quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Gente, isso vicia!

Faz só um dia que inaugurei meu blog, e ontem mesmo já vi TV à noite pensando no que escrever a respeito. Acordei com ideias na cabeça. E olha que escrevo bastante o dia inteiro! Ah, mas nada como escrever por prazer, não?

Escolhi falar sobre a série Law & Order, que vi num outro dia. Para quem não conhece, é um seriado americano que já está entrando em seu vigésimo ano. Conheça o bonito tema musical e suas aberturas com diferentes atores e personagens.

A base é simples: um crime ocorre no início do episódio. A partir daí, os detetives investigam suspeitos e circunstâncias, até que entram os promotores e seus argumentos para proceder ao julgamento. Relações humanas, discussões morais, problemas atuais e, sobretudo, a ética, estão sempre na pauta.

Criada por Dick Wolf, a série é baseada em fatos policiais reais. Talvez esse seja um de seus atrativos, além do fato de ser um "filme de tribunal", tema que costuma agradar a muitos espectadores.

Quero destacar um episódio que revi esta semana, e que pela segunda vez me fez chorar. No caso, não era tão importante o crime, nem mesmo seu autor. Estava em jogo a saúde mental de seu juiz, já passado dos 70 anos, cujo comportamento na corte despertou no promotor Cutter a suspeita de que ele estaria "gagá", comprometendo os casos que julgava ou viria a julgar.

Chamou a atenção de Cutter o fato de o juiz olhar o tempo todo seu laptop para pronunciar alguma palavra ou decisão. Ele percebeu que era a assistente do juiz que passava todas as informações para ele online. Ou seja, ela até mesmo decidia por ele!!

Cutter, em atitude eticamente louvável - já que, mesmo com decisões a seu favor, ele fez questão de levantar a lebre - tentou em vão fazer o juiz reconhecer suas dificuldades e retirar-se da atividade. Ele queria evitar o constrangimento de desmascarar sua senilidade em público. Mas o juiz argumentou: "Que farei, se sou viúvo e meu filho é um viciado em Vegas?" Ele então não encontrou alternativa senão tramar com a advogada de defesa uma técnica que fizesse a assistente do juiz ter de depor como testemunha. Ou seja, a fonte de informação virtual do juiz secara!! Aí, sim, o constrangimento foi geral, porque ele buscava em vão orientações na telinha de seu laptop.

Depois disso, deram uma licença médica ao juiz. Na despedida ao procurador McCoy (personagem mais antigo em ação), o juiz lembrou-se do nome dele, de fatos muito antigos e, na saída: "Então,..... fulano quem mesmo?????"...

Quem quiser ver o episódio, deve reprisar na tarde de sábado (5), na Universal (canal 43 da Net). A série passa toda segunda, 23 horas.

6 comentários:

Luis Biason disse...

Olá Laila,

Bem legal seu blog. Também curto seriados e assistia muito desenhos também. Hoje em dia minha "novela" das 20:00 horas é assistir House. Gosto dos diálogos e principalmente que as tramas saem do óbvio tradicional.

Também gosto Law & Order Special Vitms Units, apesar do enredo basear-se num tema bem pesado.

Bem, não quero falar muito para deixar para os outros dias.

Boa sorte e bjs.

Luis Biason

Nanete Neves disse...

Bem vinda à blogosfera, Laila! Ela precisa de gente especializada em determinados assuntos e que aprofunde os temas. Como você é uma pessoa muito bem informada e uma consumidora crítica de cultura, tenho certeza que será um sucesso. Quanto aos seriados de tv, sobretudo os americanos, eles seguem sempre uma fórmula que não falha! Dois atos e pau! tá resolvido...Mas diverte. Sucesso aqui. Virei visitá-la sempre.

Laila Guilherme disse...

House também é uma série de que gosto, e qualquer dia vou abordar, logo que começarem a passar episódios inéditos, provavelmente em outubro.

Novaes disse...

Esses seriados de tv viciam mesmo! Curto muito o csi!! Mas os que gravo e não perco um capítulo são: Medium e 24hs. Passei a gravar Greys anatomy por causa da minha filha que na época estudava medicina e adorava a série.

Luis Biason disse...

Olá ... olá !

Outroassunto que deve ser tratado é a trilha sonora do CSI. Claro que falo isso, pois adoro The Who, escolheram três músicas a dedo para o Miami, NY e Las Vegas.

tia clara disse...

House é o vício da Fê (genérica). Acho que vocês duas fariam um blog só sobre esse seriado... rs Laila, encantada com a salinha. Não saio mais daqui...rs Beijos,querida.