quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Boas-vindas a uma nova década cultural!

Chega fim de ano e junto a época de balanços e promessas. Fim de década, então, tem balanço dos melhores da década que passou. Em sites, jornais e meios de comunicação em geral, fala-se de destaques em política, guerras, crimes, música, cinema, teatro, literatura...

E, com esses balanços, vêm os rótulos. As décadas de 60 e 70 do século passado foram classificadas como revolucionárias, produtivas... A de 80, dizem, foi perdida. E a de 90 também, dizem alguns. Não concordo com esses rótulos. Pra mim, em tudo há bons e maus momentos, e há ciclos.

Não posso deixar de citar o velho chavão: o ano - e a década - voou! Parece que foi outro dia que ia começar o século 21, o medo do tal bug do milênio, que não veio. Agora a espera é pelo fim do mundo em 2012!

Enquanto ele não vem, meu balanço é cultural. Tenho escrito e lido muito mais a trabalho do que por lazer/prazer, e com isso vi menos filmes (entre cinema e TV) do que pretendia: 245, ante os 365 que planejei - um por dia. Na verdade esse número derve aumentar um pouco ainda hoje, quando pretendo ir ver o "novo" do Woody Allen e o filme francês O Concerto. Aliás, esta semana assisti a O Bom Coração, um desses pequenos grandes filmes que surpreendem.

Em compensação, fui a mais shows e espetáculos teatrais do que em outros anos. E este fim de ano foi o mais prolífico em confraternizações: com família, grupos distintos de trabalho e de amigos. Foram pelo menos seis! Sempre é bom encontrar amigos, melhor do que virtualmente, sem dúvida.

Não vou aqui fixar metas para 2011. Mas aos fãs de shows musicais como eu aconselho correr logo no domingo (2) para uma unidade Sesc para garantir ingressos. Eu vou, por exemplo, "atrás" da Fafá de Belém, que há pelo menos vinte anos não vejo ao vivo. Ela estará logo no fim de semana seguinte no Sesc Pinheiros. Embora tenha reservas a algumas escolhas de repertório, sou fã dessa artista, que acompanho desde o início e cuja figura considero uma simpatia!

Para saber dessa e de outras atrações, visite o Portal Sesc e faça dessa instituição - como eu - seu "pai" cultural, já que os preços são sempre bem convidativos e possíveis!

A todos, um GRANDE 2011 CULTURAL! E muita saúde pra acompanhar as melhores atrações.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Revista Realidade ganha livro

Divulgação
Zé Hamilton e Marão, autores do livro
Fim de ano é tempo que tradicionalmente os meios de comunicação dedicam a balanços e retrospectivas. Talvez por isso, no início desta semana foi lançado em São Paulo um livro sobre a revista Realidade, Realidade Re-vista, escrito pelos jornalistas José Hamilton Ribeiro e José Carlos Marão, que trabalharam na redação da revista que daria origem e “inspiração” às semanais de hoje.

Convencer um coronel do Nordeste a receber a revista Realidade para um perfil, em pleno 1966, não era tarefa fácil. Só depois da intervenção de “embaixadores”, como recorda o jornalista José Hamilton Ribeiro, o velho Chico Heráclio aceitou abrir a varanda de sua casa, em Limoeiro, no agreste pernambucano. E a dúvida deixou para tirar no último dia: teria de pagar pela reportagem? Ficou inquieto ao saber que não. Era indício conclusivo de que não controlaria o resultado.

Esses bastidores da apuração que abasteceu o texto “Coronel não morre”, publicado na edição de novembro daquele ano, são contados agora no livro. Outras 25 reportagens aparecem na publicação, acrescidas de contextualizações e detalhes que não podiam ser revelados à época, mas que diziam muito sobre aquele período. Nas informações que acompanham a outra reportagem política do volume, por exemplo, ficamos sabendo que um então jovem e promissor Íris Rezende, prefeito de Goiânia, também teve preocupações quanto à viabilidade financeira da publicação de seu perfil.

Estudos – Objeto de estudos por décadas, a Realidade circulou de 1966 a 1976, com fases bem distintas, depois que desandou a tentativa da Editora Abril de criar uma revista semanal de atualidades que pudesse ser encartada em jornais. O projeto que começou a se desenhar então era mais complexo. Seria uma publicação mensal que desse conta de assuntos do momento em áreas como política, saúde e comportamento. O desafio era abordar de maneira investigativa fatos do mês, já dissecados pelos jornais diários e pelas revistas semanais. Assim, como exemplifica Marão num dos textos de apresentação do volume, a morte do papa poderia ser mote para uma investigação sobre a sucessão na Igreja e a política entre os cardeais.

