quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Audrey Hepburn e Drácula



O que Audrey Hepburn tem a ver com Drácula? Que eu saiba, nada. Será que ela faria uma “draculete” delicadíssima, num filme imaginário?

Por falta de conexão e, portanto, do que fazer por aqui, acabo de ver um filme no TCM, Amor na Tarde. Eu não conhecia essa comédia de Billy Wilder – que tem filmes bem mais conhecidos e melhores. Mas é gostoso ver Audrey aos 28 anos, em 1957, com carinha de menina, filha de um detetive e tentando salvar um casal adúltero de ser morto pelo marido traído, ao som de "Fascinação"! Claro, só podia ser em... Paris! E não é que ela fica caidinha pelo tal amante, bem mais velho que ela? Bela homenagem a Hepburn, que em maio teria feito 80 anos...


Ontem à noite vi um Drácula diferente (gravei um dia desses, também no TCM). É de 1979 e eu nunca tinha visto. Fotografia maravilhosa, música envolvente de John Williams (autor de grandiosas trilhas, como Harry Potter, Senhor dos Anéis e Star Wars, só para citar algumas) e um Drácula mais fascinante e sedutor do que nunca, interpretado por Frank Langella. Com grandes doses teatrais e clima menos sombrio do que Nosferatu e Drácula de Bram Stoker, e menos caricato do que Christopher Lee, tem ninguém menos do que Sir Lawrence Olivier (grande ator de teatro, como Langella) como o Dr. Van Helsing... Direção de John Badham, diretor também de Embalos de Sábado à Noite e do triste De quem é a Vida, Afinal? Ativo aos 70 anos, vem dirigindo episódios de séries como Psych, In Plain Sight e Heroes, entre outras.


E, por falar em Paris, como aproveito aqueles horários em que não há nada para ver “ao vivo”, destaco outra gravação, desta vez do Telecine Light: o francês Enfim, Juntos (2007), com a carismática Audrey Tautou (será homenagem a Hepburn?). A namoradinha do cinema francês – que se destacou como Amelie Poulin e até em Código Da Vinci, é Camille, jovem burguesa que renega as origens e vai trabalhar como faxineira numa empresa. Ganha a simpatia do respeitoso Philibert e conhece Franck (na foto), o “colega de quarto” dele, um lindo, mulherengo e grosseiro chef de cozinha. Franck tem uma avó que, depois de quebrar o fêmur, tem de morar num asilo. Só que ela quer cuidar da casa e dos bichinhos... Todos têm em comum a solidão, que passam a espantar juntos. Adivinhem se Franck e Camille não se apaixonam?

Sobre Chanel, antes de Chanel, filme que logo estreia por aqui, estrelado pela mesma Audrey Tautou e sobre a censura ao cartaz em que seu cigarro desaparece, farei comentários em breve. Aguardem!

Nenhum comentário: