:30

HOWL (HOWL), de Rob Epstein, Jeffrey Friedman (90'). EUA. Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos.

Sessão 1424 - 18:20

SUBMARINO (SUBMARINO), de Thomas Vinterberg (110'). DINAMARCA. Falado em dinamarquês.Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos.

Sessão 1425 - 20:30

EM UM MUNDO MELHOR (HÆVNEN), de Susanne Bier (105'). DINAMARCA. Falado em dinamarques, suéco, inglês. Legendas em português. Indicado para: 14 anos.

CINE LIVRARIA CULTURA 1

Sessão 1426 - 14:00

AS QUATRO VOLTAS (LE QUATTRO VOLTE), de Michelangelo Frammartino (88'). ITÁLIA, ALEMANHA, SUÍÇA. Sem diálogos. Indicado para: livre.

Sessão 1427 - 15:50

PINK FLOYD THE WALL (PINK FLOYD THE WALL), de Alan Parker (95'). REINO UNIDO. Falado em inglês. Legendas em francês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 ANOS.

Sessão 1428 - 17:50

O MÁGICO (L´ILLUSIONNISTE), de Sylvain Chomet (80'). FRANÇA, INGLATERRA. Falado em francês, inglês, escocês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre.

Sessão 1429 - 19:30

BEYOND (SVINALÄNGORNA), de Pernilla August (94'). SUÉCIA, FINLÂNDIA. Falado em sueco, finlandês. Legendas em italiano. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 16 anos.

Sessão 1430 - 21:30

JOSÉ & PILAR (JOSÉ & PILAR), de Miguel Gonçalves Mendes (125'). BRASIL, PORTUGAL, ESPANHA. Falado em português, espanhol. Legendas em português. Indicado para: Livre.

Sessão 1431 - 00:00

CATERPILLAR (CATERPILLAR), de Koji Wakamatsu (85'). JAPÃO. Falado em japonês. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 12 anos.

CINESESC

Sessão 1436 - 14:00

A VALA (LE FOSSÉ), de Wang Bing (109'). FRANÇA, BÉLGICA. Falado em mandarim. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 16 ANOS.

Sessão 1437 - 16:10

MISTÉRIOS DE LISBOA (MISTÉRIOS DE LISBOA), de Raúl Ruiz (266'). PORTUGAL. Falado em português, francês. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 12 anos.

Sessão 1438 - 20:50

QUANDO PARTIMOS (DIE FREMDE), de Feo Aladag (119'). ALEMANHA. Falado em alemão, turco. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 12 anos.

Sessão 1439 - 23:10

BALIBO (BALIBO), de Robert Connolly (111'). AUSTRÁLIA, TIMOR LESTE. Falado em inglês, tetum, português. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos.

7/11 - DOMINGO

CINEMATECA - SALA BNDES

Sessão 1440 - 14:00

OUTUBRO (OCTUBRE), de Daniel Vega, Diego Vega (83'). PERÚ, ESPANHA, VENEZUELA. Falado em espanhol. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 16 anos.

Sessão 1441 - 15:40

MENINOS DE KICHUTE (MENINOS DE KICHUTE), de Luca Amberg (102'). BRASIL. Falado em português. Indicado para: Livre.

Sessão 1442 - 17:40

TIO BOONMEE, QUE PODE RECORDAR SUAS VIDAS PASSADAS (LUNG BOONMEE RALUEK CHAT), de Apichatpong Weerasethakul (113'). REINO UNIDO, TAILÂNDIA, ALEMANHA, FRANÇA, ESPANHA. Falado em tailandês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos.

Sessão 1443 - 19:40

MINHA FELICIDADE (SCHASTYE MOYE), de Sergei Loznitsa (127'). ALEMANHA, UCRÂNIA, HOLANDA. Falado em russo. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos.

Sessão 1444 - 22:00

ALMAS SILENCIOSAS (OVSYANKI), de Aleksei Fedorchenko (75'). RÚSSIA. Falado em russo. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos.

CINE LIVRARIA CULTURA 1

Sessão 1445 - 14:00

SUBMARINO (SUBMARINO), de Thomas Vinterberg (110'). DINAMARCA. Falado em dinamarquês.Legendas em inglês.Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos.

Sessão 1446 - 16:10

CARLOS (CARLOS), de Olivier Assayas (330'). FRANÇA, ALEMANHA. Falado em francês, alemão, inglês, espanhol, árabe. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos.

Sessão 1447 - 22:00

OS DOIS ESCOBARES (THE TWO ESCOBARS), de Jeff Zimbalist, Michael Zimbalist (100'). COLÔMBIA, EUA. Falado em espanhol. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos.

CINESESC

Sessão 1448 - 14:00

A VALA (LE FOSSÉ), de Wang Bing (109'). FRANÇA, BÉLGICA. Falado em mandarim. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 16 ANOS.

Sessão 1449 - 16:10

SEM MEDO - AS CANÇÕES DE LUCIANO LIGABUE (NIENTE PAURA - COME SIAMO COME ERAVAMO E LE CANZONI DI LUCIANO LIGABUE), de Piergiorgio Gay (85'). ITÁLIA. Falado em italiano. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre.

Sessão 1450 - 18:00

O SAMBA QUE MORA EM MIM (O SAMBA QUE MORA EM MIM), de Georgia Guerra-Peixe (72'). BRASIL, PORTUGAL. Falado em português. Indicado para: Livre.

Sessão 1451 - 19:40

LIXO EXTRAORDINÁRIO (WASTE LAND), de Lucy Walker, João Jardim e Karen Harley (99'). BRASIL, INGLATERRA. Falado em inglês, português. Legendas em português. Indicado para: Livre.

