segunda-feira, 27 de setembro de 2010

‘Histórias de Canções de Chico Buarque’ no Café Paon

Depois de temporada de sucesso na Fecap e de apresentações no interior do Estado, o show Histórias de Canções de Chico Buarque volta à capital paulista.

No palco, Wagner Homem, autor do livro “Histórias de Canções” e responsável pelo site oficial de Chico Buarque, conta histórias relacionadas às canções enquanto passeia pela obra de Chico Buarque e pela relação com seus parceiros como Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Presença especial do cantor e violonista Rogério Silva, e do percussionista Marcelo Mali.

O evento é entremeado com documentos sonoros, alguns raros, como trechos da entrevista que Chico deu ao jornal Última Hora como Julinho da Adelaide, pseudônimo que criou pra driblar a censura, e o áudio do exato momento em que nasceu a canção “Vai Passar”.

Quando: sexta e sábado, 1, 2 e 22 de outubro, a partir das 21 horas
Quanto: Couvert artístico a R$ 25
Onde: Café Paon  – Avenida Pavão, 950 – Moema – São Paulo – Tel.: (11) 5531-5633 / 5533-5100
Lotação: 200 lugares
E-mail: contato@cafepaon.com.br

sábado, 25 de setembro de 2010

Cine Gemini fecha suas portas

Paulo Libert/AE
Gemini: último fim de semana de atividades
Depois de 35 anos de atividades – ultimamente bastante precárias – as duas salas do cine Gemini fecham suas portas e fazem sua última sessão neste domingo.

Instalado numa galeria da avenida Paulista – esquina da Alameda Joaquim Eugênio de Lima, prédio conhecido por instalar a Rádio Jovem Pan –, o cinema está entre os mais tradicionais da cidade; não só a administração não explicou o motivo do fechamento como os funcionários disseram não terem sido avisados sobre o fim das exibições.

Em comunicado enviado às redações de jornais esta semana, a assessoria de imprensa se limitou a informar a programação do fim de semana, cuja última sessão será a do filme Cabeça a Prêmio, de Marco Ricca, às 21h40.

Eu frequentei muito o cinema ultimamente. Desde 2005, quando completou 30 anos, eles mantinham promoções de segundo ingresso mais barato, além de agraciar os espectadores com docinhos da bombonière. Desde aquela época, era o “fim de carreira” de filmes que haviam passado em circuito maior.

Se possível aproveite para ver Mary & Max (sessões 17h40 e 21h40), um lindo desenho animado adulto que vi há meses no Belas Artes, e que trata da emoção de relacionamentos à distância antes da internet. Veja outros filmes em cartaz no site Cineclick.

Inauguração – Quando eu tinha 15 anos, fui com minha irmã assistir à deliciosa comédia com dois grandes atores que haviam trabalhado muitas vezes em dupla – e fizeram outras posteriormente – Jack Lemmon e Walter Matthau, A Primeira Página.

O cinema andava bem caído e estava difícil mantê-lo – com uma equipe tão pequena, porém atenciosa – no formato e dimensões de antigos cinemões, com mais de 300 lugares. Ao lado do Belas Artes – que também corre o risco de fechar, já que está sem patrocinador – era um dos últimos cinemas de rua da região, depois do fechamento do Top Cine. Em maio, após dez anos de funcionamento na Lapa, o Cine Lilian Lemmertz fez sua última sessão com apenas 11 espectadores.

Telefone cine Gemini: (11) 3289-3566
Localização: Avenida Paulista, 807 – esquina da Alameda Joaquim Eugênio de Lima, conhecida pelos paulistanos como “prainha”.

Com informações do jornal O Estado de S. Paulo e experiências pessoais.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Festival de teatro infantojuvenil termina segunda-feira

Honestamente, espetáculo da Cia. Paideia Jovem
Começou ontem e prossegue até segunda-feira o IV Festival Internacional de Teatro para a Infância e Juventude, que reúne 13 companhias brasileiras, alemãs, austríacas e canadenses, apresentando o que há de mais criativo na linguagem de teatro tradicional, manipulação de bonecos, teatro sem palavras e contação de histórias para jovens e crianças.