Havia também o regime militar em andamento, mas naqueles primeiros anos isso ainda não se mostrava grande empecilho. “Em 1966, 1967, a censura era mais um exercício de cautela da equipe, porque sabíamos que a coisa não estava fácil. Em vez de tomar posições ostensivas, buscávamos nos expressar pela ironia”, lembra Marão, hoje diretor do Observatório da Imprensa, e que tinha 25 anos ao se juntar a José Hamilton, alguns anos mais velho, na equipe que reunia apenas jovens de até 30 anos, como Paulo Patarra, Luiz Fernando Mercadante e Mylton Severiano da Silva.

O efeito da mistura de jovens jornalistas com um formato que eles mesmos não sabiam qual poderia ser teve resultados explosivos. A primeira edição alcançou venda de 250 mil exemplares, número que quatro meses depois subiria para 450 mil. “Há uma série de análises e estudos sobre o que a revista representou, o que influenciou o formato, mas tudo surgiu da nossa cabeça. Há quem diga que seguimos o new journalism americano. O que sabíamos era que estávamos fazendo uma revista mensal que tinha de lidar com tendências e ter um texto que atraísse o leitor. Realidade veio preencher um espaço”, diz Marão, que hoje coloca as revistas Brasileiros e Piauí entre as que mais se assemelham ao jornalismo feito na publicação.

Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo

Título: Realidade Re-vista
Autores: José Hamilton Ribeiro e José Carlos Marão
Editora: Realejo
436 páginas – R$ 70

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Livros de música para o Natal

Música é sempre um bom presente. Para o Natal, tenho sugestões além dos óbvios CDs e DVDs. São três livros: um sobre Luiz Gonzaga, outro sobre Adoniran Barbosa, e ainda um sobre as músicas/letras de Paulo César Pinheiro. Confira:
Trem das Onze – A Poética de Adoniran Barbosa
Autor: Celso de Campos Jr.
Editora: Aprazível Edições e Arte
Preço: R$ 130

O livro homenageia o centenário do autor mais paulistano de todos – embora tenha nascido em Valinhos. Além de textos e imagens inéditas, contém um CD com 14 gravações de clássicos do compositor. Juntos, esses elementos compõem um retrato da cidade e dos personagens cantados por Adoniran Barbosa.

Concebido por Leonel Kaz e Nigge Loddi, com apresentação de Antonio Candido, o livro costura dados biográficos e artísticos de Adoniran com a história da cidade que ele tanto cantou. O material fotográfico, todo em preto e branco, foi coletado no acervo da família do sambista e no Instituto Moreira Salles (com fotos de Peter Scheier, Henri Ballot, Alice Brill, Marcel Gautherot, Hildegard Rosenthal e Vicenzo Pastore).
Histórias das Minhas Canções: Paulo César Pinheiro
Autor: Paulo César Pinheiro
Editora: Leya
Preço: a partir de R$ 30

Paulo César Pinheiro tem nada menos de MIL músicas gravadas, dentre mais de DUAS MIL compostas! Letrista de grande sensibilidade e diversidade, sua lista de parceiros vai de Pixinguinha a Lenine, passando por João Nogueira, Baden Powell, Joyce, Tom Jobim e D. Ivone Lara, só para citar alguns.

Em mais de 40 anos de carreira – iniciada profissionalmente com a gravação de “Lapinha” por Elis Regina, em 1968 –, conviveu com grandes nomes da MPB, intérpretes, arranjadores, músicos e poetas. Participou de festivais de música da década de 1960; acompanhou o surgimento da bossa nova, a evolução das escolas de samba, a censura sistemática à música e o esforço para superá-la.

Ele mesmo conta deliciosas histórias sobre suas músicas, numa linguagem informal, como se batesse um papo com o leitor numa mesa de bar.

BOX HISTÓRIAS DE CANÇÕES: Uma dica interessante para presentear é um box que está sendo vendido em sites e livrarias, composto por esse livro, mais dois escritos pelo jornalista Wagner Homem (e que já divulguei aqui): Histórias de Canções: Chico Buarque / Histórias de Canções: Toquinho.
Reprodução
O Rei e o Baião
Autor: Bené Fontelles
Editora: Fundação Athos Bulcão

Li a respeito, mas ainda não encontrei à venda. O livro financiado pelo Ministério da Cultura foi lançado esta semana em Brasília, pelo ministro Juca Ferreira. Tem textos do compositor e cantor baiano Gilberto Gil – que sempre faz questão de ressaltar a influência do Rei do Baião em sua carreira –, da cantora Elba Ramalho e do poeta baiano Antônio Risério, além de outros autores e artistas.

São ensaios em prosa, fotos e xilogravuras, reunidos e coletados pelo artista plástico, poeta, compositor e curador de exposições paraense Bené Fonteles. A parte visual está a cargo do fotógrafo Gustavo Moura e dos xilogravadores João Pedro do Juazeiro, José Lourenço e Francorli & Carmem.

Luiz Gonzaga morreu em 1989, mas continua símbolo da música e do folclore nordestinos. E, claro, do baião, das festas de São João e da sanfona.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Instrumental SESC Brasil 2011

Prepare-se para a grande abertura do Instrumental SESC Brasil em 2011, com Hermeto Pascoal.

A programação de qualidade com grupos e músicos novos e também consagrados continua. A música rola solta todas as segundas, às 19h, no SESC Consolação, e também com transmissão ao vivo e chat com os músicos pelo Facebook.

O primeiro show, com Hermeto Pascoal, vai do regional ao contemporâneo, privilegiando a mistura de ritmos e estilos. Cada apresentação do artista passa a ser inédita dadas as surpresas sonoras do mestre, inclusive dos músicos que o acompanham.

No show de 3 de janeiro (19 horas, no Sesc Consolação - Rua dr. Vila Nova, 245), Hermeto será acompanhado por Aline Morena, Fabio Pascoal, Itiberê Zwarg, Márcio Bahia, Vinícius Dorin e André Marques.

Veja outras atrações do Instrumental SESC Brasil no Portal Sesc.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Adeus a Blake Edwards, criador da imortal Pantera cor-de-rosa

Diretor ganha beijo da esposa Julie Andrews no Oscar de 2004
O grande Blake Edwards se despediu da plateia cinematográfica no último dia 16, aos 88 anos.

Conhecido pela realização de algumas das melhores comédias do cinema norte-americano, Edwards criou a personagem e os filmes da Pantera Cor-de-Rosa, estrelados por Peter Sellers e mais tarde refilmados.

Ainda com Peter Sellers, fez Um convidado bem trapalhão. Com o ator e músico falecido precocemente Dudley Moore e a linda Bo Derek, fez Mulher Nota 10. Dirigiu Victor ou Vitória, em que a esposa Julie Andrews fez papel duplo. Uma comédia esquecida, mas muito boa, levou Bruce Willis ao cinema, saído da série de TV A Gata e o Rato: Um encontro às escuras, ao lado de Kim Bassinger.

Blake Edwards teve uma longa e produtiva vida, como roteirista, diretor e produtor de grandes filmes! A carreira, felizmente, ainda que que maneira tardia, foi reconhecida pela Academia em 2004, quando recebeu um Oscar Honorário por sua contribuição à sétima arte.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Egberto Gismonti no Piano na Praça

O projeto Piano na Praça, promovido pela Prefeitura de São Paulo, fecha a programação do ano com um convidado muito especial,  o multi-instrumentista e compositor Egberto Gismonti.

No repertório, canções próprias, entre as quais Realejo, Um Anjo, Palhaço e 7 Anéis.

Quando: sábado, dia 18, às 16 horas
Quanto: ENTRADA FRANCA
Onde: Praça Dom José Gaspar - Centro - São Paulo
Mais informações: www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Show Toquinho – Histórias de Canções

Depois do sucesso do livro e temporada de shows de histórias de canções de Chico Buarque, o escritor Wagner Homem faz show sobre o livro Toquinho – Histórias de Canções, escrito em parceria com João Carlos Pecci, irmão do músico.

Lançado pela editora Leya Brasil, o título convida os leitores a descobrir fatos sobre o músico e compositor brasileiro, que abre o baú e revela fotos e histórias das parcerias que conquistou em sua carreira e do processo criativo. Baden Powell, Paulo César Pinheiro, Belchior e, principalmente, Vinícius de Moraes, são alguns dos personagens.

Wagner Homem conta as histórias e o jovem e talentoso Bruno de La Rosa canta e toca as canções. João Carlos Pecci faz participação especial.

