segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Oscar mais chato que o mundo

Não, eu não estou enganada. Eu quis dizer “que” mesmo. Afinal, o mundo está chato, mas o Oscar conseguiu ser MUITO mais!! (Eu estou chata, porque acho tudo chato, ou está tudo assim mesmo?) Vi uma parte na TNT e, pouco antes da meia-noite (ou após o Big-B..., como preferirem), estava liberada pra ir dormir deixando gravar na Globo.
Aliás, inesperadamente a transmissão da Globo tornou o evento menos sofrido, com resumo dos premiados até então e comentários de Maria (Beltrão) e José (Wilker). Apenas o som original estava alto demais, atrapalhando a tradução simultânea. A vantagem da gravação é que a gente pode correr a imagem no que não interessa. Ou seja, retalhei quase tudo. Pulei todos aqueles intermináveis números musicais, começando com Chicago e terminando em Os Miseráveis, não importa que digam que é uma obra-prima.Fazia muitos anos que eu não me entediava tanto com um Oscar, justamente porque nos últimos tempos eles não nos cansavam números tão longos.
Sem-gracice geral - Tirando o óbvio (que não gosto de musicais nem de baladas, e por isso nem preciso comentar que detestei a premiada música de 007 Skyfall), a sem-gracice começou com o apresentador Seth McFarlane, fiasco total nas piadas e na performance.
Achei desmerecido o Oscar de melhor atriz para Jennifer Lawrence (coitadinha, tropeçou ao subir os degraus com aquele vestidão, mas isso eu não desejaria nunca). A dita queridinha de Hollywood depois de Inverno da Alma (que não vi) está, na minha modesta opinião, nada mais do que sexy no filme O Lado Bom da Vida. Que, aliás, é sem graça também. E olhe que adoro o Bradley Cooper e amei a interpretação de Jacki Weaver (a mãe do personagem de Bradley), que superou em brilho até mesmo a presença sempre importante de Robert de Niro. Mas o filme não diz muito a que veio e toma ritmo mais para o final.
E por falar em ritmo, vi Amor há umas duas semanas e me perdi um pouco com o ritmo e a frieza. Ficou arrastado em alguns momentos, mas é aquilo que as pessoas dizem mesmo: incomoda pela pungência. Mereceu o Oscar de filme estrangeiro, embora eu não tenha visto os outros concorrentes. Mas jamais Emanuelle Riva merecia perder o prêmio para a citada Jennifer. Ela, que estava na plateia, linda, é a ALMA DO FILME, e podia ter ganhado o Oscar no dia de seu aniversário de 86 anos!
Christoph Waltz mereceu o Oscar por sua atuação em Django Livre, aliás, ótimo filme.
Esperança - Ainda não vi, e, portanto, não sei se mereceram os Oscars: Lincoln, As Aventuras de Pi e Argo. Tenho ido bem menos ao cinema do que gostaria, mas ao poucos – às vezes esperando passar na TV – vou tirando o atraso.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Tulipa Ruiz de graça

É hoje.
Tulipa Ruiz e seu talento de graça, logo mais às 15 horas, no Parque Villa-Lobos.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

