domingo, 4 de outubro de 2009

Homenagem à querida Mercedes Sosa


Agência EFE


A lendária cantora argentina Mercedes Sosa, morreu hoje, aos 74 anos, na Argentina.

Intérprete da “resistência” com mais de 40 anos de carreira, fez grande sucesso (até hoje) com Gracias a la Vida – também gravada por Elis Regina, que embalou os movimentos de esquerda na América Latina.

No Brasil, fez sucesso gravando com Milton Nascimento (Cio da Terra) e Fagner (Años), entre outros.

Eu a entrevistei rapidamente há muitos anos, quando fez um show com Milton no Memorial da América Latina. Uma simpatia!!

Considerada a “Voz da América Latina” e também chamada por amigos e admiradores por “La Negra”, lançou recentemente o disco duplo Cantora 1 e 2, indicado a três Grammys latinos. Mercedes canta clássicos do folclore latino-americano ao lado de Shakira, Fito Páez, Gustavo Cerati, Julieta Venegas, Joan Manuel Serrat, Joaquín Sabina, Lila Downs e Calle 13. O prêmio será entregue em 5 de novembro, em Las Vegas.

Nascida na província de Tucumán, Mercedes sofreu censura na Argentina por parte dos governos militares, por apoiar os movimentos de esquerda. Em 1979, em plena ditadura militar, foi presa durante um show na cidade de La Plata. O público presente também foi preso. Dias depois, partiu para um exílio em Paris e Madri, até 1982, quando voltou para a Argentina no final da ditadura militar.

Fontes: Estadão, Associated Press e Youtube.

Ouçam e acompanhem uma linda gravação de Milton Nascimento (do LP Sentinela), com participação especial de Mercedes Sosa: Sueño con Serpientes, de Silvio Rodriguez – texto de introdução de Bertolt Brecht.

5 comentários:

Rosa disse...

Ela era maravilhosa Laila!!

Anônimo disse...

Olá, para vc depois não dizer que eu não visito seu blog, njs. Nivaldo

Malu disse...

fiquei muito chateada com a morte dela. Apesar de não ter nenhuma gravação, sempre admirei o trabalho de Mercedes por sua luta de toda a vida

Novaes disse...

Que mulher,hein? Ela cantando e Frida Khalo pintando! Eis nossa américa de saia!! São as verdadeiras latinas na força e na garra!!! Terão reposição? Duvido!!
Bjs.

Laila Guilherme disse...

O contexto as fez ainda mais marcantes. Sempre haverá uma revolução por aí para surgirem outras...