Arquivo pessoal do artista
O clarinetista e saxofonista Paulo Moura era músico versátil, e passou pelas várias fases da MPB. Considerado um dos principais nomes da música instrumental brasileira, tocou com Ary Barroso, Dalva de Oliveira e Elis Regina, além de desenvolver pródiga carreira solo.
Paulista de São José do Rio Preto, morava no Rio há mais de 50 anos. Começou a estudar música aos nove, incentivado pelo pai e irmãos, também músicos. Com apenas 11 anos já tocava com o pai, Pedro Moura, em bailes populares. Daí seu talento em animar gafieiras por todo o país, até recentemente.
Em 2000, ganhou o Grammy Latino para Música de Raiz, com o trabalho “Pixinguinha: Paulo Moura e os Batutas”. Há dois anos, foi indicado ao Grammy na categoria Melhor CD Instrumental, com o disco “Pra cá e pra lá”.
Há menos de um mês, anunciei aqui seu show Bossa Batuta, apresentado durante dois dias no Sesc Pompeia. Nele, homenageou a bossa nova, já que integrou um dos únicos grupos instrumentais brasileiros que representaram o Brasil no histórico show realizado no Carneggie Hall, em Nova York, em 1962, ao lado dos irmãos Castro Neves, de Sérgio Mendes (piano) e de Dom Romão (bateria).
Paulo Moura morreu de linfoma ontem à noite, aos 77 anos, na Clínica São Vicente, no Rio. Seu último trabalho foi o CD AfroBossaNova, lançado em julho do ano passado. Ainda em 2009, fez shows na Tunísia e no Equador.
HOJE É DIA DE ROCK
O Dia Mundial do Rock nasceu em 13 de julho de 1985, quando Bob Geldof organizou o Live Aid, um show simultâneo em Londres e na Filadélfia, para angariar fundos para a Etiópia. O show, transmitido ao vivo pela BBC, contou com The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, U2, Paul McCartney, Phil Collins, Eric Clapton e Black Sabbath.
Vinte anos depois, Bob Geldof organizou o Live 8, com estrutura maior e shows em mais países, com o objetivo de pressionar os líderes do G8 para perdoar a dívida externa dos países mais pobres e erradicar a miséria do mundo.
Hoje acordei lembrando da data, e de outro músico versátil, ZÉ RODRIX, que passeou também pelo rock. Aqui, em apresentação de 2007, na formação Sá, Rodrix e Guarabyra, com o clássico “Hoje ainda é dia de rock”.
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