domingo, 27 de setembro de 2009

Vendo e revendo filmes de bonitões

Sempre que posso, revejo filmes, já que a TV a cabo os reprisa bastante, além do que vejo gravações (que faço ainda em VHS, dinossaura que sou) naqueles horários em que não tem nada de bom pra ver.



Numa dessas madrugadas, revi Orgulho e Preconceito (2005), que tinha visto só no cinema, e até pensei que iria dormir. Que nada! É uma versão deliciosa da obra de Jane Austen, que li na infância. A coprodução anglo-franco-americana se passa no século 18, mostrando uma família falida que precisava casar suas cinco filhas. Mas não é que só arranjavam ricos bonitões, ainda por cima? O Mr. Darcy de 2005 era Matthew MacFadyen (foto) que, confesso, não conhecia. Ele faz um Darcy tristonho e ao mesmo tempo arrogante, que se apaixona por Liz (Keira Knightley), a mais inteligente e ousada das filhas dos Bennett, que o despreza. Quando, enfim, os dois assumem a paixão, a sempre ótima “bruxa” Judi Dench, tia de Darcy, tenta atrapalhar. E por aí vai...



Um filme talvez mais masculino é Pescador de Ilusões, que tinha visto no cinema na época (1991). O bonitão da vez é Jeff Bridges, que faz um radialista arrogante, que se impressiona quando um ouvinte a quem não deu bola cometeu múltiplos assassinatos. Perdidão da vida, vai a um antro de moradores de rua – as cenas iniciais de delírios e brigas são vibrantes – e é salvo por um deles, Parry (Robin Williams), que era professor mas ficou doidinho quando o tal ouvinte matou sua mulher. Simpático e fluente, o filme é dirigido por Terry Gilliam, que escreveu e dirigiu cults do bem-humorado Monthy Python.

O filme tem muita música, também. No Youtube tem várias cenas legais, vejam algumas delas.






Pinacoteca, Estação da Luz e Memorial do Imigrante, sempre um bom passeio

Ontem fui à Pinacoteca. Às duas, a “grande” e a Estação Pinacoteca.


Detalhe de janela da Estação Pinacoteca, com vista

A Estação Pinacoteca fica no antigo prédio do Dops, que tem espaços para exposições de arte e o Memorial da Resistência, que tem fotos, textos e documentos referentes às várias fases de repressão e protestos pelas quais o país passou. É um registro histórico importante.


Foto: Marcelo Mora/G1

Das exposições, não gosto muito, porque tem obras que chamo de “modernosas”. Sem querer diminuir seu valor, mas, como meus parcos conhecimentos de arte se limitam a “gosto” ou “não gosto”, classifico-as como “não gosto”, com exceção do acervo da Fundação Nemirovsky, maravilhoso, com obras do verdadeiro Modernismo brasileiro (Tarsila, Lasar Segall, Di Cavalcanti, Portinari, só para citar alguns). Para um lanche ou café, recomendo o restaurante da Estação Pinacoteca, cujo serviço e atendimento é superior ao da Pinacoteca da Luz, embora não tenha a linda vista do Jardim da Luz, e suas mesas externas deem vista para o estacionamento da Sala São Paulo.



Nem pense em ir de carro, mais fácil é ir de metrô, descendo na Estação da Luz. No caminho entre a Estação Pinacoteca e a Pinacoteca da Luz (e vice-versa), não deixo de dar uma passada na Estação da Luz, cuja arquitetura é adorável. Ontem não levei máquina, e vi muitos populares fotografando o local com seus celulares, tão admirados com sua beleza e iluminação natural, ainda mais num dia de sol. Lá foi colocado um piano-armário Fritz Dobbert, e sempre tem alguém dedilhando alguma coisa... Claro que o Jardim da Luz é maravilhoso, mas só dou voltas no entorno, porque é difícil ter coragem de entrar, uma pena...



Adoro ir à Pinacoteca da Luz (na foto, detalhe da maquete, que não está mais exposta), porque sempre tem mil exposições legais para ver, de artes plásticas e fotografia. Só pelo maravilhoso prédio e seu acervo permanente – inaugurado em 1905 para abrigar o Liceu de Artes e Ofícios –, já vale o passeio, sempre. Ontem, dia de visitação gratuita, estava bem lotada, a ponto de permitir um passeio apenas rápido pela exposição inédita de obras de Matisse. Era a exposição mais requisitada, e para vê-la direito, só mesmo fazendo uma segunda visita, durante a semana.


Traz também a exposição Cubismo, que não inclui o mais conhecido dos pintores cubistas, Picasso, mas outros artistas, principalmente outro espanhol, Juan Gris (foto), cujas obras sempre trazem alguma referência à música.

A do Acervo em Preto & Branco: Fotografia traz a reflexão de fotógrafos que adotaram a cidade (Thomas Farkas, Cristiano Mascaro, Boris Kossoy, entre outros), que retratam São Paulo, principalmente sob o ponto de vista de luzes, sombras e imagens do cotidiano.



Aproveito para indicar uma exposição que ainda não vi, no Memorial do Imigrante, cujo prédio tem mais de 200 anos e abrigou a Hospedaria dos Imigrantes até meados do século 20. Trata-se de A Imigração na França, mais uma referência ao Ano da França no Brasil. Lá, tem sempre muito o que ver: exposições permanentes sobre imigração, história das ferrovias, além dos passeios de Maria Fumaça e bondinho, nos fins de semana. E, ainda, o simpático Café Bistrô.

Endereço: Rua Visconde de Parnaíba, 1.316 – Mooca – próximo à Estação Bresser do metrô.

Os museus só não abrem às segundas-feiras.

ÚLTIMA DICA, porém não menos importante: o Arquivo do Estado tem um belo acervo de documentos e publicações, que agora pode ser visitado virtualmente.

sábado, 26 de setembro de 2009


Foto: Secretaria da Cultura

Neste sábado, 16h30, o Coro da Osesp, regido por Naomi Munakata,
apresenta-se para lançar o CD “Canções do Brasil”,
como parte das comemorações de dez anos da Sala São Paulo.

Local: Sala São Paulo – Praça Júlio Prestes, 16 – Telefone: 3367-9500

Show de Márcia Lopes foi...

uau! MUITO BOM!!

Repertório de bom gosto e músicos excelentes: MPB, standards, fado, acompanhada de Mário Manga, Fábio Tagliaferri, Adriano Busco e Daniel Nakamura, além da participação especial da jovem cantora Laura Lavieri.

A cantora tem bom gosto e voz afinadíssima, além de ótima presença de palco e muito bom humor!!

A plateia do Sesc Pompeia simplesmente se encantou!






quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Show, performance, exposições, música na TV...



Nesta sexta (25), às 21 horas, a cantora Marcia Lopes apresenta, no Sesc Pompeia, seu segundo trabalho, o CD “Bonita”, lançado primeiramente no Japão. Ela estará acompanhada de músicos consagrados: Mario Manga, Fabio Tagliaferri, Adriano Busko e Daniel Nakamura. No repertório, a boa MPB e também repertório pop internacional.

Preços: R$ 16,00 (inteira); R$ 8,00 (usuário matriculado no Sesc e dependentes, maiores de 60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante); R$ 4,00 (trabalhador no comércio e serviço matriculado no Sesc).

Ouça Márcia Lopes cantando "Festa Imodesta", de Caetano Veloso.



Superdica Catraca Livre: domingo (27), Zélia Duncan fará show gratuito às 17 horas, na Praça de Eventos do Shopping Tatuapé (Radial Leste com Rua Tuiuti, junto à Estação Tatuapé do metrô), em projeto realizado em parceria com a Rádio Alpha FM. Informações pelo telefone (11) 2090-7400.

Para lançar o CD “Pelo Sabor do Gesto”, Zélia tem estado onipresente em programas de TV. Aproveite para vê-la nesta sexta-feira, no Som Brasil da TV Globo (sabe-se lá que horas, a partir da 1 da manhã). Esta edição homenageia Renato Russo e terá, ainda, Leila Pinheiro, Jay Vaquer e o grupo Moptop.

Ainda na TV, o Canal Brasil traz, nesta quinta (24), às 21h30 (reprise sexta, às 16h), o cantor e compositor Claudio Nucci no programa Zoombido. Apresentado pelo músico Paulinho Moska, o programa mostra como a música entrou na vida de cada entrevistado.



A Globo News traz no Sarau de sábado (26), às 21h30, o encontro entre Arnaldo Antunes e Lenine, dois talentos da mesma geração e parceiros de longa data. No programa, você vai descobrir que ambos têm muito em comum, a começar pela influência do ambiente familiar na escolha da carreira musical.

EXPOSIÇÃO:




Está em cartaz até 2 de outubro a exposição “Pátria Amada Brasil”, no Espaço Cultural Conjunto Nacional. De autoria da artista plástica Cristiane Carbone, reúne pinturas de imagens de São Paulo a partir de 1862, época colonial, passando pelo início do século 20, mostrando as transformações até os dias atuais.

Local: Conjunto Nacional – Avenida Paulista, 2.073

TEATRO DE PERFORMANCE




Foto: Rômulo Fialdini

O artista plástico Guto Lacaz e suas performances bem-humoradas, no que ele próprio chama de “diversão techno-lúdica para toda família”, está com o espetáculo Máquinas V, cheio de magia e invenções. No palco, Lacaz conta com o auxílio de seu assistente Javier Judas e alguns convidados. Segundo ele, Máquinas V “é resultado de mais de 50 anos de pesquisas patafísicas e testes de laboratório”, respondendo às seguintes questões cruciais:
- Como abrir um guarda-chuva com uma máquina de escrever?
- Como deslocar uma cadeira com trens elétricos?
- Como fazer um duelo com aspiradores de pó?

Horário: sexta e sábado, às 21h; domingo, às 19h. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

Local: Teatro Aliança Francesa – Rua General Jardim, 182, Vila Buarque.

Até domingo (27).

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Homenagem a Dirce Migliaccio (agora com a foto correta da Emília)


Nos anos 70, ela foi a segunda Emília do Sítio do Picapau Amarelo, e a tímida Judiceia, uma das irmãs Cajazeiras que davam em cima de Odorico Paraguaçu, em O Bem Amado.
Morreu no Rio, aos 75 anos, Dirce Migliaccio, que fez filmes, novelas e peças de teatro - nunca tive oportunidade de vê-la em palcos paulistas.

Um dia por ano sem carro: adianta?



A primavera está começando justamente num dia chuvoso, pelo menos em São Paulo. Num dia como esse, quem tem carro e precisa sair dificilmente sai a pé ou de condução. Além do mais, de que adianta um dia só sem carro, durante o ano todo? Agora mesmo vejo uma reportagem na TV confirmando o óbvio: se todos resolvessem deixar o carro em casa, não haveria condução para todos! Bem, havia espaço para o prefeito Kassab, que um dia por ano sai sem carro...

O que precisa é de educação e bom senso – e não só no Dia Mundial Sem Carro – para aquelas pessoas que vão de carro a dois ou três quarteirões de casa ou do trabalho! Andar a pé é bom e, muitas vezes, mais rápido do que de carro. E mais: andar de condução, como bem disse ainda agora a Silvia Poppovic em seu telejornal na Band, não é coisa de pobre, como brasileiro pensa. Você já reparou que, em filmes passados em NY, Londres ou Paris (só para citar três exemplos de cidades), pessoas de todas as classes e profissões andam muito a pé?

Vagas para deficientes

Nem vou aqui usar o termo dito politicamente correto, “portadores de deficiência”, pois já li também um questionamento a respeito: portador é aquele que pode transmitir uma doença. Enfim, até para simplificar, vou usar duas palavras a quem vou me referir: deficientes físicos.

Veja a que ponto chegamos. No início de setembro, a imprensa divulgou a assinatura de acordo entre shoppings da capital paulista, Ministério Público Estadual e Prefeitura de São Paulo. Isto porque os “educados” motoristas da cidade não respeitam as vagas de estacionamento reservadas para deficientes. Com a desculpa de que “ninguém está usando” ou “são só alguns minutos”, o abuso é geral. O pior é que nem todos os shoppings da cidade quiseram assinar o termo, talvez para não se indispor com seus mal-educados clientes. A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida quer, agora, estender o rigor da fiscalização a vagas exclusivas em supermercados, bancos e faculdades.

Sobre esse assunto, indico o programa da vereadora Mara Gabrilli na Rádio Eldorado, Derrubando Barreiras. E também o blog Derrubando Barreiras Acesso para Todos. Ouça, em especial, a emocionante entrevista com o pianista Marcelo Bratke – que só voltou a enxergar aos 44 anos (ele está com 49), após uma cirurgia. Imagine que, por muito tempo, ele simplesmente FINGIU enxergar, por medo de preconceito. Mas encontrou grande apoio nas instituições europeias em que estudou...

Veja também o site do pianista e, ainda, sua interpretação de Prelúdios de Gerswin.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Rádio e piano, deliciosa combinação

Como sou ligada em rádio, tentarei ir e dou a dica. É hoje!




Será lançado hoje (21/9), a partir das 18 horas, na Saraiva Megastore do Shopping Higienópolis, o livro “Ninguém Faz Sucesso Sozinho”, de Antonio Augusto Amaral de Carvalho, diretor-presidente do grupo Jovem Pan. Na obra, Tuta relembra sua trajetória no rádio e na televisão, comenta momentos políticos do país e revela a sua opinião sobre as comunicações brasileiras. Tuta entrou para a história da radiodifusão brasileira em 1949, como auxiliar na então Rádio Panamericana, que era, na época, a “Emissora dos Esportes”. Em 1952, aos 21 anos, assumiu a direção-geral da Panamericana. Tinha, então, 21 anos de idade. Em 1953, Tuta deixou o rádio para trabalhar TV Record, onde criou e dirigiu programas como “O Fino da Bossa”, “Bossaudade”, “Família Trapo”, “Hebe” e “Show do dia 7”.

Em 1964, assumiu novamente a direção da Rádio Panamericana, iniciou a criação da “Jovem Pan” e criou programas com ídolos da MPB que, na época, faziam grande sucesso na TV Record. Em 1970, começou a criar na Jovem Pan os primeiros programas jornalísticos e de prestação de serviços que transformaram o rádio do Brasil, fazendo escola, especialmente a “Equipe Sete e Trinta”, que depois se tornaria no “Jornal da Manhã”, que é o mais ouvido no país até hoje. Em 1993, Tuta iniciou o Projeto Jovem Pan-SAT, implantado em 1994, transmitindo via satélite para todo o país, com sinal de áudio totalmente digital. Sob a direção de Marcelo Carvalho, hoje a Rede Jovem Pan-SAT, uma das maiores do mundo, conta com mais de 130 emissoras que transmitem para mais de 1.500 municípios do país, incluindo 17 capitais, atingindo um contingente de 25 milhões de ouvintes.

Em 2007, criou a Jovem Pan Online, o rádio com imagem, com uma programação que funciona dia e noite, abrangendo todos os setores, como Política, Economia, Esportes, Internacional, Cultura, Ciências e Comportamento. O prefácio do livro é de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni: “Quando todos os profissionais de rádio achavam que nada mais havia para ser feito nesse veículo, Tuta apareceu com a inovadora Jovem Pan, diferente de todos os modelos existentes no rádio de todo mundo (…) Na televisão, Tuta foi responsável por inovações no esporte e no entretenimento que entraram para a história do veículo”.

PENA QUE NÃO LEVEI MÁQUINA... O show de ontem de Gilson Peranzetta, com o baixista Zeca Assunção, o saxofonista Mauro Senise, o baterista Nenê e o violonista Chico Pinheiro (que não conhecia em show) foi dez! Ainda teve canja de Alaíde Costa, que estava na plateia do Sesc Pinheiros... Coloco um outro vídeo de Gilson e outros pianistas...

domingo, 20 de setembro de 2009

Teatro e TV como todos gostam...

Esta recebi de última hora, do produtor Paulo Del Castro, mas ainda dá tempo. É pra quem gosta de São Paulo e seus times de futebol:



Hoje, o espetáculo Nos Campos de Piratininga, da Cia. Letras em Cena, tem apresentação gratuita, às 20 horas, no Teatro João Caetano. Produção com apoio cultural do Centro Cultural Banco do Brasil e da Secretaria de Estado da Cultura – Governo de São Paulo.

Comédia musical sobre São Paulo e a seus principais clubes de futebol: Corinthians, Palmeiras e São Paulo. A história começa em 1894, com a chegada de Charles Miller, trazendo da Inglaterra duas bolas e as regras da ‘football association’. A partir dessa data, a bola nunca mais parou de rolar nos campos brasileiros. A ideia é estimular a convivência pacífica entre torcedores, incluindo uma promoção a quem comparecer vestindo camisetas de clubes.

Texto: Renata Pallottini e Graça Berman; Direção Geral: Imara Reis. Elenco: Eduardo Silva, Graça Berman, Wilma de Souza, Décio Pinto, entre outros.

Para garantir lugar, melhor chegar no máximo uma hora antes (19 horas).

Local: Teatro João Caetano - Rua Borges Lagoa, 650 - Vila Clementino - (11) 5549-1744 (Próximo ao Hospital São Paulo).

As apresentações prosseguem até 1º de novembro, nos seguintes horários: quintas, 20h30 / sextas, 21h / sábados, 21h / domingos, 20h. Preços: R$ 20 (inteira); R$ 10 (meia-entrada); R$ 8 (para quem estiver vestindo camiseta de qualquer time).

HOJE NA TV:

O Canal Brasil reprisa logo mais, às 14 horas, o documentário com Maria Bethânia, Pedrinha de Aruanda.

Às 21 horas, para quem tem paciência para entrega de prêmios, o Canal Sony apresenta o Emmy Awards 2009, com os melhores da TV.

PARA FÃS DE SÉRIES: Descobri o site Infant TV, sensacional. Desencava seriados esquecidos pela TV brasileira, como Papai Sabe Tudo, Bonanza, Família Dó-Ré-Mi, e muitas outros.

MAIS DOCUMENTÁRIOS: Já comentei que gosto de documentários. Eventualmente, vejo também estrangeiros, seja em cinema ou TV. Mas acho que os brasileiros estão da melhor qualidade, na área musical, sobre personalidades, regional ou histórica.

Outro dia (estou sempre fuçando no Canal Brasil, entre curtas e filmes), vi por acaso Estrela Oculta do Sertão (2005), sem previsão de nova exibição, mas que pode ser encontrado em DVD.

Mostra um lado que a maioria dos brasileiros desconhece: o sertão nordestino como hábitat de pessoas de origem judaica – os chamados cristãos novos – que tem tradições semelhantes às judaicas, porém não reconhecidas pelo ‘judaísmo oficial’. Mostra um grupo de pessoas, liderado por um jovem, que resolve reivindicar essa identidade.

Fonte: Blog Filmes Brasileiros, onde há um link pra baixar, mas o pessoal reclama que não consegue.




Sophia Loren faz hoje 75 anos. Ela acaba de rodar o musical americano Nine, que traz no elenco, ainda, Daniel Day-Lewis e Penelope Cruz. Deve estrear só em novembro nos Estados Unidos. Aqui, nem tenho ideia...




Quase esqueço de homenagear dois artistas falecidos esta semana: Patrick Swayze, que embalou gerações dançando e também no romântico Ghost e, mesmo doente, estava fazendo uma série policial chamada The Beast. E a cantora folk Mary Travers, que integrou o trio Peter, Paul & Mary. Confesso que, no estilo, curti muito mais os Mamas & the Papas.

Quinta-feira (24), às 21h, o GNT vai exibir o documentário Patrick Swayze: Relato de uma Vida, que mostra trechos de uma entrevista exclusiva para a jornalista Barbara Walters, a última que ele deu para a TV em janeiro deste ano, desde que foi diagnosticado com câncer no pâncreas no início de 2008. Deve reprisar em outros horários. Veja trecho.

O trio folk Peter, Paul & Mary teve como maiores sucessos: “If I had a hammer”, “Lemon tree”, “Leaving on a jet Plane” e “Puff (The Magic Dragon)”. Mary Travers morreu aos 72 anos, com leucemia. Aqui, ela canta “Blowing in the Wind”, de Bob Dylan.



Aqui, forma trio com a também falecida Mama Cass e a ainda ativa Joni Mitchell:

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Shows e exposições deste fim de semana...



SHOWS

A Bossa Nova é homenageada no ‘Grandes Encontros’ deste domingo (20), a partir das 12h30, com a presença de Carlos Lyra e Marcos Valle, no show “As duas faces da bossa”, que eles têm feito na Europa e trazem pela primeira vez ao Brasil. Ouça esta deliciosa seleção de bossa nova, da Rádio Eldorado.

Local: Praça de Eventos do Shopping Anália Franco – Av. Regente Feijó, 1.739 – Piso Orquídea – Tatuapé

Entrada Gratuita. O show será transmitido ao vivo pela Rádio Eldorado FM (92,9 kHz) e no site Território Eldorado.

Sábado (19), às 21 horas, Mariana Aydar lança o CD “Peixes Pássaros Pessoas”, seu segundo trabalho, que reverencia tanto os velhos mestres quanto os compositores ainda pouco conhecidos.




O pianista, compositor e arranjador Gilson Peranzzetta apresenta-se domingo (20), às 18 horas, em show instrumental com os convidados Mauro Senise (sax e flauta), Chico Pinheiro (violão), Zeca Assumpção (contrabaixo) e Nenê (bateria). NESSE EU VOU!

Para ambos os shows:

Local: Teatro Paulo Autran, do Sesc Pinheiros. Rua Paes Leme, 195.

Ingressos de R$ 5 a R$ 20.

NOVIDADES DO CINEMA:

Salve Geral, o Dia Em Que São Paulo Parou, de Sérgio Rezende (Zuzu Angel e Lamarca), que traz no elenco Andrea Beltrão, foi o filme brasileiro escolhido para concorrer ao Oscar. Ele relembra os ataques de maio de 2006 feitos por integrantes do PCC contra policiais e agentes penitenciários nas ruas de São Paulo. Estreia nos cinemas dia 2 de outubro, aniversário de 17 anos do massacre do Carandiru, que provocou a morte de 111 presos na Casa de Detenção.



Estreou hoje a segunda parte do filme Che, com Benicio Del Toro na pele do personagem histórico. Ouvi comentários de que o filme é ainda mais arrastado do que o primeiro (que também não vi). A arriscar.

EXPOSIÇÕES

Marcos da TV Brasileira é a exposição que o Memorial da América Latina traz em homenagem aos mais importantes momentos da telinha desde seu nascimento, há 59 anos.

Local: Foyer e galerias laterais do Auditório Simón Bolívar. Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda.
 
Até 17 de outubro - Horários: terça a domingo, das 9 às 18 horas. Entrada franca.


Retratos de Famílias é a exposição em cartaz no Memorial do Imigrante – A mostra reúne 50 fotos ampliadas do livro da fotógrafa Fifi Tong, Origem, Retratos de Família no Brasil. Há famílias anônimas e famosas, como a de Costanza Pascolato, que posou ao lado da neta, Allegra, da mãe, Gabriella, e da filha, Consuelo.

Dica de quem conhece e é vizinha do local: O Memorial do Imigrante é um espaço excelente para um passeio em família, pois se situa na antiga Hospedaria dos Imigrantes e tem exposições permanentes relativas à imigração e também às ferrovias.

Local: Rua Visconde de Parnaíba, 1.316, Mooca (próximo à estação Bresser do Metrô).

Tel.: (11) 2692-1866. De terça a domingo, das 10 às 17 horas. Ingressos: R$ 4.


No ano da França no Brasil, continua em cartaz a exposição de fotos de Cartier-Bresson, organizada por Eder Chiodetto. São 133 obras desse fotógrafo que, em 45 anos de carreira, criou um estilo único e tornou-se pai do fotojornalismo contemporâneo.

Local: Sesc Pinheiros – Espaço de Exposições, Térreo e Sala de Oficinas, 2º andar – Rua Paes Leme, 195.

De terça a sexta, das 10h30 às 21h30; sábados, domingos e feriados, até 18h30.

Termina em 20 de dezembro.


Documentários musicais brasileiros, cada vez melhores

O cinema brasileiro tem feito ótimos documentários musicais, principalmente de cinco anos para cá.
São tantos que não daria para citar meia dúzia, ou mesmo uma, sem contar os curtas-metragens.





Para ver no Canal Brasil  neste fim de semana:

Sexta (19), às 18h30, Cartola – Música para os Olhos (2007), que conta a trajetória de Cartola e mostra todas as suas melhores músicas, com depoimentos de amigos e cenas de seu dia a dia. A gente sai cantando...

Sexta (18), às 22 horas, Loki (2009), em comemoração aos 11 Anos de Canal Brasil, que produziu o filme. Direção: Paulo Henrique Fontenelle. O foco é o músico Arnaldo Baptista, ex-Mutantes. Depoimentos dele, Tom Zé, Nelson Motta e do irmão Sérgio Dias, entre outros. Reprise sábado (19), às 18 horas.

Sábado (19), às 21 horas, tem Pedrinha de Aruanda – Maria Bethânia (2007) – Dirigido por Andrucha Waddington, mostra a cantora na intimidade, ao comemorar seu aniversário em Salvador, com a presença da mãe, D. Canô, e do irmão Caetano. Reprisa domingo (20), às 14 horas. Aproveite para ver ou rever, em DVD da Biscoito Fino, Maria Bethânia – Música é Perfume (2005), dirigido por Georges Gachot.

Dica da Rádio Eldorado: playlist  dos Paralamas do Sucesso, cujo líder Herbert Vianna é retratado no filme Herbert de Perto, que estreia em outubro.





O MILAGRE DE SANTA LUZIA

Enfim, consegui ir ver, no Espaço Unibanco, o filme O Milagre de Santa Luzia (2008, de Sergio Roizenblit), que começa com Dominguinhos na estrada, tocando "Lamento Sertanejo" em seu acordeon.

Dominguinhos nos leva a um delicioso passeio por cidades pernambucanas, paraibanas, mineiras, goianas, gaúchas e paulistas, que têm alguns dos melhores sanfoneiros do país. Sanfona, acordeon, gaita, dependendo da região... A popular sanfona retrata a música folclórica de diversos países, mas, por sua amplitude sonora, se incorpora também à música urbana.



No Brasil, a grande influência de todo sanfoneiro foi Luiz Gonzaga, que nasceu num dia de Santa Luzia, 13 de dezembro. Tanto que cantores ou músicos de outros instrumentos, como João Donato, Milton Nascimento, Gilberto Gil e Zezé de Camargo começaram na música tocando acordeon...

Pena que não apareçam cenas com o Rei do Baião no filme, mas tem homenagens póstumas a Mário Zan (que se autodenomina caipira italiano), Sivuca (mesmo doente, tocando muito!), ao poeta Patativa de Assaré, e à cantora Marinês, a rainha do xaxado. Oswaldinho, Renato Borghetti, Toninho Ferraguti, e músicos importantes em seus recantos, além, claro, de Dominguinhos. Mostra, ainda, Caruaru, a cidade pernambucana que tem forró o ano inteiro. Além dos ótimos números musicais, bem descontraídos, tem belas cenas da natureza de cada lugar. Destaco algumas grandes frases ditas no filme, verdadeiras pérolas:

“Oswaldinho, se não fosse sanfoneiro, seria guitarrista, porque tem um pé no rock” (Dominguinhos)

“Estar em São Paulo é o mesmo que estar no nordeste” (Dominguinhos, à pergunta sobre saudades de sua terra, já que mora há décadas na capital paulista)

“O Borghetinho, com sua gaita, tem o poder de transformar o mundo” (Bagre Fagundes, sanfoneiro)

“Vim com a família para São Paulo, trazendo farinha, sal, cebola e rapadura. Foram 11 dias no pau de arara” (Dominguinhos, que chora toda vez que toca ‘Triste Partida’, de Patativa de Assaré, porque lembra do pai, também sanfoneiro)

“Em São Paulo, a gente mais se acha do que se perde, mais se perde do que se acha...” (Toninho Ferraguti, que nasceu na cidade paulista de Socorro)

“Ataquei de New York, New York, de Frank Sinatra, quando fui ameaçado com um facão porque devia cantar em inglês” (músico cujo nome não anotei mas que a atenta Erika informou: PINTO DO ACORDEON – Dominguinhos morre de rir quando ele demonstra seu inglês 'inventado', para salvar a própria vida...)

“Gosto de tudo em São Paulo, do trânsito, da poluição... Quem critica, que se mude” (uma mulher não identificada)

DICA PARA CURTIR artesanato, comidas regionais e, claro, música, de várias cidades paulistas: este é o último fim de semana para visitar a 7ª Revelando São Paulo, no Parque da Água Branca.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

É tempo de jabuticaba

Foto: Cristiane de A. Moreto (divulgação)

●●● A maritaca sabe muito bem disso e se delicia com a fruta,
no Sítio de Antônio Lopes Garcia, em Santa Albertina (SP).
 
Fonte: Estadão - Caderno Agrícola - 16/9/2099
 

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Audrey Hepburn e Drácula



O que Audrey Hepburn tem a ver com Drácula? Que eu saiba, nada. Será que ela faria uma “draculete” delicadíssima, num filme imaginário?

Por falta de conexão e, portanto, do que fazer por aqui, acabo de ver um filme no TCM, Amor na Tarde. Eu não conhecia essa comédia de Billy Wilder – que tem filmes bem mais conhecidos e melhores. Mas é gostoso ver Audrey aos 28 anos, em 1957, com carinha de menina, filha de um detetive e tentando salvar um casal adúltero de ser morto pelo marido traído, ao som de "Fascinação"! Claro, só podia ser em... Paris! E não é que ela fica caidinha pelo tal amante, bem mais velho que ela? Bela homenagem a Hepburn, que em maio teria feito 80 anos...


Ontem à noite vi um Drácula diferente (gravei um dia desses, também no TCM). É de 1979 e eu nunca tinha visto. Fotografia maravilhosa, música envolvente de John Williams (autor de grandiosas trilhas, como Harry Potter, Senhor dos Anéis e Star Wars, só para citar algumas) e um Drácula mais fascinante e sedutor do que nunca, interpretado por Frank Langella. Com grandes doses teatrais e clima menos sombrio do que Nosferatu e Drácula de Bram Stoker, e menos caricato do que Christopher Lee, tem ninguém menos do que Sir Lawrence Olivier (grande ator de teatro, como Langella) como o Dr. Van Helsing... Direção de John Badham, diretor também de Embalos de Sábado à Noite e do triste De quem é a Vida, Afinal? Ativo aos 70 anos, vem dirigindo episódios de séries como Psych, In Plain Sight e Heroes, entre outras.


E, por falar em Paris, como aproveito aqueles horários em que não há nada para ver “ao vivo”, destaco outra gravação, desta vez do Telecine Light: o francês Enfim, Juntos (2007), com a carismática Audrey Tautou (será homenagem a Hepburn?). A namoradinha do cinema francês – que se destacou como Amelie Poulin e até em Código Da Vinci, é Camille, jovem burguesa que renega as origens e vai trabalhar como faxineira numa empresa. Ganha a simpatia do respeitoso Philibert e conhece Franck (na foto), o “colega de quarto” dele, um lindo, mulherengo e grosseiro chef de cozinha. Franck tem uma avó que, depois de quebrar o fêmur, tem de morar num asilo. Só que ela quer cuidar da casa e dos bichinhos... Todos têm em comum a solidão, que passam a espantar juntos. Adivinhem se Franck e Camille não se apaixonam?

Sobre Chanel, antes de Chanel, filme que logo estreia por aqui, estrelado pela mesma Audrey Tautou e sobre a censura ao cartaz em que seu cigarro desaparece, farei comentários em breve. Aguardem!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Fora do ar, por uma boa causa...

Fiquei mais de 48 horas fora do ar, para poder ter atividades não virtuais e – por que não? – arejar a cabeça. De vez em quando preciso desses afastamentos do mundo da internet, e geralmente o faço no sábado. Mas desta vez estendi para o domingo, também.

Não pude ir a nenhum show que indiquei, pois tinha outros compromissos no mesmo horário. Sábado à tarde, fui assistir à premiação do Top Blog, no auditório Unip, no Paraíso (São Paulo). Confesso que não conhecia o portal que reúne blogs de todo o país, mantém conteúdo e ações sociais, e ainda premia os melhores, com júri popular e acadêmico. Só conheci ao votar para minhas amigas que mantêm os blogs dos mineiros Toninho Horta (Música Audaz)  e Beto Guedes, e mesmo assim não havia nem entrado no site. Veio gente de vários estados para prestigiar o evento, que teve até show do humorista Sérgio Rabelo – bem engraçado, porém longo demais... Pena que minhas amigas não levaram prêmio... Fica pra próxima... Leia mais.

Já que acabo de entrar para o mundo dos blogs, foi bem interessante conhecer sua história – que remonta a 12 anos atrás –, apresentada pelo colunista Gustavo Guanabara. Também foi muito legal conhecer um pouco da variedade de blogs que existem hoje, aos milhões. A febre começou com jovens contando seu dia a dia e cada vez mais vem sendo adotada por pessoas de todas as idades e profissões, celebridades, empresas, governos, partidos, como forma de interagir com o público.

(Rubens Cavallari/Folha Imagem) Vovó Neuza, no jornal ...           e no debate...

Antes do show de Rabelo e da premiação, houve um curto debate, com a presença, além de Guanabara, dos colunistas Milton Jung (jornalista da Rádio CBN), Max Fivelinha (especialista em moda), e a simpaticíssima Vovó Neuza, ex-professora, que, em 2008, aos 78 anos, começou a escrever um blog sobre São Paulo, e que eu já conhecia de encontros sobre a cidade. Desde o ano passado, ela vem sendo tema de reportagens de jornais, revistas, programas de TV, pois é muito ativa e superligada ao mundo de hoje.

À noite aproveitei para ver o documentário Edu Lobo – Vento Bravo, no Canal Brasil, que leva o nome de uma das músicas do grande compositor. Tem todas as suas pérolas interpretadas e premiadas nos festivais e em shows dos anos 60 – Arrastão, Ponteio, Casa Forte, Corrida de Jangada, e suas composições para balés e peças teatrais. Fiquem ligados, porque pode reprisar ...



Domingo, fui a um Passeio Paulistano, ciceroneado pela guia cultural Vera Lucia Dias, que conheci numa entrevista de Geraldo Nunes, no então programa São Paulo de Todos os Tempos. Adorei a conversa e entrei em contato, já que sou ligada em coisas sobre São Paulo.
 
 
Há algum tempo, fui a um dos passeios pelo centro e, desta vez, consegui cumprir parte de outro, acompanhada da amiga Lígia, que também não via há tempos: tomamos um café na padaria Palmeiras e, na própria Albuquerque Lins, fomos ao Theatro São Pedro ver um belo concerto do Coral Jovem do Estado, com regência de Naomi Munakata e Nibaldo Araneda, e participação do pianista Fernando Tomimura. Repertório de primeira: Francisco Mignone, Antonio Vaz, Cláudio Santoro e o francês Gabriel Fauré. Os jovens são o máximo! Quanto aos regentes e pianista, claro, são de altíssimo nível. Já conhecia Naomi de apresentações na Sala São Paulo. Simples, simpática e pra lá de competente!! A seguir, o restante da turma ia andar pelo Elevado Costa e Silva (Minhocão) até o Parque da Água Branca, onde se realiza o tradicional evento Revelando SP – com artesanato e comidas típicas de várias cidades paulistas – mas eu não ia aguentar aquele sol forte... Lígia e eu preferimos pôr os papos em dia...



Nessa noite, vi no TCM o clássico A Vida por Um Fio (1948) – não confunda com o recente Awake-A Vida por um Fio – , que havia assistido só quando criança. Um delicioso suspense, em que Barbara Stanwick é Leona, mulher inválida que, ao tentar falar por telefone com o marido Henry (Burt Lancaster), ouve uma conversa entre dois homens que tramam o assassinato de uma mulher. Leona fica o tempo todo dentro do quarto, e a ação externa se passa a partir de lembranças e histórias que lhe contam por telefone, numa técnica narrativa muito sedutora. Fique ligado, que pode passar novamente...


Dica de TV: amanhã, às 22 horas (com reprise às 3 da manhã), passa no AXN o belo filme O Pescador de Ilusões (1991), com Jeff Bridges e Robin Williams. O arrogante radialista Jack Lucas se vê assustado quando um ouvinte toma suas ironias ao pé da letra e mata pessoas. Ótimo drama!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O melhor da MPB em shows gratuitos no fim de semana

Prepare-se para a maratona músico-poética:


Neste sábado (12/9), às 15 horas, o show-sarau A Era de Ouro traz o melhor da canção e da poesia brasileira das décadas de 20 e 30. Os cantores Carlos Navas e Guca Domenico homenageiam Carmen Miranda, Francisco Alves, Mário Reis e Noel Rosa. Guca, compositor, poeta e escritor, escreveu um romance baseado em fatos reais, "O Jovem Noel Rosa". A diretora do espetáculo, Fernanda de Almeida Prado, e o ator e poeta Alex Dias farão uma descontraída apresentação da biografia dos homenageados, e declamarão poesias de grandes nomes do cenário brasileiro da época.
Local: Museu da Língua Portuguesa – Praça da Luz, s/nº.


Piano na Praça traz, também no sábado (12), a partir das 15 horas, as artistas Marisa Serrano e Sueli Costa. No show Cantando Brasis, Marisa presta homenagem aos compositores da boemia, da década de 1930 aos dias atuais. Formada em música erudita, a pianista reúne ritmos relacionados à bossa nova, ao samba de roda e à ciranda nordestina. Na sequência, Sueli Costa mostra parte do imenso repertório construído ao longo de quase 50 anos de carreira, desde a primeira composição, Balãozinho, às muitas canções conhecidas na voz de Maria Bethânia, Simone e Elis Regina.
Local: Praça Dom José Gaspar, atrás da Biblioteca Mário de Andrade.



Também no sábado, às 19 horas, o Centro Cultural São Paulo realiza o Projeto Especial Ataulfo 100 anos. A veterana cantora Alaíde Costa e a jovem Verônica Ferriani interpretam músicas do compositor mineiro. Ingressos grátis na bilheteria, a partir de duas horas antes).
Local: Sala Adoniran Barbosa do CCSP, Rua Vergueiro, 1.000.



Grandes Encontros é o projeto da Rádio Eldorado que, neste domingo (13), reúne os mineiros Lô Borges e Flávio Venturini, a partir das 12h30. Os cantores / compositores revisitam o repertório dos discos Clube da Esquina 1 e 2, além de interpretar canções mais recentes.
Local: Praça de Eventos do Shopping Anália Franco – Av. Regente Feijó, 1.739 – Piso Orquídea – Tatuapé. O show será transmitido ao vivo pela Rádio Eldorado FM (92,9 kHz), e no site Território Eldorado.

Fontes: UOL, Catraca Livre, CCSP, divulgação dos artistas.

Piada mais sem graça do que as notícias de jornais...

...só mesmo o slogan “Telefônica em Ação”.




Dirão vocês, com toda razão – como assim, usar um blog sobre cultura como muro de lamentações?

OK, darei um motivo justo: hoje eu tinha uma brecha pra pegar duas sessões de cinema (na promoção de R$ 5 de toda quinta, no Espaço Unibanco), mas me atrasei por vários motivos, principalmente por causa da tal empresa de origem espanhola. Tenho tido (eu e a torcida do Corinthians, mas felizmente escapo do Speedlerdo) problemas constantes com a operadora e sou obrigada a ligar pra lá pelo menos duas vezes por mês, para fazer sempre as mesmas queixas e haja canseira! Hoje, fiz uma ligação de meia hora que não resolveu nada e me atrasou ainda mais!! Imagino a paciência e o controle que os coitados dos atendentes têm de ter, e ainda encerrar a ligação falando: “A Telefônica está trabalhando cada vez melhor”. É pra rir???


O tempo já é curto normalmente (pra mim seria melhor um dia com umas 27 horas), e a gente ainda tem esses pepinos que nos tomam horas preciosas!! Vai daí, que ainda não consegui ver O Milagre de Santa Luzia. Acabei vendo o filme Gigante (coprodução Uruguai/ Argentina/ Alemanha/ Espanha), que tem como personagem principal Jari, um homem bem grande, segurança num supermercado e numa boate. O que mais faz nos plantões é ler e fazer palavras cruzadas. Quando resolve dar atenção às câmeras, não tira os olhos da jovem faxineira Julia e começa a persegui-la ao longe pela cidade. O filme é paradão, com poucos diálogos e bastante silencioso, com exceção de poucas cenas em que Jari ouve heavy metal bem alto. Não diria que é tão maravilhoso quanto falou a crítica em geral, mas é singelo, com ótimas atuações.



E por falar em rock, vou dar uma dica BEM EM CIMA DA HORA: hoje, às 17h35, o Telecine Cult reprisará o belo documentário My Generation: A História do The Who, produzido em 2008. Traz apresentações e gravações históricas da banda cult do rock e depoimentos dos componentes Keith Moon e Roger Daltrey, além do baixista John Entwistle, pouco antes de sua morte, em 2002. Por enquanto, o site Telecine não divulga nova apresentação.

Mencionei outro dia que as séries do CSI – com investigadores que dão inveja a qualquer brasileiro – têm trilha de abertura do The Who. Vamos a elas: no CSI original, toca “Who are you?”; em CSI Miami, “Won’t Get Fooled Again”; e, em CSI NY, “Baba O’Riley”. Gosto das músicas mas, entre as séries, acho CSI Miami mais fraquinha... No CSI, também chamado CSI Las Vegas, meu xodó, o ex-galã Roger Daltrey apareceu em alguns episódios como vilão e até usando disfarces... Posto um vídeo de outra canção, mais calminha: Behind Blue Eyes.



Jerry Lee Lewis vem pela terceira vez ao Brasil. Estará em Porto Alegre no próximo dia 16; em São Paulo (Credicard Hall), dia 18, e em Belo Horizonte, no dia 20. Andaram divulgando que ele é a “última lenda viva do rock”. Que é isso??? Ele tem 74 anos e passou por tantos problemas que parece mais velho do que o ativo Chuck Berry, que fará 82 anos em outubro e esteve várias vezes no Brasil, a última em 2008.

Em 1989, a vida dele foi retratada no filme A Fera do Rock, em que ele era (muito bem) interpretado por Dennis Quaid, mostrando que o roqueiro causou escândalo nos anos 50, não só por suas endiabradas acrobacias ao piano, mas também por se casar com a prima Myra, de apenas 13 anos, feita por Winona Ryder.