sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Piada mais sem graça do que as notícias de jornais...

...só mesmo o slogan “Telefônica em Ação”.




Dirão vocês, com toda razão – como assim, usar um blog sobre cultura como muro de lamentações?

OK, darei um motivo justo: hoje eu tinha uma brecha pra pegar duas sessões de cinema (na promoção de R$ 5 de toda quinta, no Espaço Unibanco), mas me atrasei por vários motivos, principalmente por causa da tal empresa de origem espanhola. Tenho tido (eu e a torcida do Corinthians, mas felizmente escapo do Speedlerdo) problemas constantes com a operadora e sou obrigada a ligar pra lá pelo menos duas vezes por mês, para fazer sempre as mesmas queixas e haja canseira! Hoje, fiz uma ligação de meia hora que não resolveu nada e me atrasou ainda mais!! Imagino a paciência e o controle que os coitados dos atendentes têm de ter, e ainda encerrar a ligação falando: “A Telefônica está trabalhando cada vez melhor”. É pra rir???


O tempo já é curto normalmente (pra mim seria melhor um dia com umas 27 horas), e a gente ainda tem esses pepinos que nos tomam horas preciosas!! Vai daí, que ainda não consegui ver O Milagre de Santa Luzia. Acabei vendo o filme Gigante (coprodução Uruguai/ Argentina/ Alemanha/ Espanha), que tem como personagem principal Jari, um homem bem grande, segurança num supermercado e numa boate. O que mais faz nos plantões é ler e fazer palavras cruzadas. Quando resolve dar atenção às câmeras, não tira os olhos da jovem faxineira Julia e começa a persegui-la ao longe pela cidade. O filme é paradão, com poucos diálogos e bastante silencioso, com exceção de poucas cenas em que Jari ouve heavy metal bem alto. Não diria que é tão maravilhoso quanto falou a crítica em geral, mas é singelo, com ótimas atuações.



E por falar em rock, vou dar uma dica BEM EM CIMA DA HORA: hoje, às 17h35, o Telecine Cult reprisará o belo documentário My Generation: A História do The Who, produzido em 2008. Traz apresentações e gravações históricas da banda cult do rock e depoimentos dos componentes Keith Moon e Roger Daltrey, além do baixista John Entwistle, pouco antes de sua morte, em 2002. Por enquanto, o site Telecine não divulga nova apresentação.

Mencionei outro dia que as séries do CSI – com investigadores que dão inveja a qualquer brasileiro – têm trilha de abertura do The Who. Vamos a elas: no CSI original, toca “Who are you?”; em CSI Miami, “Won’t Get Fooled Again”; e, em CSI NY, “Baba O’Riley”. Gosto das músicas mas, entre as séries, acho CSI Miami mais fraquinha... No CSI, também chamado CSI Las Vegas, meu xodó, o ex-galã Roger Daltrey apareceu em alguns episódios como vilão e até usando disfarces... Posto um vídeo de outra canção, mais calminha: Behind Blue Eyes.



Jerry Lee Lewis vem pela terceira vez ao Brasil. Estará em Porto Alegre no próximo dia 16; em São Paulo (Credicard Hall), dia 18, e em Belo Horizonte, no dia 20. Andaram divulgando que ele é a “última lenda viva do rock”. Que é isso??? Ele tem 74 anos e passou por tantos problemas que parece mais velho do que o ativo Chuck Berry, que fará 82 anos em outubro e esteve várias vezes no Brasil, a última em 2008.

Em 1989, a vida dele foi retratada no filme A Fera do Rock, em que ele era (muito bem) interpretado por Dennis Quaid, mostrando que o roqueiro causou escândalo nos anos 50, não só por suas endiabradas acrobacias ao piano, mas também por se casar com a prima Myra, de apenas 13 anos, feita por Winona Ryder.

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