Sessão 1452 - 21:40

HOWL (HOWL), de Rob Epstein, Jeffrey Friedman (90'). EUA. Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Bate-papo e show de lançamento ‘Histórias de canções: Toquinho’

Depois do sucesso das Histórias de Canções de Chico Buarque, é a vez de História de Canções: Toquinho chegar às livrarias. O novo título da coleção da editora LeYa Brasil será lançado amanhã, na Livraria Cultura do Shopping Bourbon.

Retrata a origem das canções de nomes consagrados da MPB, abordando a trajetória de Antonio Pecci Filho, conhecido do público como Toquinho. Wagner Homem, responsável pelo primeiro volume da coleção, divide a autoria com o escritor João Carlos Pecci, irmão do músico.

Toquinho começou a carreira artística na década de 60, em São Paulo, influenciado pela Bossa Nova – como praticamente todos daquela geração. Foi quando conheceu Chico Buarque, seu primeiro parceiro. Muitos outros se seguiram. Entre eles, Vinicius de Moraes com quem formou, por mais de dez anos, uma dupla que, unindo juventude e experiência, produziu dezenas de clássicos da Música Popular Brasileira, como “Tarde em Itapoã”, “Sei lá... a vida tem sempre razão” e “Regra três”.

Embora marcante, a parceria com Vinícius não foi exclusiva, e Toquinho compôs com outros artistas, de diferentes gêneros, como Jorge Benjor, Paulinho da Viola, Elifas Andreato, Belchior, Francis Hime, Cacaso, Paulo César Pinheiro, Mutinho, Gianfrancesco Guarnieri e Paulo Vanzolini para citar alguns.

O livro revela os bastidores dessas criações, assim como a de seu maior sucesso, “Aquarela” – que primeiro foi gravada em italiano, conquistando um disco de ouro na Itália – responsável pela consagração definitiva e internacional de Toquinho. A obra registra e preserva parte importante da música popular e da cultura brasileira.

Ficha Técnica

Título: Histórias de Canções: Toquinho
Autores: João Carlos Pecci e Wagner Homem
Formato: 16 x 23 cm / Nº de páginas: 304
Preço: R$ 44,90

Serviço:

Lançamento com noite de autógrafos, pocket-show e bate-papo com os autores e o artista plástico Elifas Andreato
Quando: Quinta (4), às 19 horas
Onde: Livraria Cultura – Shopping Bourbon – Rua Turiaçu, 2.100 – Pompeia – São Paulo

NEY MATOGROSSO no Sesc

Ney Matogrosso fará shows em duas unidades Sesc. Cinco deles no Sesc Pinheiros, para os quais os ingressos começam a ser vendidos hoje e devem ser bem disputados. Um show gratuito será apresentado no feriado do dia 15, no Sesc Itaquera.

Depois do álbum e do show “Inclassificáveis”, o artista retorna com novo trabalho, Beijo Bandido. Com direção musical e arranjos de Leandro Braga e participação dos músicos Leandro Braga (piano), Lui Coimbra (cello e violão), Alexandre Casado (violino e bandolim) e Felipe Roseno (percussão).

Onde: SESC Pinheiros - Teatro Paulo Autran
Datas: 5, 6, 7, 13 e 14 de novembro
Horários: sexta e sábados, às 21h; domingos, às 18horas.
Quanto: R$ 10 a R$ 40

Onde: SESC Itaquera – Palco da Orquestra Mágica
Quando: dia 15, às 15 horas (segunda-feira do feriado)

Show gratuito – Ingressos a preços populares para passar o dia no belo local

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Me divertindo com David Bowie...

Nas últimas semanas, andei me entretendo por vários dias com David Bowie. E não foi no melhor sentido, como alguém pode imaginar (ele não tá lindão nessa foto??).... Estive trabalhando na revisão de uma nova biografia sobre ele, escrita pelo jornalista norte-americano Marc Spitz e cuja tradução em breve será publicada. Claro, sempre ao som de suas músicas... Claro que foi ótimo, mas deu um trabalhão!

Trata-se de um extenso e interessante trabalho de pesquisa de um declaradíssimo fã do inglês, que envolve vários artistas e o cenário de muitas épocas, incluindo as influências para o início de carreira. Aprendi várias coisas sobre esse camaleão de quem já era fã e fiquei ainda mais fascinada por saber que ele é um sobrevivente.

Aos 63 anos, ele passou por muitas e boas – e também ruins – experiências. Foi responsável por diversas inovações do show business hoje bastante comuns, como o videoclipe, os show performáticos, as entrevistas divertidas e também a generosidade de apoiar artistas em decadência e incentivar novos talentos. Afinal, ele sempre foi aberto a outras vertentes. Isso sem contar as tantas loucuras que aprontou e o fato de o sucesso e o reconhecimento terem demorado a chegar, mesmo quando já havia lançado discos e feito várias aparições na Inglaterra. Ele estourou mesmo foi depois que começou a se apresentar nos Estados Unidos.

É ler para saber. Quando sair, eu aviso.

Eu já ia postar algo a respeito dele. Afinal, minha imersão nesse trabalho levou a atrasos em outras tarefas, inclusive na atualização de meu blog. Resolvi escrever logo a respeito, já que ontem o Estadão publicou um excelente artigo de Alexandre Matias – que podia bem passar despercebido em pleno dia de eleição – sobre a saúde de David Bowie, que também é tema da biografia. Veja no link http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101031/not_imp632333,0.php