quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Som Imaginário, Amelinha e Paula Lima

Nesta sexta, às 14 horas, começa em toda a RedeSesc a venda de ingressos para os shows de janeiro. Destaco aqui algumas das atrações do Sesc Belenzinho – todas ótimas pedidas:
WAGNER TISO E SOM IMAGINÁRIO
O Som Imaginário, criado inicialmente para acompanhar o trabalho do Milton Nascimento, teve várias formações ao longo da sua trajetória. Gravou os discos “Som Imaginário” (1970), “Som Imaginário” (1971) e “Matança do Porco” (1973), este considerado um clássico do progressivo e da música instrumental brasileira. Acompanhando Milton, gravaram “Milagre dos Peixes” (1974). Neste show, o grupo volta a se reunir depois de 37 anos e apresenta repertório de todos os discos, além de arranjos instrumentais para canções de Milton Nascimento.
Com: Wagner Tiso (piano), Tavito (guitarras e violões), Nivaldo Ornelas (sopros), Robertinho Silva (bateria e percussão), Luiz Alves (baixo).
Quando: sexta e sábado (13 e 14), às 21 horas; domingo (15), às 18 horas.
Quanto: R$ 8 a R$ 32.
AMELINHA
A série ARQUIVO apresenta a cantora Amelinha, que iniciou a carreira na década de 1970, ao lado de outros cantores cearenses, como Fagner, Belchior e Ednardo – grupo que ficou conhecido como o “pessoal do Ceará”. Com o disco "Flor da Paisagem", produzido por Fagner, em 1977, foi apontada cantora-revelação da MPB, ganhando dois anos depois o disco de ouro com o lançamento do LP “Frevo Mulher”. A canção “Foi Deus que fez Você", composta por Luiz Ramalho, no festival MPB 80, consagrou Amelinha como grande intérprete da música popular brasileira.
Janelas do Brasil é o primeiro álbum da cantora em dez anos e marca seu retorno aos palcos. O repertório traz compositores habitualmente gravados pela intérprete, além de autores que ela nunca havia gravado, como Alceu Valença, Chico César, Marcelo Jeneci, Zeca Baleiro, Almir Sater e Renato Teixeira.
Quando: sábado (7), às 21 horas; domingo (8), às 18 horas.
Quanto: R$ 6 a R$ 24.
PAULA LIMA
A cantora paulistana Paula Lima já gravou com grupos como o Funk Como Le Gusta, Zomba e Unidade Bop, além de assinar quatro discos solo e um DVD. Transitando pelas principais expressões da música negra – soul, funk, rap, samba –, Paula apresenta show repleto de suingue baseado em Outro Esquema: Inéditas, Remixes e Afins, seu mais novo disco, lançado recentemente. Músicas como “Pisou na Bola” (Benê Alves) e “Solidão Gasolina” (Curumim – Dan Nakagawa) fazem parte do roteiro do show.
Local: Comedoria. Entrada proibida a menores de 18 anos.
Quando: quinta e sexta (12 e 13), às 21h30
Quanto: R$ 8 a R$ 32.
Onde (para todos): SESC Belenzinho – Rua Padre Adelino, 1.000 – Telefone: (11) 2076-9700

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Carol Bezerra e Quinteto em Preto e Branco

Divulgação
O ano começa bem na rede Sesc, e esta é apenas uma das atrações de janeiro.

A cantora Carol Bezerra - que fez o papel de Aracy de Almeida no longa-metragem Noel: Poeta da Vila -, agora segue em carreira solo com o Projeto Sarambá, unindo em um só show o qualificado Quinteto em Preto e Branco e parte da premiada Banda Mantiqueira. O show, dançante, terá repertório de gafieira e performances.

Será na Área de Convivência do Sesc Ipiranga, com entrada gratuita.
Fique esperto, porque certamente será bastante concorrido!

Quando: sábado (14/1), às 21 horas.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Lançamento da novela A Descoberta do Frio

2ª edição – 2011 – 128 páginas
Ateliê Editorial – Preço: R$ 25
Metáfora do racismo, o frio ocupa lugar central nessa obra – marco da literatura negra brasileira – publicada pela primeira vez em 1979


Mais de trinta anos depois da primeira tiragem, está sendo lançada pela Ateliê Editorial a segunda edição ampliada e revista da novela A Descoberta do Frio, de Oswaldo de Camargo.
Ambientada em meio urbano, a história envolve personagens afrodescendentes intelectualizados e conscientes das barreiras enfrentadas pelos negros no Brasil. Fugindo dos estereótipos, a trama se passa entre homens e mulheres que produzem e discutem Literatura Negra, registrando também a presença da Imprensa Negra.
“Em determinado momento, numa grande cidade – escreve o sociólogo Clóvis Moura no prefácio da obra – um personagem aparece com frio. Esse frio não é apenas um fenômeno meteorológico, mas um elemento que o autor aproveita para desenvolver o seu recado e articular sua trama. Um negro com frio. Mas esse frio não vem apenas da atmosfera – outros não o sentem –, porém de uma situação existencial e social.”
Nascido em Bragança Paulista em 1936, Oswaldo de Camargo é jornalista, com carreira no jornal O Estado de S. Paulo e na Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Além de A Descoberta do Frio, publicou O Negro Escrito – Apontamentos sobre a presença do negro na literatura brasileira (1987), A Razão da Chama – Antologia de poetas negros brasileiros (1986) e o volume de contos O Carro do Êxito (1972). Vários de seus poemas, contos e artigos a respeito do trajeto do negro brasileiro foram traduzidos para o alemão, inglês, francês e espanhol.
Serviço:
Lançamento do livro A Descoberta do Frio 
Autor: Oswaldo de Camargo
Quando: terça-feira, dia 20, das 18h30 às 22 horas
Onde: BibliAspa - Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países Árabes – Rua Baronesa de Itu, 639 – próximo ao Metrô Marechal Deodoro) – Telefone: (11) 3661-0904 

domingo, 18 de dezembro de 2011

Baile do Baleiro convida Fagner e Robertinho do Recife

Marcos Hermes
Em clima de confraternização de final de ano, o cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro volta hoje ao Carioca Club/São Paulo com seu Baile do Baleiro. Em sua nova formação, a Banda do Baile ganhou um naipe de sopros e backing vocals, sempre afinados para receber Zeca. Fagner, Robertinho do Recife e Andreia Dias, convidados desta noite.
Concretizando um projeto que existia desde a estreia do Baile, em 2004, esta edição será filmada para a produção do que será o programa de TV “Baile do Baleiro”, uma festa com música, vídeo e convidados de diversas gerações e praias. Independente, o programa ainda não tem data para estreia ou canal de exibição, o que deve ser divulgado nos próximos meses.
Fagner e Baleiro não dividem o palco desde a turnê de lançamento de Raimundo Fagner e Zeca Baleiro, que gravaram juntos em 2003 (CD) e 2005 (DVD), e prometem uma grande festa neste reencontro. O guitarrista Robertinho do Recife, que acompanhou grandes nomes da música desde a Jovem Guarda  e também já produziu e acompanhou desde Elba e Zé Ramalho a Gal Costa e Marisa Monte, é autor de um dos hits do Baile do Baleiro, ‘Baby-Doll de Nylon’ – parceria com Caetano Veloso –, que não deve faltar no repertório. Já a cantora e compositora Andreia Dias promete repetir o duo com Baleiro na divertida ‘Pomba-Gira’, gravada em seu CD mais recente (Vol. 2).
O Baile do Baleiro rebobina composições de nomes como Anastácia, Novos Baianos, Pinduca, Simonal, Originais do Samba, Roberto e Erasmo, Tim Maia, Hyldon, Ângelo Máximo e Oswaldo Nunes. Entre os hits do Baile, canções como ‘Fogo e Paixão’ (Wando), ‘Fio Maravilha’ (Jorge Ben Jor), ‘Nem Ouro Nem Prata’ (Rui Maurity) e ‘Anunciação’ (Alceu Valença). Baleiro também costuma tocar sucessos próprios, como ‘Vai de Madureira’, ‘Babylon’ e ‘Heavy Metal do Senhor’.
TODAS AS TRIBOS - Baleiro, que sempre teve vocação para agregar gente de todas as tribos e gerações, propõe uma atualização do modelo do “baile”, cantando e tocando de tudo, com arranjos modernos e sonoridade contemporânea. A ideia do Baile do Baleiro é evidenciar a diversidade cultural das metrópoles. A cada noite, o artista e sua Banda de Baile tocam canções de todas as épocas e reverenciam ídolos de todas as gerações. Segundo Baleiro, seu baile é “um projeto amador, no melhor sentido da palavra”.
A Banda do Baile é formada por: Zeca Baleiro (voz e guitarra); Tuco Marcondes (guitarra); Fernando Nunes (baixo); Adriano Magoo (teclados e acordeom); Kuki Stolarski (bateria e percussão); Hugo Hori (sax e flauta); Jorge Ceruto (trompete); Tiquinho (trombone); Flávia Menezes e Rosy Aragão (vocais).
SERVIÇO:
Baile do Baleiro
Quando: hoje, dia 18, às 20 horas (abertura da casa: 19h)
Onde: Carioca Club – Rua Cardeal Arcoverde, 2899, Pinheiros – Telefone: (11) 3813-8598
Quanto: R$ 25 a R$ 50 (na bilheteria ou no site Ingresso Rápido)  

sábado, 17 de dezembro de 2011

Hoje e amanhã: Língua de Trapo no Sesc

NATAL CHEIO DE GRAÇA – Língua de Trapo Convida
Sérgio Gama, Laert Sarrumor e Cacá Lima, do Língua de Trapo
O grupo paulistano Língua de Trapo, referência em unir música e bom humor há mais de 30 anos, prepara a ceia e apresenta dois shows em que confraterniza com amigos especiais.
Hoje, os convidados são Paulo Caruso, Jica y Turcão e Ivette Matos.
Amanhã é a vez de Wandi Doratiotto, Mário Manga (Premê), Carlos Careqa e Oscar Pardini.
Músicos do Língua de Trapo: Laert Sarrumor (vocais), Marcelo Castilha (teclado e sanfona), Valmir Valentim (bateria), Sérgio Gama (guitarra e vocal), Zé Miletto (teclado), Marcos Arthur (percussão) e Cacá Lima (baixo e vocal).
Quando: hoje (sábado, 17), às 21 horas; amanhã, às 18 horas.
Onde: Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195 – Telefone: (11) 3095-9400
Quanto: de R$ 6 a R$ 24

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Marcos Sacramento canta Assis Valente

O baiano Assis Valente morreu com menos de 50 anos, mas compôs centenas de canções, principalmente sambas, muito conhecidos, que porém às vezes nem sabemos que são dele.
O cantor e compositor fluminense Marcos Sacramento é o incansável pesquisador do melhor da nossa música, resgatando muitas vezes coisas bastante esquecidas. Interpreta as canções de maneira bem pessoal e com muito talento, sem tirar delas suas características de época. E ainda é muito carismático. Um showman no melhor sentido!
Ele prossegue no Sesc com sua série de shows em homenagem a Assis Valente. Confira:

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Veríssimo e seu Jazz 6

A Série Lançamentos, do Sesc Vila Mariana, traz o álbum "Nas nuvens", com releituras de conhecidos standards de jazz, como "Stella by starlight", de Victor Young, e "Fly me to the moon", de Bart Howard.
O Jazz 6 – que apesar do nome tem cinco integrantes – reúne quatro músicos profissionais e um quinto artista completo, que se tornou a sensação do grupo: o escritor e cartunista Luís Fernando Veríssimo, conhecido por suas crônicas editadas em vários livros e textos publicados em diversos jornais brasileiros.
Integrantes: Veríssimo (sax alto), Jorge Gerhardt (contrabaixo), Adão Pinheiro (piano e teclado), Luiz Fernando Rocha (trompete e flugelhorn) e Edison Espíndola (bateria).
Onde: SESC Vila Mariana – Rua Pelotas, 141 – telefone: (11) 5080-3000
Quando: quinta (15/12), às 21 horas
Quanto: R$ 6 a R$ 24

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Mostra Clint Eastwood no CCBB

Clint e o filho Kyle em Honkytonk Man
Clint Eastwood completou 80 anos em maio e continua em plena atividade. Este ano lançou Além da Vida, que tem uma impressionante recriação de um tsunami ocorrido em 2004. As referências ao espiritismo chegaram até à triste coincidência de estrear pouco antes do tsunami registrado no Japão – o que o fez ser tirado de cartaz naquele país. (A Warner chegou a doar parte dos lucros das vendas dos DVDs para ajudar os desabrigados.)

Como ator, até hoje é lembrado por seus primeiros papéis em westerns, mas aos poucos foi diversificando a carreira ao dirigir e interpretar tipos urbanos de policiais durões e pessoas comuns não tão duronas, mas sempre com alguma amargura ou segredo guardado. A exemplo de Woody Allen, sempre indica em seus filmes seu apreço pelo jazz, como em Bird (1988), em que conta a história do saxofonista Charlie Parker. Mas vai além: muitas vezes compõe trilhas e/ou as interpreta, como no raro A Última Canção (Honkytonk Man - 1982, na foto), que interpretou ao lado do filho Kyle, então ainda menino, ator bissexto e também compositor e intérprete de trilhas.
Esses e outros 33 filmes estão na mostra que o Centro Cultural Banco do Brasil inicia amanhã em São Paulo, na maior retrospectiva da obra de Clint Eastwood já realizada no Brasil. Ainda assim, resgata apenas 35 dos mais representativos de sua carreira como diretor e ator, incluindo pérolas cult, como Por um Punhado de Dólares (1964), Por uns Dólares a Mais (1965) e Três Homens em Conflito (1966), dirigidas por Sergio Leone. Inclui ainda a série do personagem policial Harry Callahan (Dirty Harry) dirigida por Don Siegel e iniciada com Perseguidor Implacável.
Entre os mais recentes, em que atua e dirige ou apenas assina a direção, serão exibidos Sobre Meninos e Lobos (2002); Menina de Ouro (2004); A Conquista da Honra e Cartas de Iwo Jima (2006); A Troca e Gran Torino (2008); e Invictus (2009). Não ficam esquecidos o romântico As Pontes de Madison (1995) e o faroeste Os Imperdoáveis (1992).
Confira aqui a programação completa. 
Serviço:
Quando: de 6 a 30 de dezembro. Começa dia 13 em Brasília.
Quanto: R$ 4.
Onde: CCBB São Paulo – Rua Álvares Penteado 112, Centro. Próximo às estações Sé e São Bento do Metrô – Telefones: (11) 3113-3651/3652
Estacionamento conveniado: Rua da Consolação, 228, com transporte gratuito até às proximidades do CCBB. 

domingo, 4 de dezembro de 2011

Eumir Deodato Trio no Sesc Instrumental

Em rara apresentação no Brasil – eu vi uma dessas ao vivo há uns dois anos, e é imperdível! –, o compositor e pianista carioca Eumir Deodato é a atração desta semana no Instrumental Sesc Brasil. Arranjador e produtor de altíssima reputação, Deodato vive nos Estados Unidos desde 1967, onde participou de gravações de discos de, entre outros, Aretha Franklin, Kool & The Gang, Björk, K. D. Lang e Milton Nascimento.
O músico mostra o repertório de toda a carreira, investindo no ecletismo de gêneros como Bossa Nova, Jazz e Rock, acompanhado do baixista Marcelo Mariano e do baterista Renato Massa Calmon.
Quando: segunda, dia 5, às 19 horas.
Onde: SESC Consolação – Teatro Anchieta – Rua Dr. Vila Nova, 245
Quanto: ENTRADA FRANCA (distribuição de ingressos uma hora antes).
Obs.: Quem não puder comparecer pode assistir ao vivo pelo Facebook.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Cinepiano no Sesc Belenzinho

Amanhã tem nova edição do Cinepiano, dessa vez no Sesc Belenzinho.
Grande dica pro sabadão!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Trovadores Urbanos de graça no Auditório Ibirapuera

O grupo Trovadores Urbanos comemora 21 anos de estrada com o espetáculo gratuito “Cantando Por Um Mundo Melhor”, voltado para o público de todas as idades. O quarteto vocal formado por Eduardo Santhana, Juca Novaes, Maída Novaes e Valéria Caram – também conhecido como os seresteiros do Brasil – subirá no palco forrado com pétalas de rosas vermelhas, acompanhado pelos músicos Pichu Borrelli (piano e baixo acústico); Claudio Duarthe (violão), Pratinha (flauta e bandolim) e Adriano Busko (percussão).
O repertório vai muito além das serenatas e inclui arranjos exclusivos de canções de Gonzaguinha (Começaria Tudo Outra Vez), Tom Jobim (Se Todos Fossem Iguais a Você), Peninha (Sonhos), Ary Barroso (Morena Boca de Ouro), Dorival Caymmi (Maracangalha), entre outros compositores. O espetáculo divulga, ainda, o sétimo álbum do Trovadores Urbanos – Amor até o Fim – com arranjos e direção musical de Pichu Borrelli.
No Ibirapuera, além do show, os integrantes realizam uma oficina de cantigas para crianças de 7 a 14 anos (fechada para o púbico), cujo repertório remete a canções que embalaram a infância de várias gerações, como Boi da Cara Preta, Capelinha de Melão e Meu Limão, Meu Limoeiro.
Quando: sexta, dia 2 de dezembro, às 21 horas.
Onde: Auditório Ibirapuera
ENTRADA FRANCA, por ordem de chegada, até completar a capacidade de 800 lugares.