Os grupos apresentam inovações e promovem um ambiente de intercâmbio cultural durante cinco dias, em São Paulo. “São peças que tratam a criança e o adolescente como um cidadão inteligente, respeitando profundamente a capacidade deles”, comenta Amauri Falseti, da Cia. Paidéia de Teatro. Para ele, os assuntos infantis são universais, mas as formas de tratá-los podem ser completamente diferentes e atrativas para esse público que está cada vez mais exigente.

Do Brasil, os convidados são Paideia, Caixa de Imagens, Cia. do Tijolo, Cia. do Abração, Grupo Faz e Conta, Grupo Pasárgada, Lume Teatro e Tininha Calazans. Entre os estrangeiros, estão o Schnawwl e Schauburg Theater der Jungend, da Alemanha, o Ortszeit, da Áustria, e o Le Carrousel, do Canadá. “Os grupos são patrocinados pelos governos de seu países e queremos exaltar essa iniciativa”, diz Falseti.

4º Festival Internacional de Teatro para a Infância e Juventude

Quando: até segunda, em diversos horários.
Consulte a programação no site da Cia. Paideia de Teatro.
Quanto: ingressos a preços variáveis.

Locais:

Cia. Paideia – Rua Darwin, 153, Alto da Boa Vista – Tel.: (11) 5522-1283.

Sesc Santo Amaro – Avenida Adolfo Pinheiro, 940 – Tel.: (11) 5525-1855.

Com informações do Jornal da Tarde.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Bixiga: Um musical na contramão

Divulgação
Divertida, bem produzida e com um roteiro diferente dos moldes da Broadway, a peça Bixiga: Um musical na contramão festeja os 30 anos de atividade do Teatro Sérgio Cardoso.

Dirigido por Mario Masetti, diretor artístico do teatro e responsável pelo projeto, o espetáculo remete aos antigos teatros de revista – musicais tipicamente brasileiros. Trata do dia a dia das famílias de imigrantes nos cortiços, da movimentação das cantinas e da boemia do bairro, um dos principais redutos italianos da capital paulista, onde também se localiza o teatro.

A história de um amor proibido entre uma jovem italiana e um negro é contada por 23 atores e 25 músicos da Jazz Sinfônica, regidos pelo maestro João Maurício Galindo – que interpreta ao vivo as composições de Nelson Ayres, Ruriá Duprat, Miguel Briamonte e Rodrigo Morte.

Serviço:

Peça “Bixiga: Um musical na contramão”

Onde: Teatro Sérgio Cardoso – Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista/Bixiga – Telefone: (11) 3288-0136
Quanto: de R$ 10 a R$ 20
Quando: sextas e sábados, às 21h; domingos, às 19 horas. Até 31 de outubro.
Faixa etária: a partir dos 14 anos

Bilheteria: a partir das 15 horas. Recomenda-se aquisição prévia, pois o espetáculo tem atraído grande público, por sua qualidade e preços populares.

Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Jazz Sinfônica homenageia Moacir Santos



Dando sequência à série Série JAZZ jazz – dedicada ao gênero afro-americano mais disseminado do planeta –, a Orquestra Jazz Sinfônica apresenta novo concerto sob a regência do maestro João Maurício Galindo.

Desta vez, dedicado à música de Moacir Santos, multi-instrumentista, regente e compositor pernambucano radicado nos Estados Unidos dos anos 60 até sua morte, em 2006. No mesmo Sesc Pinheiros, o artista participou em 2005 da linda homenagem prestada por vários músicos no show “Ouro Negro”, que se transformou em DVD produzido pelo Sesc em parceria com o Canal Brasil.

Eu já garanti meu ingresso!

Onde: Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195 – Telefone: (11) 3095-9400
Quando: quarta (29), às 21 horas.
Quanto: R$ 3,50 a R$ 15

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Trabalhos de Elifas Andreato em livro

Reprodução/Desenho de Elifas Andreato
Clementina de Jesus: desenho da cantora é, para Elifas, o seu melhor;
Hermínio Bello de Carvalho o vê como ‘a nossa Monalisa’
O rico e documental trabalho do artista gráfico Elifas Andreato agora está reunido no livro Portfólio Brasil. Seu traço característico marcou a música, em mais de 350 capas de discos; o cinema e o teatro, em cartazes que desafiaram até os duros anos da ditadura, como o da peça Mortos Sem Sepultura, apreendido pela Polícia Federal em 1977; e a literatura, como na prosa densa e inquieta de Clarice Lispector e Murilo Rubião.

“Minha arte se liga à história da minha vida, das vidas assemelhadas à minha, e serve para contar o que eu e pessoas semelhantes a mim entendemos seja o mundo, a justiça e a liberdade”, observa Elifas, no texto de apresentação do portfólio.

A arte de Elifas Andrato originou-se em uma fábrica no bairro paulistano de Vila Anastácio, onde construía cenários para os bailes no refeitório a partir de bobinas de papel de embrulho que serviriam para embalar fósforos. Mesmo amadoras, as pinturas impressionaram um grupo de ingleses que visitaram a empresa e convenceram os patrões de que aquele adolescente pobre deveria estudar artes visuais. Foi o passo decisivo para que ele ingressasse em pequenas agências de publicidade até que, aos 20 anos, arrumou um emprego na Editora Abril, onde se notabilizou especialmente pelos encartes da coleção História da Música Popular Brasileira, no início da década de 1970.

Amizade – Como acompanhava a entrevista com os artistas, familiarizou-se com o trabalho da maioria deles a ponto de ser convidado por Paulinho da Viola para desenhar a capa de seus discos. Nasceu uma amizade tão próxima que, no LP “Nervos de Aço”, de 1973, Elifas expôs um delicado problema sofrido pelo músico na época: seu desenho com uma lágrima escorrendo e um buquê de flores indicava a separação de Isa, a primeira mulher.

“Pode parecer presunçoso, mas considero que foi com esse disco que inaugurei as capas de LP no Brasil. Encontrei um nicho que ainda não havia sido explorado por aqui”, disse ele ao Jornal da Tarde em 2006, quando foi aberta uma exposição em homenagem aos seus 60 anos.

Sua forma peculiar de trabalhar, sempre se aproximando do artista previamente, permitiu a descoberta de detalhes que transformavam especialmente as capas de LP em verdadeiras obras de arte. Para o disco comemorativo dos 70 anos de Adoniran Barbosa, por exemplo, em 1980, ele desenvolveu um estudo que mostra o rosto do artista com uma lágrima escorrendo. “Elifas, sou esse palhaço triste”, vaticinou o músico.

Para o teatro, Elifas – irmão do ator e diretor Elias Andreato – criou cartazes memoráveis. “Calabar”, de Chico Buarque e Ruy Guerra, ostenta o desenho anatômico dos músculos do corpo humano cobertos por uma pele de porco tatuada. O homem cabisbaixo que figura no cartaz de “A Morte do Caixeiro Viajante”, dirigido por Flávio Rangel em 1984, foi elogiado pelo próprio autor da peça, o americano Arthur Miller, que, em carta ao diretor, confessou mantê-lo pendurado na cozinha: “É onde posso admirá-lo todos os dias”, contou o dramaturgo. “Vai ser difícil escrever a história das últimas décadas do Brasil sem ilustrá-la com a arte de Elifas”, observa Fernando Morais, no prefácio do portfólio.

Serviço:

Elifas Andreato – Coleção Portfólio Brasil
J.J. Carol Editora, 132 págs., R$ 49

Fonte: O Estado de S. Paulo

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Concerto Musico de Musicis

 
A Orquestra Experimental de Repertório (OER), sob a regência do maestro Juliano Suzuki, apresenta neste domingo o espetáculo Musico de Musicis, que une o fascínio do concerto musical à magia do desenho animado, projetado em uma tela acima da orquestra.

É o tipo de espetáculo que deve atrair tanto o público infantojuvenil como o adulto para o universo da música de concerto. Ele desperta a paixão pela música, numa viagem de rara beleza pelo passado, na qual o impacto da execução ao vivo pela orquestra se soma à projeção do desenho animado em alta definição, num resultado irresistível.

De Vivaldi a Gershwin, OER, maestro e o Professor Musico de Musicis, personagem do desenho animado, passeiam pela história musical de forma divertida e instrutiva. Criado por uma equipe de artistas italianos, Musico de Musicis é totalmente dublado em português.

Quando: domingo, dia 19, às 11 horas
Onde: Teatro Bradesco – Shopping Bourbon – Pompeia – SP
Quanto: R$ 40 a R$ 70 (descontos para clientes Bradesco), pela Ingresso Rápido.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

INDIE 2010 – Mostra de Cinema Mundial

Filme tailandês ‘Eternamente Sua’
Em sua quarta edição em São Paulo, o festival Indie 2010 – realização do SESC SP e da Zeta Filmes – apresenta a obra do diretor japonês Kiyoshi Kurosawa e uma retrospectiva do diretor tailandês Apichatpong Weerasethakul.

Ao todo, são 23 filmes de nações e línguas diferentes, de novos diretores e dos já consagrados. Entre os inéditos, estão “Hahaha”, de Hong SangSoo (Prêmio do Júri na mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes 2010) e “Aurora”, do diretor romeno Cristi Puiu, além da produção de novos diretores sul-coreanos e americanos.

Confira a programação completa no site da Mostra.

Onde: Cinesesc – Rua Augusta, 2.075 – Cerqueira César – São Paulo – SP – Telefone: (11) 3087-0500

Período: de segunda a sexta, de hoje (16) a 30 de setembro.

ENTRADA FRANCA

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Boris Kossoy reúne fotos de pesquisa em livro

Historiador, professor e crítico, o paulistano Boris Kossoy tem também seu lado fotógrafo, iniciado aos 13 anos. Com vários livros publicados em trabalho reconhecido como pesquisador, agora um pouco dos mais de 50 anos de sua obra fotográfica está reunido no livro “Boris Kossoy – Fotógrafo”, que acaba de ser lançado em parceria pela editora Cosac Naify, Imprensa Oficial e Pinacoteca do Estado de São Paulo.

O livro contém fotos feitas de 1955 a 2008 e, de forma aleatória, constrói um discurso que acompanha o pensar imaginário de Kossoy, que inclui imagens fantásticas – que ele não gosta de definir como surrealistas – que revelam a construção de um olhar diferenciado.

A maioria das fotos é em P&B – apenas nove são coloridas, e de maneira bastante discreta. São obras para provocar o espectador e feitas muito antes de toda essa discussão da atualidade sobre construção/produção de imagens. Foi para entender como decodificar e entender uma imagem que ele passou às letras. Como ele mesmo afirma no prefácio do livro, um não existiria sem o outro: a teoria que o ajuda na prática e o fazer fotográfico que o auxilia a resolver dúvidas teóricas. Tudo bem fundamentado por textos de profissionais como Jorge Coli e entrevistas com Augusto Massi, Julia Bussius e Paulo César Boni.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Serviço:

Livro “Boris Kossoy – Fotógrafo”

Autor: Boris Kossoy

Editores: Cosac Naify, Imprensa Oficial e Pinacoteca do Estado

216 páginas – R$ 69

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sete filmes brasileiros recentes

Nos últimos dois meses, assisti a seis filmes brasileiros nos cinemas, a maioria ainda em cartaz. Sem contar Quincas Berro D’Água, que já comentei aqui (e de que gostei muito).

VIAJO PORQUE PRECISO, VOLTO PORQUE TE AMO – Este filme com ares de documentário foi dirigido por Karim Anouz (Céu de Suely) e Marcelo Gomes (Cinema, Aspirinas e Urubus). A ideia é bastante interessante, pois o espectador vê as cenas pelo olhar do narrador, que nunca aparece. Ele é um topógrafo que faz uma viagem depois de levar um fora da mulher, mas tem esperança de que ela o aceite de volta. No percurso, vai interagindo com as pessoas que encontra. O filme fez bastante sucesso entre público e crítica, porém confesso que achei cansativo, embora curto.