PROJETO FEITO NA HORA – Workshops instrumentais

Carlos Bala e seu instrumento – Bateria
Horário: das 14 às 15h30
Neste workshop abordará rudimentos, coordenação, percepção de ritmos, performance ao vivo e estúdio. Baterista alagoano iniciou a sua carreira musical na década de 1970, participando da Banda Municipal do Recife e Orquestra Romançal idealizada por Ariano Suassuna. Já gravou com Laércio de Freitas, Cyro Pereira, Maestro Branco, Guilherme Vergueiro, Nico Assumpção, Maestro Chiquinho de Morais, Eliane Elias, Léo Gandelman, Márcio Montarroyos, Hélio Delmiro, Vernon Reid, Ricardo Silveira, Wagner Tiso, John Patitucci, Arthur Maia, Cristóvão Bastos, Toots Thielemans, Joey Calderazzo, Romero Lubambo, Jeff Garder, Sérgio Mendes, Gal Costa, Marina Lima, Emílio Santiago, Djavan, Simone, João Bosco, Maria Bethânia, Chico Buarque, Sandra de Sá, Nana Caymmi, Miúcha e Caetano Veloso.
Marcelo Martins e seu instrumento – Flauta
Horário: das 17 às 18h30
Apresenta neste workshop a flauta e seus processos musicais e harmônicos para a improvisação. Marcelo Martins, nascido no Rio de Janeiro, iniciou sua carreira estudando flauta na Orquestra do Instituto Abel, em Niterói. Até os dezesseis anos, integrou o corpo discente do Conservatório de Música do Estado do Rio de Janeiro. Em 1985, estudou Harmonia e Arranjo Musical, na Rio Música, com Sérgio Benevenuto, no método Berklee. Em 1987, participou, como saxofonista e flautista, das gravações de dois discos, integrando a banda de Claudio Zoli. Entre 1988 e 1993, participou como músico e compositor, das bandas do baixista Arthur Maia, do baixista Nico Assunção, do guitarrista Ricardo Silveira, do cantor e compositor Djavan, tendo excursionado, com este último, pelo Brasil e Europa. Já tocou com Gal Costa, Caetano Veloso, Flavio Venturini, Zé Ricardo, Carlos Malta e Mauro Senise.
Arthur Maia e seu instrumento – Contrabaixo
Horário: das 20 às 21h30
Neste workshop, abordará aplicação de escalas e modos, diatônicos, explanação de um método de visualização de um tom na escala do contrabaixo, ritmos brasileiros e latinos, configuração de levadas junto com o baterista e sugestões de grooves e melodias. Arthur iniciou sua trajetória profissional acompanhando músicos como Ivan Lins, Luiz Melodia e Márcio Montarroyos. Integrou diversos grupos de música instrumental, como ‘Garage’, ‘Varanda’ e ‘Pulsar’, destacando-se ainda na ‘Banda Black Rio’. A partir dos anos 80, participou de dezenas de shows e gravações com grandes nomes da MPB como Jorge Benjor, Gal Costa, Lulu Santos, Caetano Veloso, Roberto Carlos, Martinho da Vila, Djavan, Milton Nascimento, Marisa Monte, Gilberto Gil, entre outros. Desde 1993 vem acompanhando Gilberto Gil em ‘tours’ mundiais, além de participar de discos e shows de artistas internacionais, como Ernie Watts, Sheila E., Pat Metheny, Carlos Santana, George Benson e Plácido Domingo. Em 1992, ganhou o primeiro o Premio Sharp revelação instrumental.
SERVIÇO (para todos):
Quando: hoje, dia 20 de fevereiro.
Número de vagas: 50.
Duração: 90 min.
Onde: Sesc Pinheiros – Rua Pais Leme, 195 – Auditório 3º andar.
Não é permitida a entrada após o início do espetáculo.
Não recomendado para menores de 14 anos.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Show Histórias e Canções – Tom Jobim

Chega ao palcos Tom Jobim – Histórias de Canções, o terceiro livro do jornalista Wagner Homem.
Em show de 80 minutos de duração, o escritor conta passagens da vida e da carreira do compositor, ilustradas por imagens e a interpretação, pelo Conjunto Bossa Nova, de algumas das mais representativas canções de Tom.
O roteiro desfia uma sucessão de clássicos, entre eles “Chega de Saudade”, “Teresa da Praia”, “Retrato em Branco e Preto” e “Por Causa de Você”. Entre uma e outra música, Wagner Homem narra, com humor e leveza, fatos importantes da trajetória de Tom.
As parcerias com Vinícius de Moraes, Billy Blanco, Chico Buarque e Dolores Duran, o dinheiro insignificante arrecadado com o estouro mundial de “Garota de Ipanema” e a vaia com que o Maracanãzinho rejeitou “Sabiá” são alguns dos temas abordados ao longo do show.
O Conjunto Bossa Nova é formado por Denílson Oliveira (percussão), Rogério Silva (violão e voz), Mario Carvalho (piano) e Fernando Barros (contrabaixo).
Quando: sexta (22), às 21 horas
Onde: Café Paon – Av. Pavão, 950 – Moema
Quanto: Couvert artístico R$ 35 – Antecipado: R$ 30. 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Música de Bandeja no Sesc Pinheiros

A opção é excelente: pra quem trabalha ou passa o dia nos arredores do Sesc Pinheiros,
o projeto Música de Bandeja é uma ótima sugestão de música instrumental
de qualidade. Na hora do almoço, de graça!

domingo, 3 de fevereiro de 2013

“Amado” volta ao cartaz no Teatro do Sesi

Divulgação
Sucesso de público em sua temporada 2012, o espetáculo juvenil Amado, prestigiado por mais de 16 mil pessoas, volta ao palco do Teatro do SESI-SP para apenas sete apresentações.
Inspirados no universo de Jorge Amado, nove artistas utilizam o teatro, a música, a dança e o circo para reinventar personagens criados pelo autor, entre eles Vadinho (Dona Flor e seus dois maridos), Baldo (Jubiabá) e Vasco Moscoso (O capitão de longo curso).
A montagem do Instituto Brincante é uma homenagem a um escritor – cujo centenário foi comemorado em 2012 – que soube traduzir muito bem a alma coletiva do povo brasileiro.
A peça, escrita e dirigida por Rosane Almeida e com consultoria artística de Antonio Nóbrega  não só traduz a obra do autor baiano para o teatro, como também a maneira como ele criou suas histórias e personagens. O espetáculo tem como proposta ser uma grande festa, uma deliciosa e rica brincadeira. No elenco estão nove artistas brincantes – professores e ex-alunos do Instituto Brincante –, que trazem em sua bagagem formação em dança, música, circo e teatro e uma visão lúdica do fazer artístico. 
Espetáculo AMADO
Quando: de quarta a sábado, às 21h; domingo, 19h30 – até 7 de fevereiro
Onde: Teatro do SESI-SP – Av. Paulista, 1.313 (Metrô Trianon-Masp) – Telefone: (11) 3146-7405 / 7406
ENTRADA FRANCA – A distribuição dos ingressos (até dois por pessoa) tem início a partir da abertura da bilheteria no mesmo dia do evento.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Banda Redonda – 39 anos de alegria em São Paulo

O ator e dramaturgo Plínio Marcos recebe o Troféu Banda Redonda
das mãos de Carlão, o General da Banda de SP
Foto: Arquivo da Banda
A Banda Redonda, a mais antiga e tradicional da cidade, abre a semana carnavalesca em São Paulo. A Banda Redonda pede passagem, coloca os foliões e sambistas nas ruas na segunda-feira, dia 4 de fevereiro. Durante a concentração haverá o aquecimento com Carlão, o General da Banda de SP, e a entrega do “Troféu Banda Redonda” para personalidades que fazem a diferença na cultura, artes e no esporte.
Os homenageados deste ano são: Claudia Mello (atriz), Gabriela Rabelo (atriz, dramaturga, diretora e escritora), Raquel Trindade – A Kambinda (artista plástica e folclorista), Raymundo de Souza (ator e empresário), Serafim Costa Almeida (Radialista) e Téo Azevedo (Cantor, compositor, violeiro e repentista).
História – A Banda Redonda foi fundada por Carlos Costa (Carlão), Luiz Carlos Parreira, Aldo Bueno, Henrique Lisboa (Taubaté), atores do Teatro de Arena, jornalistas, músicos, artistas e boêmios que frequentavam o Bar e Restaurante Redondo.
Vários artistas e convidados especiais sempre participam da concentração da Banda, entre eles, os atores de teatro, cinema e TV: Analy Alvarez, Antonio Petrin, Cris Fontana, Gésio Amadeu, Graça Berman, Humberto Magnani, João Acaiabe, Luiz Serra, Paulo Hesse, Regina Braga, Tadeu Di Pietro. Também marcam presença: César Vieira (dramaturgo e diretor de teatro), Chico de Assis (dramaturgo, ator e professor de dramaturgia), Castor Fernandez (Fotógrafo e amigo do Plínio). Chico Pinheiro (jornalista – TV Globo), Emilio Fontana (diretor e professor de teatro, cinema e TV), Oswaldo Mendes (jornalista, ator, diretor de teatro e escritor) e Raimundo José (cantor e músico), entre outros.
Para animar os foliões, a banda conta com um belo time de intérpretes: Aldo Bueno, Douglas Franco, Germano Mathias, Jandir, João Borba, João Pedro, Mazinho do Salgueiro e Silvio Modesto, que serão acompanhados pela Banda Musical do FUMAÇA, com mais de 30 integrantes, apresentando tradicionais marchinhas e sambas do carnaval brasileiro.
Também estará presente a Corte do Samba Paulista, com o Rei Momo, a Rainha e as princesas. A apresentação fica por conta do grande defensor do samba e do carnaval Moisés da Rocha, do programa “O Samba pede passagem”.
Banda Redonda – 39 anos de alegria no carnaval paulistano
Quando: segunda, dia 4 – Concentração 19h / Entrega dos troféus 19h30 / saída 21h
Onde: concentração em frente ao Teatro de Arena Eugênio Kusnet – Rua Teodoro Baima, 94, esquina da rua da Consolação com avenida Ipiranga.
Veja um vídeo sobre a Banda: