domingo, 16 de maio de 2010

Versões do Modernismo, Portinari, Andy Warhol, Menas é mais...

No centro São Paulo, exposições de modernismo e dos erros mais comuns do português

VERSÕES DO MODERNISMO

Paisagem Imaginante (1955): óleo sobre madeira de Alberto da Veiga Guignard

Está em cartaz no Instituto de Arte Contemporânea a exposição Versões do Modernismo, que traça um “panorama da arte moderna brasileira e mostra a importância das coleções privadas”, como define o curador Tiago Mesquita.

Foram reunidas 45 obras da coleção particular do banqueiro Luís Antonio de Almeida Braga. Estão presentes artistas que, a partir dos anos 1920, tentaram romper com a figuração. Algumas peças pouco vistas pelo público são marcos da arte brasileira, como “Cubo Vazado”, de Franz Weissmann, e o “Cubocor”, de Aluísio Carvão, além da série “Bichos”, de Lygia Clark.

A mostra é a primeira da série Olhar de Colecionador, organizada a partir de importantes coleções privadas, e que pretende apresentar acervos pouco difundidos.

Onde: Instituto de Arte Contemporânea (IAC) – Rua Maria Antônia, 258 – Vila Buarque – Telefone: (11) 3255-2009. Até 27 de junho
Quando: terça a sábado, das 10 às 18 horas; domingos e feriados, das 12 às 17 horas.
Quanto: Grátis.

ANDY WARHOL, MR. AMERICA

Um dos autorretratos de Andy Warhol

A mostra reúne os trabalhos mais expressivos do pintor e cineasta norte-americano Andy Warhol (1928-1987), símbolo máximo do movimento da pop art no mundo. Traz cerca de 170 obras, entre pinturas, serigrafias, fotografias, instalações e filmes.

Entre os destaques da exposição, estão as séries de retratos de Jackie Kennedy (1964) e Marilyn Monroe (1967), as Sopas Campbell (1968) e os autorretratos Uncle Sam (1961), Self-Portrait in drag (1981) e Flash November, 22, 1963 (1968). Também são apresentadas pinturas da série Death and Disaster, que mostram a violência nos Estados Unidos durante os anos 1960.

Durante a exposição – que fica até o próximo dia 23 – é exibido um ciclo de filmes produzidos pelo multiartista Warhol em seu próprio estúdio, conhecido como The Factory.

A mesma Estação Pinacoteca traz a exposição Portinari na Coleção Castro Mayade, que apresenta cerca de 60 obras de Cândido Portinari, um dos maiores nomes da arte brasileira no século 20. Tem a curadoria de Anna Paola Baptista, curadora dos Museus Castro Maya, Ibram / Minc, no Rio de Janeiro.

Onde: Estação Pinacoteca – Largo General Osório, 66 – Luz – Telefone: 3335-4990
Quanto: R$ 6 (grátis aos sábados), que dá direito também a uma visita à Pinacoteca do Estado, que além do belo prédio,
Quando: terça a domingo, das 10 às 17h30.

Museu da Língua Portuguesa faz quatro anos

MUSEU TRAZ EQUÍVOCOS COMUNS DA LÍNGUA PORTUGUESA

“Menas pessoas. Uma telefonema. É uma questã de... A turma foram... O carro deu perca total. Adevogado. Houveram tumultos. Mortandelas.”

Ouvimos diariamente frases e expressões como essas. Junto com um arsenal de outras pérolas, elas estão na exposição Menas: o certo do errado, o errado do certo, do Museu da Língua Portuguesa, em seu quarto aniversário.

“Não queremos condenar essas expressões ou dizer ao público o que é certo e o que é errado”, comenta um dos curadores da mostra, Ataliba de Castilho, professor da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e autor de 24 livros. "O mais importante é provocar a discussão, a polêmica e a reflexão.”

Onde: Museu da Língua Portuguesa – Praça da Luz, s/nº, Centro - Telefone (11) 3326-0775.
Quanto: R$ 6.
Quando: de terça a domingo, das 10 às 17 horas. Até 27 de junho

Fontes: Estadão, Folha e Veja

Um comentário:

Laura Fuentes disse...

Quanta coisa boa de ver. Gosto de vir aqui prá orientar meus passeios.