sexta-feira, 28 de setembro de 2012

VENTOFORTE 38 ANOS


Comemorando seus 38 anos, o Teatro Ventoforte encerra neste fim de semana sua Feira Ventoforte, com as seguintes apresentações de espetáculos, a partir das 17 horas:
“Ladeira da Memória ou Labirinto da Cidade” – o mais novo espetáculo do Ventoforte.
“Nos 4 Cantos Cardeais”
Serviço:
Local: Teatro Ventoforte – Rua Brigadeiro Haroldo Veloso, 150, Itaim-Bibi, tel. (11) 3071-3457 (dentro do Parque do Povo, na Cidade Jardim).
Quando: neste sábado e domingo (29 e 30), a partir das 17 horas.
Quanto: R$ 5

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A aguardada série ‘Sessão de Terapia’ estreia dia 1º na GNT

Série nacional marca nova fase da TV brasileira
Liliana Lavoratti – seção Plano de Voo, do jornal DCI/Shopping News
(Para ver a matéria original, clique aqui.)
O psicoterapeuta Theo Cecatto, interpretado por Zecarlos Machado, a cada dia da semana recebe no consultório um de seus pacientes
Foto: divulgação
O telespectador brasileiro, que faz tudo para não perder um capítulo de telenovela e, com isso, acompanhar o drama diário de bandidos e mocinhos, agora poderá compartilhar a intimidade e os conflitos da alma de alguns personagens em uma situação muito peculiar: uma sessão de psicoterapia, em que os pacientes contam ao psicoterapeuta seus pensamentos e as condutas com as quais sofrem. Sessão de Terapia, a primeira grande série de ficção do GNT, estreia dia 1° de outubro e irá ao ar de segunda a sexta-feira, das 22h30 às 23h.
A direção da trama é assinada pelo ator e diretor Selton Mello, e a produção fica por conta do experiente Roberto d’Ávila, da Moonshot Pictures.
A cada dia da semana, o psicoterapeuta Theo Cecatto, vivido por Zecarlos Machado, casado com Clarice (Maria Luísa Mendonça), atende um paciente diferente. Eles são: Júlia Rebelo (Maria Fernanda Cândido), anestesista de 35 anos que tem medo de manter relacionamentos; Breno Dantas (Sérgio Guizé), atirador de elite de 34 anos que acidentalmente matou uma criança durante uma operação da Polícia Militar; Nina Vidal (Bianca Muller), uma ginasta de 15 anos que tem problemas para socializar-se e tendência suicida; e Ana (Mariana Lima) e João (André Frateschi), que iniciam o tratamento para decidir se levarão adiante uma gravidez.
Depois de passar a semana atendendo pacientes em seu consultório, em uma casa no bairro de Higienópolis, na capital paulista, Theo procura ajuda de sua própria terapeuta, Dora Aguiar (Selma Egrei), psicóloga de 65 anos que atua como sua orientadora. É nesse momento da série que o protagonista troca de lugar e é igualado a seus pacientes.
Dessa forma, Sessão de Terapia proporcionará ao telespectador acompanhar não só o tratamento de cinco pacientes de Theo, bem como o do próprio terapeuta. Nesse sentido, a série resulta em dose dupla de desmistificação, pois o imaginário popular é povoado de fantasias sobre o que se passa dentro de um consultório de psicoterapia.
É com essa sensação de olhar pela fechadura de um consultório, como definiu Maria Fernanda Cândido, que a emissora pretende segurar o público. E o desenrolar da série não deixa por menos: numa espécie de voyeurismo, a trama mostra uma verdade inegável: em se tratando de seres humanos, somos feitos do mesmo barro e, portanto, com risco de quebrar.
Além de pioneira, Sessão de Terapia é uma proposta inovadora na televisão brasileira, mesmo para os canais fechados, como o GNT. Conteúdo e formato diferem da produção feita para a telinha. A versão brasileira foi baseada na série israelense “BeTipul”, criada por Hagai Levi – um sucesso que já ganhou mais de trinta adaptações, entre elas a americana “In Treatment”, exibida no Brasil pela HBO.
Sessão de Terapia é quase um antifeito na dramaturgia televisa brasileira”, definiu na última segunda-feira (17) o produtor da série, Roberto d’Ávila, ao ser questionado sobre o perfil do público que a emissora espera cativar. Em uma contemporaneidade marcada pela velocidade, bastando acionar o controle remoto para passear de um canal a outro – bem como nas soluções para aplacar o sofrimento humano, bastando engolir uma pílula –, assistir durante trinta minutos ao diálogo entre o terapeuta e seu paciente não levaria o telespectador a mudar de canal?
Personagem sem máscaras - “As várias histórias levarão o público a tomar contato com esse material novo na programação da televisão brasileira e responder positivamente à série”, afirmou o produtor, que não descartou a hipótese de a série ficar somente na primeira temporada, de 45 episódios, gravados em um recorde de 47 dias. “A segunda e terceira temporadas dependerão da audiência alcançada”, diz d’Ávila, sem informar o desempenho esperado.
“Esta é uma série para quem não tem pressa, para quem é sensível com esse tipo de material sobre a essência do ser humano”, diz Selton Mello. O diretor, para quem a série “corre o risco de fazer sucesso, já que o brasileiro está habituado a assistir novela de segunda a sexta-feira”, ressalta o trabalho de adaptação cultural da série para aproximar ainda mais o texto da realidade do País.
Para ambientar a série à cultura brasileira, o roteiro de Marília Toledo, Drika Nery e Ricardo Inhan, com adaptação e texto final de Jaqueline Vargas, foi levemente modificado. Exemplo disso foi a mudança do contexto que leva Breno Dantas a procurar ajuda na terapia. Na versão norte-americana, Alex (Blair Underwood) é um piloto de caça que bombardeia uma escola em Israel, matando diversas crianças. Para o Brasil os roteiristas mudaram um pouco a história. Aqui, Breno, é um atirador de elite da Polícia Militar que, em uma situação com reféns, acaba por acertar um estudante.
Munido de poucas câmeras, trilha sonora sutil e cenários discretos, a trama segura o telespectador apoiada nas boas atuações e nos diálogos rápidos. “Esse é um trabalho pensado para a performance do ator. Daí que a construção da emoção foi fundamental”, sublinhou Mariana. Já Maria Fernanda Cândido resumiu sua experiência como a de ter interpretado um personagem desconstruído, sem máscaras. “Foi diferente de tudo o que já fiz até agora”, concluiu.

sábado, 15 de setembro de 2012

ENID: um grande telefilme da BBC

Helena Bonham Carter: magnífica como a escritora Enid Blyton
O britânico James Hawes dirigiu para a BBC o filme Enid, sobre a escritora Enid Blyton, que fez grande sucesso entre o público infantil no início do século 20. No papel-título está Helena Bonham Carter, cuja carreira me chama a atenção desde Uma Janela para o Amor e Maurice. Hoje mais conhecida por seus (bons) papéis caricaturais em filmes do marido, Tim Burton, e também pela série Harry Potter, Helena mostrou recentemente seu talento e sensibilidade no belo O Discurso do Rei.
Dois mundos – Enid mostra que a escritora, apesar de voltar seus livros às crianças, ressentia-se do abandono do pai, esquecera da mãe e dos irmãos e acabou sendo uma péssima mãe – mal via as filhas e, contraditoriamente, nunca lia suas histórias para elas. Esposa autoritária de seu primeiro editor, Hugh Pollock (o talentoso e lindo Matthew MacFadyen, Mr. Darcy de Orgulho e Preconceito), escrevia de maneira tão frenética e publicava tantos livros que chegou a ser acusada de ter toda uma equipe ajudando-a – o que hoje é bastante comum. Perseguida pelas (más) lembranças da infância e do que ela mesma fizera a seus entes queridos (uma das atitudes foi afastar Hugh de suas filhas, após o divórcio, descumprindo um acordo que fizera), Enid começou a sofrer de demência antes dos 50 anos, mas ainda viveu até os 71 (morreu em 1968), produzindo bastante e ultrapassando a marca dos 800 títulos.
Enid passou poucas vezes nos canais Telecine (gravei há tempos e só agora consegui ver), e é possível encontrá-lo em DVD. Teve nota baixa no site de filmes Imdb (6.5), mas para mim passou grandes emoções – fiquei com raiva de Helena, por interpretar tão bem uma mulher sem caráter. Não sei se retrata a verdade sobre a escritora (baseia-se na biografia escrita por Barbara Stoney), mas mostra que ela vivia entre dois mundos completamente diferentes: o da fantasia e aventura, que criava em seus livros, e o da realidade, que ela gostava de manipular da mesma maneira, sem se importar com mais ninguém.
Filme: Enid (2009) – produção da BBC
Direção: James Hawes
Elenco: Helena Bonham Carter, Matthew MacFadyen e Dennis Lawson (como o segundo marido de Enid, Kenneth)

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Revelando São Paulo prossegue até o dia 23

Começa nesta sexta-feira e prossegue até o dia 23 a 16ª edição de Revelando São Paulo. O evento promove um encontro da diversidade cultural do interior do Estado, desbravando a culinária típica, revelando culturas do Vale do Paraíba, Vale da Ribeira e a Região de Bragantina.
A programação permanente conta com 160 espaços de artesanato, carros de boi, charolas e charretes, 90 espaços de culinária, rancho tropeiro, shows de violeiros, encontro de sanfoneiros e serestas.
O encontro celebra a cultura e a arte dos congadeiros, moçambiqueiros, foliões do Divino e de Santos Reis, violeiros, romeiros, cavalarianos e artesãos de várias procedências do Estado de São Paulo. Confira a programação do primeiro fim de semana, sempre a partir das 9 horas:
Dia 14
Rancho tropeiro – Abertura
Dia 15
Encontro de Orquestras de Viola
X Festival da Amizade – Previsão de 30 grupos das comunidades étnicas de São Paulo
Dia 16
Cerimônia da Paz – Por uma Década de Cultura de Paz – Memorial da América Latina
Início da Cerimônia Transreligiosa – O Sagrado na Metrópole
Festival da Amizade – Continuação
Chegada da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida
Onde: Parque do Trote Vila Guilherme – Avenida Nadir Dias de Figueiredo, s/nº , Vila Guilherme (alt. do 1500 da Rua Chico Pontes)
Quanto: ENTRADA FRANCA
Veja mais no site REVELANDO SÃO PAULO.

sábado, 1 de setembro de 2012

Godspell continua em cartaz

Foto: Daniela Souza
Teatro, música, humor e poesia numa visão contemporânea e urbana.
Escrito por Stephen Schwartz e John-Michael Tebelak, o musical Godspell traz à cena mensagens de amor, lealdade e esperança. O espetáculo que já tocou o coração de inúmeros espectadores em todo o mundo é apresentado em São Paulo, no Teatro Commune, até o final de setembro.
Teatro, música, humor e poesia se fundem para dar vida a um dos mais emblemáticos musicais da Broadway. Símbolo da contracultura americana dos anos 1960, Godspell apresenta encenações de parábolas famosas do Evangelho de São Mateus, entre elas "Filho Pródigo" e "Bom Samaritano". Por meio de um jogo teatral que envolve comédia e poesia, o espetáculo leva ao espectador mensagens bíblicas e filosóficas, com muita dança e música.
Um grupo de 12 pessoas – arquétipos da sociedade pós-moderna e que podem ser encontrados em qualquer grande metrópole – tem seu caminho cruzado por João Batista e por Jesus. Esse encontro inesperado altera as ações e o olhar de todos para a vida. A convivência e o aprendizado partilhados por esse grupo propicia a construção de uma comunidade, que tem como principais características a busca pela compreensão do outro, o encontro com a essência de cada um de nós, a partilha, a generosidade e o amor.
Outras encenações – No Brasil, Godspell já teve três montagens: a primeira, em 1973, com Antonio Fagundes encabeçando o elenco. Dez anos depois, uma produção carioca de Godspell foi apresentada em um circo na Gávea, com Fernando Eiras no papel de Jesus. A montagem mais recente foi em 2002, com produção de Miguel Falabella e elenco de grandes nomes, como Sara Sarres, Fred Silveira e Paula Capovilla.
FICHA TÉCNICA
Direção geral: Kleber di Lázzare
Direção musical: Afonjah e Gilvan Gomes
Direção vocal: Eduardo Berton
Tradução do texto: Luciana Garcia
Figurino: Celso Oh
Cenografia: Kleber di Lazzare  e Celso Ohi
Elenco: Anna Toledo, Aline Leite, Arthur Berges, Carlos Sanmartin, Davi Tápias, Igor Miranda, Janaína Lince, Louise Helene, Mariana Elisabetsky, Pier Marchi, Renata Versolato e Guilherme Lazzary.
SERVIÇO
Onde: Teatro Commune – Rua da Consolação, 1218 – Telefone: (11) 3476-0792
Quando: sexta, 21h30; sábado, 21h e domingo, às 20 horas. ATÉ 30 DE SETEMBRO.
Quanto: R$ 50 e R$ 25 (meia)