Foto do site oficial da cantora
O Sesc Santana será pequeno para esta cantora, que aos poucos foi conquistando grandes públicos... Tanto, que foram marcados dois fins de semana para os shows Rita Ribeiro, baseados no repertório de seu primeiro DVD, Tecnomacumba – A tempo e ao vivo.
Entrevistei Rita há exatos 12 anos, em março de 1998 (aqui, a imagem de parte da matéria, não consegui escanear toda). Na época ela morava em Pinheiros, e o fotógrafo teve a ideia de fotografá-la na subestação de energia elétrica que ficava por perto, numa referência aos cabelinhos de antena dela. Não me lembrava que ela não só é geminiana como eu, mas também nasceu no mesmo dia (13 de junho), porém alguns anos depois. Logo em seguida, o sucesso foi aumentando e sei que há algum tempo ela adotou o Rio como sua cidade.
Foto de show em 2008 na esfumaçada choperia do Sesc Pompeia
Tecnomacumba é fruto da intervenção cultural criada por Rita Ribeiro há seis anos para nomear a fusão entre batuques dos terreiros e beats eletrônicos, numa sonoridade que lembra terreiros de candomblé, centros de umbanda, batuques e xangôs espalhados pelo país, e que desperta paixão em diferentes públicos.
Acompanham a cantora os músicos Israel Dantas (guitarrista), Alexandre Katatu (baixista), Lúcio Vieira (baterista e programador eletrônico), Pedro Milman (tecladista) e Paulo He-Man (percussionista), da banda Cavaleiros de Aruanda, e bailarina convidada Kiusam Oliveira.
Onde: SESC Santana – Avenida Luiz Dumont Vilares, 579 – (11) 2971-8700
Quando: dias 13, 14, 20 e 21 de março – Sábados, às 21 horas; e domingos, às 19h30.
Quanto: R$ 5 a R$ 20
Como Rita Ribeiro e seu trabalho têm tudo a ver com africanidade, aqui vão dicas de eventos no Museu Afro-Brasil - eu sempre digo que é um lugar que sempre vale a pena visitar, e com tempo!
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Floriano, Rogério, Caio e Mariô Rebouças (piano) Foto: Rose Tóffoli
Ontem, enfim, fui ver o amigo Rogério Santos cantar, e adorei. Ao lado do parceiro Floriano Villaça, e de músicos da melhor qualidade, ele interpretou sambas, choros e sambas de breque. Também cantou parcerias com Pituco, ex-integrante do Língua, que há muitos anos mora no Japão (como é boa a internet, eles nem se conhecem pessoalmente...). O local foi a escola Canto do Brasil, na Rua Madalena, 34 – V. Madalena. Toda quinta, no projeto Quintas Musicais, tem shows gratuitos ali, a partir das 20h30, em clima bem descontraído. Ontem, além de Rogério, apresentou-se Moisés Santana. Semana passada, por exemplo, foi a vez do violonista Chico Saraiva... Passe lá qualquer quinta dessas... Rogério e Moisés, aliás, estarão na homenagem aos 100 anos de Ataulfo Alves, neste fim de semana no Auditório Ibirapuera (sobre essa e outras dicas ainda válidas, leia posts abaixo).
Um comentário:
Laila, muito obrigado pela presença e pelo generoso comentário. Foi uma delícia reunir mais uma veze esses músicos maravilhosos em torno da minha poesia.
Isso sim é sonhar acordadeo.
Que bom que dessa vez sua presença foi possível.
Um beijo carinhoso, Rogerio
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