UMA NOITE EM 67 – Este, sim, um verdadeiro documentário, e dos bons! Dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, retrata a final do Festival da Record em que a disputa era brava: Edu Lobo (o campeão, com “Ponteio”), Chico, Caetano, Gil e até Roberto Carlos (interpretando “Maria, Carnaval e Cinzas”). As imagens – que devem ter sido melhoradas – ainda estão ruins, mas passam para o público todo o clima de emoção daquela noite, em que aparecem também Os Mutantes e o MPB4. Se eu fiquei emocionada, imagino quem estava ali e ainda se vê nas cenas! O legal é que tem depoimentos atuais dos participantes, inclusive de Sérgio Ricardo, que, altamente irritado com as vaias que o impediram de cantar “Beto Bom de Bola”, protagonizou a famosa cena de atirar o violão ao público. IMPERDÍVEL!



DIZ CROQUETTES – Dirigido por Tatiana Issa (filha de um dos Dzi) e Rafael Alvarez, é um rico documento sobre o trabalho desses 13 homens que desafiavam a ditadura vestidos de mulher – porém sem se preocupar em se depilar ou tirar barba – e faziam grandes shows com coreografias criativas, a maioria do americano Lennie Dale. Tem depoimentos dos cinco que sobreviveram (oito morreram tragicamente) e de artistas que conviveram com eles na época, incluindo Liza Minelli, Betty Faria, Cláudia Raia, ex-Frenéticas e Ney Matogrosso, visivelmente influenciados por seu trabalho. BELÍSSIMO!

REFLEXÕES DE UM LIQUIDIFICADOR – O diretor André Klotzel está de volta nesta comédia de humor negro, que tem São Paulo como cenário. Uma dona de casa (a ótima Ana Lúcia Torre) denuncia o desaparecimento do marido. Solitária, um dia ela descobre que seu velho liquidificador fala, e faz “amizade” com ele. A voz é de ninguém menos que Selton Mello e a bela trilha, de autoria de Mário Manga, é executada por uma pequena orquestra. O clima de suspense começa quando o policial desconfia da mulher, e o espectador vai conhecendo a realidade pelas cenas de flashback. Aviso: o filme é leve, porém a certa altura exige bom estômago!


ANTES QUE O MUNDO ACABE – Da safra gaúcha, é dirigido por Ana Luiza Azevedo. Tem como maior mérito o ótimo elenco de jovens e a belíssima fotografia. Literalmente, porque o adolescente Daniel começa a receber fotos que o pai lhe envia do outro lado do mundo, vai montando seus mosaicos e passa também a fotografar sua vida simples numa pequena cidade, em que vive a primeira paixão. É bem agradável...

O BEM-AMADO – A história todo mundo conhece (e já falei dela em outro post). Guel Arraes tentou transpô-la para o cinema, perdendo a densidade dos personagens da novela, que tinha a seu favor duração bem maior. O elenco é ótimo, encabeçado por Marco Nanini. Porém, as cenas com o casal Caio Blat e Maria Flor (embora ótimos atores), que fazem o jornalista e a filha de Odorico, para mim seriam totalmente dispensáveis. Nessa linha, Quincas Berro D’Água é bem melhor!


PROGRAMA CASÉ – Ainda não vi, e é o próximo da minha lista. Vi o trailer e parece riquíssimo para contar a história desse radialista que impulsionou a MPB e que a nossa geração não conheceu, Ademar Casé, avô da Regina. E ela, aliás, se parece muito com ele. Contém depoimentos e cenas dele mesmo e de muitos artistas que conviveram com ele.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Rogério Santos & Fábio Barros, no Teatro da Vila

O cantor Rogério Santos apresenta nesta quinta, no simpático e aconchegante Teatro da Vila, algumas canções autorais de seu projeto “Crônicas Paulistanas”, desenvolvido com os parceiros Pituco e Floriano Villaça (que estará ao violão).

Ele dividirá o palco com o talentoso compositor e cantor Fábio Barros, que recentemente lançou seu segundo CD.

Quando: quinta-feira (9), às 21 horas

Onde: Teatro da Vila – Rua Jericó, 256 – Vila Madalena

ENTRADA FRANCA (contribuições voluntárias são bem-vindas)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Nó em Pingo D’Água, Leny Andrade, Guinga, Leila Pinheiro...

