Guignard e uma de suas obras em Minas Gerais, onde viveu a partir de 1940.
Em pintura de 1941, nuvens se fundem a montanhas e igrejas
Guignard e o Oriente, no Instituto Tomie Ohtake
A tranquilidade das paisagens mineiras do pintor Alberto da Veiga Guignard (1896-1962), em que montanhas se fundem com nuvens e balões de festa de São João evaporam pelos ares pode ter relação com as ‘chinesices’ (modos ou usos da China) que se encontram em Minas Gerais desde o século 18.
A nova mostra Guignard e o Oriente: China, Japão e Minas, revela a relação natural entre a obra de um dos maiores pintores brasileiros, fluminense que viveu desde a década de 1940 em Minas, com as tradições artísticas orientais, tanto da China como do Japão. Feita em parceria com a Casa Fiat de Cultura, por enquanto será apresentada apenas em São Paulo. São cerca de 100 obras, entre pinturas de Guignard e telas de pintores chineses contemporâneos do artista, além de gravuras japonesas, fotografias e objetos.
Onde: Instituto Tomie Ohtake – Avenida Brigadeiro Faria Lima, 201 – Pinheiros – Telefone: 2245-1900
Quando: de terça a domingo, das 11 às 20 horas. Até 29 de agosto.
GRÁTIS.
Foto de Thomaz Farkas (década de 40)
Dez anos do Clube de Colecionadores de Fotografia do MAM
Coleções de fotos em museus têm surgido cada vez mais, principalmente do final dos anos 1990 para cá. O tema é pauta constante das discussões sobre arte contemporânea, e agora surge em nova exposição do Clube de Colecionadores de Fotografia do MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo), que comemora dez anos.
Criado pelo então curador do museu Tadeu Chiarelli, e pela curadora-assistente Rejane Cintrão, o clube já tem 55 obras e uma fila de espera para poder se associar. Na exposição que abre hoje para convidados, a partir de amanhã o visitante poderá acompanhar a trajetória da fotografia brasileira por meio de trabalhos de profissionais como Claudia Andujar, Maureen Bisilliat, Thomaz Farkas (foto), German Lorca, Fernando Lemos, Luiz Braga, Rafael Assef, Rosângela Rennó, entre outros.
A proposta do clube é representar uma produção mais experimental, retomada a partir dos anos 1990. Iniciado com a vinda de fotógrafos estrangeiros, nos anos 1940, o movimento foi perdendo espaço nos anos 1960 para o fotojornalismo que, durante 20 anos, foi a linguagem principal da fotografia brasileira, com raras exceções. A coleção está dividida em cinco frentes de pesquisa: Identidade Nacional, Documental Imaginário, Limites/Metalinguagem, Retrato/Autorretrato e Vanguardas Históricas.
Onde: MAM – Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº, Pq. do Ibirapuera – Telefone: 5085-1300
Quando: de terça a domingo, das 10 às 17h30. Até 29 de agosto.
Quanto: R$ 5,50.
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