Show Toquinho – Histórias de Canções

Quando: sexta, dia 17, às 21 horas
Onde: Clube Helvetia – Avenida Indianópolis, 3.145 - São Paulo - SP
Reservas (das 9 às 18h) pelo telefone: (11) 2275-6738
Ingressos: R$ 15 (com direito a desconto na aquisição do livro)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Toninho Horta - Harmonia compartilhada


Quarenta anos de carreira, quase 30 discos lançados, mais de 50 músicas feitas em sua homenagem, considerado por especialistas um dos cem maiores guitarristas de jazz de todos os tempos, um sem número de fãs e admiradores em todo o mundo: Toninho Horta construiu uma trajetória não apenas vitoriosa; construiu uma obra única, pessoal, sua marca no mundo. Tornou-se referência respeitada internacionalmente mantendo-se fiel à qualidade, tanto em suas próprias criações quanto participando de projetos de outros músicos.

O livro Toninho Horta – Harmonia compartilhada faz parte da Coleção Aplauso, editada pela Imprensa Oficial de S. Paulo. Conta a trajetória do artista desde antes de sua importante participação no Clube da esquina, disco antológico da música brasileira; fala de sua forte atuação no Brasil, faz um extenso périplo por países, da América, Europa e Ásia até chegar a seus trabalhos mais recentes. E fala também de sua formação musical desde a infância, generosa, familiar, aberta à diversidade. Traz também declarações de caráter pessoal, que dão a dimensão humana desse extraordinário profissional da música.

Escrito por Maria Tereza Arruda Campos, o livro pretende não só registrar essa trajetória de sucesso como divulgar a excelência da obra do compositor mineiro. Entre as muitas curiosidades, Toninho conta com humor que, embora já fosse considerado um virtuoso da guitarra, nunca tinha estudado música formalmente. Para corrigir esse “lapso”, matriculou-se na mais famosa escola de música do mundo, a Julliard School, em Nova York, pela qual passaram artistas como Nina Simone, Yo-Yo Ma, Itzhak Perlman e Winton Marsalis, entre outros. “Como vários outros músicos brasileiros, Toninho é menos reconhecido do que merece no Brasil”, afirma a autora.

Ela espera também divulgar os muitos projetos que Toninho acalenta há anos. “Toninho é um homem de projetos, alguns de grande envergadura, como o Livrão da música brasileira, que tinha de ser publicado pelo significado que tem não só para a música de qualidade do nosso país, mas para nossa cultura em geral” – ela afirma.

Sobre a autora – Maria Tereza nasceu em Presidente Prudente, formou-se em Letras no final dos anos 70. Deu aulas por cerca de dez anos, trabalho que dividiu com intensa atividade editorial. Coordenou a coleção Preto no branco, que a Brasiliense publicou nos anos 80 no intuito de falar com o jovem sobre a realidade brasileira por meio da ficção. Atua como curadora de projetos culturais e editora, desenvolvendo projetos editoriais. Tem publicados Lima Barreto, Arte, cultura, literatura (em coautoria), ambos pela Ática; e Sá e Guarabyra: roteiros de viagem, pela Rioarte. Apaixonada por música desde que nasceu, teve a oportunidade de trabalhar brevemente como programadora e autora de roteiros de programas musicais para a Rádio USP.

Livro Toninho Horta - Harmonia Compartilhada

Autora: Maria Tereza Arruda R. Campos
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo - Coleção Aplauso / Série Música
224 páginas / R$ 30

Lançamento na Livraria da Vila

Endereço: Rua Fradique Coutinho, 915 – Vila Madalena – São Paulo
Data: quarta-feira, 15 de dezembro, a partir das 19 horas

Toninho Horta estará presente para autografar inclusive o novo CD, Harmonia e Vozes.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Baile do Baleiro no Estúdio Emme

Atendendo aos vários pedidos recebidos durante todo o ano, Zeca Baleiro encerra 2010 em São Paulo com a apresentação, na quinta-feira, do Baile do Baleiro no Estúdio Emme. Os convidados especiais da noite são Luiz Ayrão e a cantora portuguesa Susana Travassos.

Luiz Ayrão é autor de grandes sucessos como ‘Nossa Canção’ e ‘Ciúme de Você’ (gravadas por Roberto Carlos), ‘Os Amantes’, 'Porta Aberta' e ‘Bola Dividida’. Esta última virou um sucesso de Baleiro, depois de gravada em ‘O Coração do Homem-Bomba Volume 1’. Baleiro conheceu Susana em 2009, quando participaram do projeto Sotaques Paulistas no SESC Pompeia; depois cantaram juntos no Festival de Castro Mirim, no Algarve, terra natal da cantora, apaixonada por música brasileira e que em seu primeiro disco homenageou Elis Regina.

Baleiro promete novidades no repertório, além de hits das últimas temporadas, como ‘Jorge Maravilha’, de Julinho da Adelaide; ‘Fogo e Paixão’, Wando; ‘Domingo Feliz’, Angelo Máximo; ‘Fio Maravilha’, Jorge Ben Jor; e sucessos próprios, como ‘Toca Raul’ e ‘Vai de Madureira’. Entram no Baile ‘Segura o Samba, Ogunhê’, de Osvaldo Nunes; ‘Nem Ouro Nem Prata’, de Rui Maurity; e ‘Anunciação’, de Alceu Valença, entre pérolas de Biafra, Ritchie, Fernando Mendes, Hyldon, Carlos Dafé, Tim Maia e Erasmo Carlos.

O Baile do Baleiro é um projeto de Zeca iniciado em 2004 e retomado no final de 2006, quando caiu no gosto dos paulistanos em noites memoráveis, de lotação esgotada com participação de artistas como Chico César, Zé Geraldo, Tonho Penhasco, Alzira Espíndola, André Abujamra, Lanny Gordin, Vange Milliet, Maurício Pereira.

Em 2007, o Baile viajou e promoveu grandes encontros com artistas em cidades como Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de voltar anualmente a São Paulo. Entre outros, Baleiro já recebeu Odair José, Anastácia, Vânia Abreu, Max de Castro, Théo Werneck, Jica y Turcão, Skowa, o cantor e compositor angolano Filipe Mukenga, Márcio Greyck, Chico Amaral, Kleiton & Kledir, Hyldon e Zélia Duncan.

A Banda do Baile do Baleiro é formada por:

Zeca Baleiro – voz e guitarra
Tuco Marcondes – guitarras, violões e vocais
Fernando Nunes – baixo e vocais
Adriano Magoo – teclados, acordeon e vocais
Kuki Stolarski – bateria e percussão
Hugo Hori – sax, flauta e vocais

SERVIÇO:

Baile do Baleiro

Quando: quinta, dia 16, a partir das 22 horas (abertura da casa às 21h)
Onde: Estúdio Emme (antigo Avenida): Avenida Pedroso de Moraes, 1.036 – Pinheiros, São Paulo – Informações: (11) 3031-3290
Quanto: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia); Camarote: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia).
Aceita cartões de crédito e débito Visa e Mastercard / Ar-condicionado
Vallet: R$ 20
Capacidade: 1.000 lugares

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Retrospectiva Cinesesc de Cinema Brasileiro

Bento Marzo/Divulgação
Campeão de bilheteria, ‘Tropa de Elite 2’ está na programação
Durante todo o mês de dezembro, a 11ª edição da Retrospectiva do Cinema Brasileiro Cinesesc exibe 74 filmes, com ingressos por apenas R$ 4.

Entre os títulos, estão Chico Xavier; Terra Deu, Terra Come; Antes que o Mundo Acabe; Dzi Croquettes; Sonhos Roubados; É Proibido Fumar; 400 conta 1; Nosso Lar; Eu e Meu Guarda-Chuva; Cabeça a Prêmio; Lula, o Filho do Brasil; Do Começo ao Fim; Cildo; Segurança Nacional; Elevado 3.5; As Melhores Coisas do Mundo; O Bem-Amado; Reflexões de um Liquificador; 5 x Favela – Agora por Nós Mesmos; e Uma Noite em 67.

Em menos de dois meses de exibição, Tropa de Elite 2 (foto) já é o filme nacional mais visto da história e também está na mostra. Com 10.736.995 de espectadores, ultrapassou a marca do até então campeão, Dona Flor e Seus Dois Maridos. O longa de Bruno Barreto, produzido em 1976, foi assistido por 10.735.524 de pessoas – um grande feito, sem dúvida, se considerarmos que em sua época ainda não havia cinemas multiplex e a população era bem menor.

A retrospectiva vai até o dia 30. Confira programação e horários, bem como as sinopses dos filmes, no Portal Sesc.

Endereço Cinesesc: Rua Augusta, 2.075.
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo
Karnak no Sesc Vila Mariana: ingressos esgotados
Em tempo: o KARNAK está fazendo 18 anos, e, para comemorar a data, a banda comandada pelo compositor, cantor e instrumentista André Abujamra fará uma apresentação única no próximo domingo, no Sesc Vila Mariana. Ainda ontem fui tentar comprar ingressos, mas já estão esgotados! Bom pra eles, pena para quem vai perder o repertório bem-humorado e performático.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

30 anos sem John Lennon

Na madrugada de 8 de dezembro de 1980, o mundo foi surpreendido com a notícia da morte de John Lennon, em Nova York. Ele fora baleado por volta das 23 horas, por um “dito” fã desequilibrado.

O ex-Beatle e a mulher, Yoko Ono, voltavam de uma sessão de gravações do segundo disco da nova fase do cantor, no estúdio Record Plant. Quando o casal estava na frente do edifício Dakota, em Manhattan, onde morava, Lennon foi abordado por um desconhecido, Mark David Chapman, de 25 anos, que disparou contra ele cinco tiros, dos quais acertou quatro. John morreu logo após chegar ao hospital. Chapman foi preso no mesmo dia e mantido isolado pela polícia, que temia que fãs de Lennon o matassem.

O crime chocou e comoveu o mundo todo. John Lennon acabara de completar 40 anos e vivia, na época, distante das badalações e da mídia. Dedicava-se ao ocultismo e à alimentação macrobiótica. Mas, depois de cinco anos de silêncio, ensaiava a retomada de sua carreira com o disco “Double Fantasy”, no qual cantava suas esperanças, e que logo seria lançado.

Os Beatles estavam separados havia dez anos, e todos os integrantes do grupo interromperam suas atividades para prestar homenagens ao colega. George Harrison suspendeu uma gravação. Ringo Starr viajou imediatamente para Nova York. Paul MacCartney entrou em contato com Yoko Ono oferecendo solidariedade.

No Brasil, a notícia da morte de Lennon foi recebida com profunda tristeza. As emissoras de rádio tocaram suas músicas durante todo o dia. Completamente abatida, a cantora Elis Regina, em entrevista ao Estado – que morreria um ano e meio depois –, disse sentir a “certeza de que o mundo está acabando” e que “fica muito difícil de se entender que o sonho acabou mesmo”. Para Gilberto Gil, “Lennon foi um dos maiores criadores do século, o cérebro de uma coisa muito importante chamada Beatles. Falar sobre ele e sua importância para a música mundial é falar sobre o óbvio”, declarou com tristeza à reportagem na época.

Os japoneses reagiram com ódio, segundo informações recebidas pelo Estado de agências internacionais. O diretor da rádio Bunka Hoso, de Tóquio, desabafou no ar: “Estou com ódio. John pertencia a todos nós, seus fãs. Estou tentando controlar-me para não chorar”.

Um ano depois o assassino de Lennon, Chapman foi condenado a prisão perpétua. Em 1992, explicou, em uma entrevista para a televisão, que matara John Lennon “para se apropriar um pouco de sua celebridade”, que “não matou uma pessoa real, mas sim uma imagem”.

Lennon foi a alma dos Beatles, grupo que criou, em 1960, junto com Harrison, Paul McCartney e, mais tarde, Ringo Starr. Até hoje suas criações – solo e com o grupo – influenciam músicos de todo o mundo e de várias gerações, inclusive do Brasil.

Filme – Depois de ser exibido durante a Mostra Internacional de Cinema, está em cartaz em São Paulo o filme O Garoto de Liverpool, primeiro longa da inglesa Sam Taylor Wood. Baseado em uma das biografias do artista, conta parte da história do jovem Lennon, interpretado pelo ator Aaron Johnson, capaz de imitar o jeito e até o sotaque do biografado. Embora tenha ressalvas da crítica – por não “ir fundo” na emoção, vale a pena ver.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Imagens clássicas de Araquém Alcântara em dois livros

Duas novas obras do precursor da fotografia de natureza no Brasil, Araquém Alcântara, chegam às livrarias: o inédito “Araquém Alcântara – Fotografias” e a reedição ampliada de “TerraBrasil”, o maior best-seller brasileiro do gênero.

Araquém Alcântara: Fotografias
Trata-se de uma obra diferenciada, à medida que reflete a maturidade de um fotógrafo que já publicou 41 livros temáticos, ganhou mais de 50 prêmios nacionais e internacionais e agora apresenta um trabalho com forte teor poético e totalmente livre de temas. A curadoria das imagens é do fotojornalista e crítico Eder Chiodetto, para quem o andarilho Araquém, após 40 anos como viajante pelo país, agora se liberta, apresentando um trabalho autoral totalmente inovador. Reúne 80 fotos clicadas originalmente em preto e branco, a maior parte produzida nos dois últimos anos em todas as regiões do Brasil.

Lançado pela Editora TerraBrasil, tem 196 páginas e tem preço sugerido de R$ 120 (no lançamento, será vendido a R$ 100).

TerraBrasil
A obra ganha uma nova edição totalmente renovada. Trata-se do maior best-seller da área de fotografia no Brasil, com impressionantes 82 mil exemplares vendidos em 11 edições, desde o lançamento original em 1998. Primeiro registro visual de todos os parques nacionais brasileiros, logo se tornou referência entre fotógrafos, ambientalistas e viajantes.

É fruto de um ousado e inédito projeto, para o qual Araquém viajou por 300 mil km e produziu mais de 30 mil imagens de todos os então 40 Parques Nacionais. Consumiu 11 anos em viagens – sendo seis meses ininterruptos na Amazônia – e mais três anos até que Araquém conseguisse editá-la.

Agora, a publicação conta com papel e impressão de alta qualidade e 50% de fotos inéditas, ampliando a abordagem. Esta edição, a 12ª, é da TerraBrasil, tem 248 páginas contendo 152 fotografias. O preço de capa é R$ 149 (no lançamento, será vendido a R$ 120).

Araquém já prepara outros trabalhos. Para o final de 2011, prevê um livro sobre cheiros e sabores da Amazônia, feito em parceria com o chef Alex Atala. E outro acerca de cachaças, em conjunto com o sommelier Manoel Beato, e que deve incluir um curioso estudo de Gilberto Freyre sobre a bebida nacional.

Serviço:

Lançamento de livros de Araquém Alcântara, com noite de autógrafos

Quando: quarta-feira, dia 8, a partir das 19 horas
Onde: Livraria da Vila Jardins – Alameda Lorena, 1.731 – Tel.: (11) 3062-1063

domingo, 5 de dezembro de 2010

Alaíde Costa comemora 75 anos em show no Memorial

Foto: Laila Guilherme / março de 2010
Dona de interpretação personalíssima que a manteve sempre entre as vozes mais expressivas da música brasileira, Alaíde Costa vai festejar 75 anos no palco do Memorial da América Latina, em São Paulo. “Atravessei todos esses anos cantando. Enfrentei muitas dificuldades e nunca desisti. Por isso quero comemorar cantando”, diz a cantora.

O show será na quinta-feira, dia 9, às 21 horas, com entrada franca. Acompanhada pelo pianista Giba Estebez e pelo flautista Vitor Alcântara, Alaíde brinda os fãs e admiradores interpretando músicas de autores que foram importantes em sua trajetória, desde os tempos de “O Fino da Bossa”. “Homenagear todos os compositores que marcaram minha história seria impossível. Infelizmente não posso cantar todas as canções que gostaria”, lamenta Alaíde, que promete algumas surpresas durante o show.

Lalá, como é chamada pelos amigos mais íntimos, revela-se mais uma vez uma sensível intérprete em plena forma (física e vocal) para comemorar 75 anos de vida e 55 totalmente dedicados à canção brasileira.

Entre as canções desse cardápio musical, destaque para “Demais” (Tom Jobim e Aloísio de Oliveira); “Estrada do Sertão” (João Pernambuco e Hermínio B. de Carvalho); “Ana Luiza” (Tom Jobim); “Quem Sou Eu” (Johnny Alf); “Medo de Amar” (Vinícius de Moraes); “Retrato em Branco e Preto” (Tom Jobim e Chico Buarque); “Amigo Amado” (Alaíde Costa e Vinícius de Moraes); “Absinto” (Fátima Guedes); “Primavera” (Carlos Lyra e Vinícius de Moraes); e “Amor é Outra Liberdade” (Sueli Costa e Abel Silva).

Serviço:

Show 75 anos de Alaíde Costa

Quando: quinta-feira, 9 de dezembro, às 21 horas
Onde: Memorial da América Latina – Auditório Simón Bolívar - Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, entrada pelo portão 16 – Barra Funda – São Paulo/SP (Metrô Palmeiras-Barra Funda)
Capacidade: 800 lugares – Acessibilidade universal
Quanto: GRÁTIS
Mais informações: Tel.: (11) 3823-4600

Fonte: Comunique-se

sábado, 4 de dezembro de 2010

Barbatuques na inauguração do Sesc Belenzinho

Novo Sesc Belenzinho / divulgação
O grupo Barbatuques, fundado em 1995 pelo músico Fernando Barba, tem uma proposta ousada e inovadora de explorar as sonoridades percussivas que podem ser obtidas através de recursos do próprio corpo, como passos, palmas, tapas e efeitos vocais. Em 15 anos de atividade, o grupo aprimorou tais técnicas e desenvolveu uma proposta pedagógica, trabalhando hoje na formação de novos “percussionistas”.

O Barbatuques é apenas uma das muitas atrações programadas para a reinauguração da unidade Belenzinho do Sesc.

Depois de funcionar por alguns anos provisoriamente e ficar fechado durante anos para reforma, o Sesc Belenzinho está novíssimo e abre hoje para o público, a partir de logo mais, às 10 horas.

Confira a programação completa de inauguração no Portal Sesc.

Serviço:

Barbatuques

Quando: Domingo (5), às 13 horas.
Onde: Sala de Espetáculos I – Sesc Belenzinho – Rua Padre Adelino, 1.000 – próximo ao metrô Belém

Entrada franca

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Zeca Baleiro autografa livro e CDs dia 8


Apesar de pouco dado a comemorações de aniversários, o cantor e compositor Zeca Baleiro resolveu celebrar seus 13 anos de carreira discográfica com o pacote “Vocês vão ter que me engolir” e viajou pelo país com shows e noites de autógrafo. “Tenho um carinho especial pelo número 13”, diz. Seu primeiro disco, “Por Onde Andará Stephen Fry?”, foi lançado em 1997.

O pacote inclui o lançamento de dois CDs – “Concerto” e “Trilhas” – e o livro Bala na Agulha (reflexões de boteco, pastéis de memória e outras frituras), entre outras novidades.

O livro reúne textos que Zeca Baleiro escreve desde 2005 em seu site, “mais à guisa de blague que de blog”, como costuma brincar. Música, literatura, cinema, comportamento, religião e gastronomia são alguns dos temas abordados, e também memórias sentimentais da infância e da adolescência. Completam o livro dois capítulos de poemetos, aforismos e provocações, “Bestiário Pós-Moderno” e “Curtas, Grossas, Algumas Infames”, onde Baleiro se mostra um crítico implacável da sociedade contemporânea, porém sem perder a ternura.

“Concerto” e “Trilhas” são os primeiros discos do artista a ser lançados por seu próprio selo, o Saravá Discos, fato que inaugura nova fase na carreira de Zeca. “Concerto” foi gravado ao vivo em março de 2010, no teatro Fecap/SP, depois de um pequeno test-drive em Belém e Recife, e de permanecer em cartaz em São Paulo por três semanas consecutivas. Nesse novo álbum, Zeca Baleiro é acompanhado de apenas dois músicos que se revezam em vários instrumentos: Swami Jr., violonista de formação mais clássica e emepebista, e Tuco Marcondes, músico de pegada mais rock’n’roll, que integrou quase todas as bandas e turnês do artista. Baleiro desfila repertório que vai de Cartola a Camisa de Vênus, e de Assis Valente a Foo Fighters. Traz ainda algumas canções inéditas, como ‘A Depender de Mim’, ‘Mais um Dia Cinza em São Paulo’ e ‘Canção pra Ninar um Neguim’, esta última composta em 1993 para Michael Jackson, e só agora gravada pelo autor.

“Trilhas” é uma coletânea das trilhas que compôs para cinema e dança (e que tem participação especial da atriz Rosi Campos). Contém doze músicas, sendo quatro instrumentais e oito canções, extraídas das trilhas de dois filmes: o longa “Carmo”, do diretor paulistano Murilo Pasta (prêmio do público de melhor filme da Mostra Internacional de São Paulo de 2009) e “Flores para os Mortos”, curta-metragem experimental de Joel Yamaji; e três espetáculos: “Cubo”, do grupo paulista LúdicaDança, “Geraldas e Avencas”, do grupo mineiro 1º Ato, e “Mãe Gentil”, misto de dança, teatro e vídeo.

Serviço:

Zeca Baleiro em Noite de Autógrafos

Quando: quarta, 8 de dezembro, às 19 horas
Onde: Fnac Morumbi – Av. Roque Petroni Júnior, 1089 – São Paulo – Telefone (11) 3206-2000