NÓ EM PINGO D’ÁGUA CONVIDA ELZA SOARES



O ótimo quinteto carioca Nó em Pingo D'Água realiza em seus arranjos e composições uma deliciosa fusão de estilos musicais – a partir do choro, do samba e da música carioca. Ao longo de sua carreira, atuou em projetos, shows e gravações com grandes nomes da música brasileira. Realizou também várias turnês ao exterior (Dinamarca, Argentina, Alemanha, Holanda, Chile, entre outros países), incluindo a costa oeste dos EUA em 2003. Nas seis apresentações programadas, a convidada especial é a versátil cantora Elza Soares.

Integrantes: Celsinho Silva (percussão), Mario Sève (sopros), Papito (baixo), Rodrigo Lessa (bandolim) e Rogério Souza (violão).

Onde: SESC Santana – Avenida Luiz Dumont Villares, 579 – Telefone: (11) 2971-8700

Quando: dias 10, 11, 12, 17, 18 e 19 de setembro.

Horários: sextas e sábados, às 21 horas; domingos, às 19h30.

Quanto: R$ 5 a R$ 20

GUINGA 60 ANOS CONVIDA LEILA E MÔNICA
 
O violonista e compositor carioca Guinga comemora 60 anos de idade e 30 de carreira. A celebração marca encontro inédito no palco com duas das cantoras que mais interpretaram sua obra: Leila Pinheiro e Mônica Salmaso.

Leila Pinheiro tem um antiga relação musical com Guinga. Gravou um disco inteiramente dedicado ao compositor, “Catavento e Girassol”, título de uma das faixas.

Mônica Salmaso gravou “Senhorinha” em seu disco de estreia, vindo a interpretar outras canções de Guinga ao longo de sua carreira.

Guinga também contará com aquele que é considerado o par constante em sua carreira, o violonista e guitarrista Lula Galvão.

Onde: SESC Pompeia – Rua Clélia, 93 – Telefone: (11) 3871-7700

Quando: sábado (25), às 21 horas e domingo (26), às 18 horas.

Quanto: R$ 5 a R$ 20

LENY ANDRADE E SAMBOP

Consagrada como uma das mais importantes intérpretes do jazz, Leny Andrade iniciou sua carreira apresentando-se em night-clubs e, em curto período, ganhou fama e nome de destaque na música popular brasileira, especialmente na Bossa Nova.

“Leny Andrade e Sambop” é um espetáculo que faz uma seleção de músicas que foram importantes na carreira da cantora, entre sucessos da MPB, bossa nova e standards do jazz.

Em duas apresentações, Leny Andrade (vocal) será acompanhada por Paulinho Trompete (trompete e flugel horn), Widor Santiago (sax), Hamleto Stamato (piano), Ney Conceição (baixo) e Erivelton Silva (bateria).

Onde: SESC Santana – Avenida Luiz Dumont Villares, 579 – Telefone: (11) 2971-8700

Quando: sexta (24) e sábado (25), às 21 horas; domingo (26), às 19h30

Quanto: R$ 5 a R$ 20

domingo, 5 de setembro de 2010

Dois ótimos shows na véspera de feriado

Começar a semana com shows numa segundona de feriado é uma ótima dica pra animação ficar geral. Confira duas seleções especialíssimas:

O compositor e arranjador Francis Hime é o convidado da série INSTRUMENTAL SESC BRASIL. Sozinho ao piano, ele apresenta as grandes trilhas sonoras que compôs para o cinema, como as dos filmes “O Homem que Comprou o Mundo”, “A Noiva da Cidade” e “Dona Flor e Seus Dois Maridos”.

A apresentação é gratuita e é bom chegar cedo, pois esses shows são bastante concorridos!

Quando: segunda (6), às 19 horas.

Onde: SESC Consolação – Teatro Anchieta – Rua Dr. Vila Nova, 245 – Telefone: (11) 3234-3000

A cantora Tetê Espíndola é a convidada muito especial das RODAS DE HUMOR E MÚSICA desta semana.

As Rodas têm como anfitrião o “língua de trapo” Laert Sarrumor, acompanhado do Duo Acústica (Sergio Gama e Cacá Lima) e fazem parte do projeto Harmonizasom, no Melograno, que apresenta aos domingos o grupo Futricando.

O lugar é bem descontraído, tem centenas de opções de cervejas e aproxima os artistas de seus espectadores.

Quando: segunda-feira (6), às 20 horas

Onde: Melograno – Rua Aspicuelta, 436 – Vila Madalena.

A ENTRADA é FRANCA e não tem consumação mínima.

Por isso mesmo, e pela qualidade da apresentação, é bom chegar cedo!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

CORPO VIVO, novo espetáculo de Ivaldo Bertazzo

Ensaio Samwaad


Depois do sucesso de espetáculos de teatro-dança como “Milágrimas”, “Mar de Gente” e “Samwaad”, Ivaldo Bertazzo estreia Corpo Vivo, que promete ser mais um belo trabalho, em temporada de pouco mais de um mês no Sesc Pinheiros.

O que fazer quando a mente conquista beleza e liberdade e o corpo envelhece? E se o homem tivesse a capacidade de regeneração dos répteis, como seria? E se tivesse uma visão de coruja, o radar do tubarão, a velocidade de um lince e a força de um touro?

“Corpo Vivo” apresenta essas e outras confrontações entre as espécies com muita dança, música e bom humor.

O elenco é formado por 16 bailarinos, além do ator Rubens Caribé e da cantora lírica Regina Elena Mesquita. O espetáculo faz parte de um projeto desenvolvido em parceria com o SESC-SP, que inclui o lançamento do livro “Corpo Vivo – Reeducação do Movimento”, pela Edições SESC, além de palestras e workshops.

Espetáculo livre para todos os públicos

Duração: 60 minutos

Onde: Sesc Pinheiros – Rua Pais Leme, 195 – Pinheiros – Telefone: (11) 3095-9400

Quando: 10/9 a 17/10

Horários: quinta a sábado, às 21 horas; domingos, às 18 horas. Sessão extra no dia 25/9 (sábado), às 16 horas.

Quanto: R$ 7,50 a R$ 30

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

FABIANA COZZA – DIVINAMENTE ELIZETH

O blog Doses de Cultura e Pitadas de Prosa completa um ano de dicas bem pessoais de cultura – que procura, na maioria das vezes, se diferenciar das agendas culturais que existem por aí.

Nessa comemoração, indico um show para o qual já reuni uma turma e estamos comprando ingressos: Fabiana Cozza – Divinamente Elizeth.

A paulistana Fabiana – consagrada até no Japão, onde mais uma vez acaba de se apresentar ao lado de Sadao Watanabe – já está virando diva, também. Ela homenageia a “Divina”, que nos deixou há duas décadas, e cujos 90 anos que seriam completados no último dia 16 de julho passaram batidos.

O espetáculo contempla diferentes momentos da carreira de Elizeth: do diálogo com o Zimbo Trio à parceria com Jacob do Bandolim, da visita aos grandes bailes de gafieira acompanhada por orquestras à sua entrada na bossa-nova.

Fabiana interpreta canções como “Todo o Sentimento” (Chico Buarque e Cristóvão Bastos), “Janelas Abertas” (Tom Jobim/Vinícius de Moraes), “Violão Vadio” (Baden Powell/Paulo César Pinheiro) e “Mulata Assanhada” (Ataulfo Alves), acompanhada de banda formada por Renato Epstein (violão), André Santos (baixo e contrabaixo), Rodrigo Campos (cavaquinho), Edson Sant’anna (piano), Douglas Alonso (percussão) e Celso de Almeida (bateria).

Quando: 24 a 26 de setembro – sexta e sábado, às 21h; e domingo, às 18 horas.

Onde: SESC Vila Mariana – Rua Pelotas, 141 – Telefone: (11) 5080-3000

Ingressos já à venda nas unidades SESC: R$ 5 a R$ 20

Vamos relembrar a própria Elizeth, com o também saudoso Raphael Rabello: